quinta-feira, 29 de outubro de 2009

E eu vi This Is It...

Estreia do documentário sobre os ensaios da última turnê de Michael Jackson revelam um artista comprometido com os fãs e apaixonado pela ideia de produzir um show memorável...


Quando Michael Jackson morreu, no último mês de junho, tão chocante quanto a sua morte eram as informações que davam conta de um artista acabado, doente física e mentalmente, falido e sem condições de cumprir a extensa agenda de 50 shows da última turnê. Não parecia, sem dúvida, um desfecho à altura do Rei do Pop...
Mas eis que, passados quatro meses da morte de Michael, o mundo pode ver o astro no pop de volta aos palcos pela primeira vez em 10 anos em This Is It. Fui conferir o filme ontem e o que se vê, meus caros, traz sérios prejuízos à imagem de artista acabado que tanto quiseram fazer crer que correspondia à realidade! Na telona, Michael ressurge no comando da situação, interferindo - enfaticamente - em cada um dos detalhes da produção do show: da escolha dos bailarinos ao momento de virar de frente para o público antes do início de mais uma canção. Lá está ele: Michael, mais rei do que nunca!
Além da atmosfera de making of, que revela a inquestionável grandiosidade dos shows que Michael não pôde fazer, This Is It oferece ao público momentos em que o artista está criando. Alguns são até engraçados, como quando Michael diz ao diretor musical que a música "precisa ficar um tempinho em silêncio" e os dois travam uma curiosa discussão sobre "o que está na cabeça" do cantor. E Michael explica: "Quero que os fãs ouçam o que eles ouvem no disco! A canção que eles ouviram e gostaram!". O rigor e o compromisso em fazer um grande espetáculo levam a uma das frases mais interessantes do filme, dita por um dos músicos. Para ele, Michael é um perfeccionista, e "isso é raro entre os artistas do pop". Se todos - ou muitos - parecem apenas interessados em fazer o varejão da música comercial, Michael Jackson se cobra - e cobra a todos da equipe - por mostrar sua arte do jeito que ela conquistou o mundo. Queria, certamente, reconquistá-lo...
O filme também mostra que a voz do cantor estava no lugar, embora ele deixe claro que estava pupando seus recursos vocais para "quando precisasse cantar de verdade". Uma economia que não impede alguns arroubos na finalização de I Just Can't Stop Loving You, executado em dueto com uma de suas backing vocals. Dueto que leva ao delírio a plateia de dançarinos e técnicos que testemunhavam os ensaios. Um belo momento!
Por falar na equipe, o filme também oferece um panoram do que significou para todos aqueles profissionais a possibilidade de dividir o palco com Michael Jackson. É a "família" do artista, como ele mesmo exalta numa das cenas de reunião com a equipe. Uma família que parecia unida em torno de um mesmo e grandioso objetivo.
This Is It - a turnê - seria um sucesso? É bem provável que sim! Os ingressos para as 50 apresentações em Londres estavam esgotados e o requinte da produção estava à altura de tudo o que Michael Jackson representa para a história do pop mundial. A força da produção e do artista em cena novamente poderiam, inclusive, devolver a Michael o lugar de destaque na música que lhe foi tirado pelos escândalos e pelas bizarrices que, infelizmente, tomaram mais espaço em sua vida que a arte. Infelizmente, o Rei do Pop não viveu para reassumir seu trono. Mas deixou aos súditos um belo e afetuoso presente: This Is It deixa claras as razões que levaram o menino nascido em Gary a se tornar o artista mais famoso, mais talentoso e mais influente da música pop em todos os tempos: dentro do que se propunha a fazer, Michal Jackson sempre foi genial...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Sobre o Mais Você de ontem...

Todo mundo gosta de falar mal quando Ana Maria Braga dá uma de suas deslzadas - e me incluo nesse time. Mas, como admirador do estilo franco e espontâneo da loira, não posso deixar de elogiá-la pela entrevista que ela fez com o pai de um jovem, dependente químico, que, num surto, matou a namorada. Esse tipo de entrevista é muito difícil! Mas o homem, mesmo devastado pela tragédia, foi "conquistado" por Ana Maria e deu um sincero e comovente depoimento. Criticou a hipocrisia da sociedade - que faz olhos de mercador para as grandes discussões envolvidas no debate sobre a dependência química - e falou, inclusive com o olhar, da imensa dor que sente pela tragédia que se abateu sobre a sua família e sobre a família da jovem que o filho assassinou.
Ana Maria foi acolhedora, soube extrair o "melhor" que o entrevistado podia dar. E o fez sem descambar para o sensacionalismo ou para a pieguice. Embora estivesse visivelmente tocada pelo tema, fez uma entrevista de primeiríssima. Eu, no camarim, fiquei realmente impressionado.
Pra quem não viu, aqui vai o vídeo...

Ponto pra loira! Ponto pra essa mulher que arrebenta sempre que é mais...ela!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Globo vê Fantástico entrar em crise...

Li que o Fantástico de domingo foi mal de audiência. Para os padrões globais, 16 pontos no horário nobre do domingo sinalizam para uma tragédia. Sobretudo quando a emissora vê sua principal concorrente liderar por mais de uma hora...
Não sou um especialista em televisão, sou só mais um operário a trabalhar dentro desse veículo fantástico - sem trocadilho - mas acho que o que levou o Show da Vida à crise foi a sistemática perda de espaço do jornalismo. Se antes o Fantástico era referência para grandes reportagens, denúncias e furos, hoje ele se tornou uma colcha de retalhos sem a menor identidade; uma espécie de árvore de Natal onde todo mundo pendura o que cismar. E tome quadros de humor (sem graça!), realities bobocas e pautas repetidas - ontem, pelo segundo domingo seguido, o programa falou do destino dos ex-participantes do Big Brother...
Ou seja: o programa deixou de ser Fantástico. E, do jeito que tá, fica difícil ter uma audiência fantástica...

domingo, 25 de outubro de 2009

Amoroso sono...

E no escuro da noite, teço um cobertor pra te aquecer. Canto pra teu sono chegar e, quando ele vem, vigio, um a um, os teus sonhos. Protejo-te dos dragões e das serpentes, amparo teu corpo cansado das lutas e é meu o braço a te salvar da queda do penhasco. Quando o deserto é o cenário dos teus devaneios noturnos, faço as mãos em concha para te refrescar com um gole d'água.
Pura. Cristalina.
Como o meu amor...
Vejo você. Velo você. Passo as horas a te olhar, incansável. Sorrio dos movimentos involuntários que o sono provoca e, o tempo todo, acarinho teus cabelos. Quando o teu sono parece mais agitado, canto em teu ouvido, baixinho, que tudo está bem e tranquilo no mundo aqui fora. E que o sol ainda não está a brilhar no céu...
Porque o sol só gosta de brilhar quando tem a tua companhia aqui na terra...
Quando acordas, sou imprestável. Cansado, exausto. E vou dormir com a mais bela cena que o mundo já produziu: o teu despertar. O abrir dos teus olhos. E sua boca, doce e sorridente, a me desejar um bom dia...

sábado, 24 de outubro de 2009

Donatella Versace é musa da beleza interior!!!

Olhando essa foto, alguém tem dúvida do título? Se tiver, dê uma olhada nessa outra, publicada aqui no B@belturbo em dezembro do ano passado.
Na boa, olha pra essa foto e fico me perguntando o que se passou na boca dessa senhora! E acho muito louco que, na busca da beleza perfeita, tanta gente acabe se deformando de uma maneira incontestável...
Só gostaria de saber se o cirurgião plástico dela se orgulha da "obra"...

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 71

Esse ano, nas férias, visitei a Itália e encontrei uma placa bem curiosa na entrada do Museu Vaticano. Publiquei aqui.
Dia desses, Amanda Hora, fiel leitora e comentarista do blog, enviou mais uma dessas enigmáticas plaquinhas pra HotLine do blog. Vejam só:

Alguém aí tem um palpite sobre o significado dessa famigerada placa, hein? Amanda acha que é algo como: "é proibido estacionar um avião na garagem!"...rs!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Maria Bethânia celebra Amor, Festa e Devoção...

Na noite de ontem, o Canecão lotado conferiu a estreia do novo show de Maria Bethânia. Sob forte expectativa, os fãs da cantora baiana - que fizeram os ingressos para os três shows se esgotarem em menos de uma semana - puderam, enfim, ver, ao vivo, a cantora interpretando as músicas de seus recém-lançados discos, Tua e Encanteria.
Embora não seja compositora, Bethânia é a mais autoral das cantoras brasileiras. Dona de uma voz única e de um dom sem igual para dar sua leitura às canções que escolhe para cantar, a Abelha Rainha tem se especializado, ao longo dos seus mais de 40 anos de carreira, a garimpar pérolas para o seu repertório. E não foi diferente dessa vez! Afinal, quem mais teria a autoridade para unir a delicada Tua, composta por Adriana Calcanhotto, aos versos do refrão de Vai dar namoro, de Bruno e Marrone, num mesmo show? Quem mais, se não a cantora que Santo Amaro mandou para mudar a história da música no Brasil, poderia encontrar uma música tão forte e arrebatedora quanto Você Perdeu? - inédita que fez o Canecão explodir em aplausos. Que outra intérprete pode se dar ao luxo de cantar Explode Coração sem qualquer acompanhamento além do caloroso coro da plateia? Só Maria Bethânia, prezados.
Se soube ser delicada e doce na escolha das canções de amor, sobretudo ao entoar Queixa, que seu irmão Caetano tornou famosa; Bethânia também soube louvar a todas as devoções. Já no início do show, festejou Santa Bárbara, a dona das rosas vermelhas - e eram muitas as pétalas sobre o palco. Também deixou claro que foi Feita na Bahia, e saudou toda a Linha de Caboclo - nessa canção, como em algumas outras, valendo-se do auxílio de um papel que trazia a letra impressa. Todos grandes momentos do espetáculo!
E festa também não faltou! Marcando o ritmo nas palmas, o público se deliciou especialmente com Coroa do Mar, Ê Senhora e Saudade Dela - todas extraídas de Encanteria.
Na minha opinião, o primeiro ato de Amor, Festa e Devoção soa mais coeso, mais vibrante e mais interessante. No segundo, as músicas mais lentas predominam e, em alguns momentos, o show parece arrastado. Mas um grande momento é quando Bethânia canta Drama. E o coro espontâneo do público reaparece em É o amor, o maior hit da carreira de Zezé de Camargo & Luciano.
Para encerrar a noite, Bethânia novamente se vale do papel em punho para ler Noite dos Mascarados, um dos clássicos de Chico Buarque. A plateia, uma vez mais, vai ao delírio e arremessa sobre a cantora pétalas de rosa. Um justo reconhecimento por mais esse belo espetáculo, que certamente passará por ajustes de roteiro, mas já nasce como mais um clássico para a longeva carreira da cantora.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Viver a Vida segundo os leitores do B@belturbo...

Dia desses eu escrevi aqui algumas impressões sobre o ritmo pra lá de arrastado da novela das oito. Pretensioso, cheguei até a sugerir um capítulo no melhor estilo Manoel Carlos...
Mas parece que a luz amarela acendeu nos bastidores da dramaturgia global. É fato: nessa semana, a novela das oito, tradicionalmente o programa mais assistido da televisão brasileira, deu Ibope menor que a novela das sete. Como diria a personagem de Caras & Bocas, "é a treva!".
Preocupados com a saúde da trama de Maneco, alguns leitores já começaram a se manifestar. Luciana Ribeiro, amiga e colega do blogueiro aqui, enviou - por sms!!! - a mais bombástica das sugestões: pra ela, a novela só vai bombar mesmo se Helena e Luciana (a da ficção, claro!) aproveitarem o clima zen da viagem à Europa e...se pegarem! É isso mesmo: Luciana aposta no sucesso de um romance entre Alinne Moraes e Taís Araújo, deixando Zé Mayer na pista...
E você, prezado leitor? Solte o Maneco que existe dentro do seu eu e mande a sua sugestão para fazer a novela das oito bombar! Do contrário, sugiro mudar o título para Viver a Sobrevida...

PS.: Ao ver Helena zanzando por Petra, Bia - filha de Luciana, minha amiga e colega - saiu-se com essa: "Eu conheço esse lugar! É na Índia!". Ou seja, gente, a coisa é mais grave do que se imagina: a novela velha já acabou e a menina nem percebeu! E olha que, ao que me consta, Helena nem tava de sári!!!
Cadê a história dessa gente do Leblo, seu Maneco???

Maromba feelings...

Sala de ginástica. A turma se prepara para o início de mais uma aula de power jump - o famigerado exercício feito sobre camas elásticas. Um aluno, iniciante, pega sua cama e posiciona no local escolhido. E é cutucado por outro aluno, veterano no esporte:
- Não coloca a sua aí não! Vai me atrapalhar...
Estranhando o argumento do marombado, uma vez que havia espaço suficiente entre os dois, o calouro perguntou:
- Ãhn?
- É que eu preciso me ver no espelho! - justificou-se o Huck da canela fina.
O principiante olhou pro fortinho, olhou pro espelho e, rindo, se afastou. Passou boa parte da aula sem fôlego, rindo da maluquice dessa estranha espécie que habita as academias...
PS.: Foi comigo não, hein? Mas, como diria o Juca Pirama, "meninos, eu viiiiii"!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Outro caso de polícia...

Não, esse não foi comigo. Mas é como se fosse. Ou melhor, de certa forma, creio que tenha sido com todos nós! Isso porque, como cidadão, julgo aviltante ler que policiais militares liberaram os assassinos do coordenador do AfroReggae segundos depois do crime e que, além disso, não prestaram socorro à vítima.
Sei que esse tipo de conduta não traduz o comportamento padrão da corporação. Mas é preciso que nossos governantes tenham a coragem de assumir que é fundamental rever o papel, a formação e os procedimentos adotados pelos policiais. E, mais que isso, é urgente que toda a sociedade brigue por isso! Essa instituição é nossa! Devemos zelar por ela! E lutar para que seja cada vez melhor.
Durante minhas últimas férias, fiquei impressionado com a educação e o cuidado com que os policiais de Madri tratam os cidadãos locais e os turistas. Passeando pelas ruas da cidade espanhola, temos a certeza de que estamos protegidos. Madri, todos sabem, perdeu para o Rio o direito de sediar os Jogos de 2016.
Aqui, no Centro do Rio, o coordenador do AfroReggae foi assassinado. E nem preciso dizer que é difícil alguém se sentir seguro por algumas das principais ruas da cidade. Ou mesmo em toda a cidade maravilhosa...


Dá pra mudar isso em sete anos?

Caso de polícia...

Todos os meus amigos sabem de como sou certinho com os compromissos que nós, cidadãos, temos. Pago minhas contas e impostos em dia, sigo o que a legislação determina e busco ter atitudes responsáveis, o que inclui ser o motorista da turma quando voltamos das noitades de curtição. Não bebo, não fumo, não uso drogas, de forma que não tenho motivo algum para temer o exame do bafômetro.
Mas falho. Sou humano. E esqueci, completamente, de agendar a vistoria anual do meu carro. Atribuo a falha à total falta de divulgação do Detran em relação ao seu calendário anual...
Enfim, ontem, na volta do show de Preta Gil, meu carro foi parado por policiais. Eram quase duas da matina e, apontando revólveres na minha direção, eles me mandaram parar. Estávamos em frente a uma das comunidades recentemente pacificadas aqui no Rio. Apesar do nervosismo ocasionado pelo fato de ter dois revólveres - ou pistolas, sei lá! - apontados para mim, mantive a calma, parei o carro, desci e perguntei qual era o problema.
O policial pediu a documentação do carro e a minha carteira de motorista. Entreguei tudo a ele. Foi quando ele me pediu o documento relativo ao ano de 2009. Que só é emitido depois de se fazer a vistoria anual. Documento que, portanto, eu não tinha. Argumentei que o IPVA estava pago. Ele me pediu o comprovante. Achando que iria resolver o problema, peguei o pedaço de papel onde todos os dados relativos ao pagamento deviam estar impressos e, pasmo, vi que a tinta tinha se apagado completamente!
Foi quando o policial militar "cresceu". Disse que aquele não era o comprovante, que seria um outro papel. E, sabe-se lá o motivo, passou a me tratar como um suspeito: revistou todo o meu carro, a minha mochila e fez questão de olhar até o meu laptop. Apesar de irritado, mantive a calma o tempo todo. E, no fim, ele me devolveu a documentação e, com desdém, disse:
- Você está me enganando, o IPVA não está pago! Mas vou te liberar...
- Não, não! O senhor é que está enganado! O IPVA está pago sim!
Entrei no carro e voltei pra casa. Nem preciso dizer que fiquei indignado com a postura do policial diante dessa "falha" minha. Ao chegar em casa e conversar sobre o assunto, o que ouvi que "tinha dado sorte por ser um policial 'honesto', que não me extorquiu ou tentou fazer algo pior".
É duro!
Hoje cedo, liguei para o Detran e agendei a vistoria anual para amanhã. Comentei o caso e o atendente confirmou minha suspeita: o policial poderia ter checado, pelo rádio, que o meu IPVA está pago desde antes do vencimento. Ou seja: por mais "honesto" que tenha parecido, toda a movimentação dele não teve outra razão de ser se não a de me intimidar.
Não conseguiu. Mas me irritou! E me fez ver que, para os Jogos de 2016, temos muito o que avançar. Afinal, não é desejável e nem admissível que a população de uma cidade olímpica, tão habituada a sentir medo, tema, também, os homens da lei...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Perguntar não ofende...

A quantas anda a tal da lei antifumo aqui no Rio, hein? Chegou do show da Preta Gil fedendo a cigarro, de tanta gente fumando dentro da boate. E fumando váááários tipos de cigarro, se é que vocês me entendem...
Um saco!

E Preta Gil grava seu primeiro DVD...

Abertura do show: feliz, cantora celebra com seu fiel público o sucesso de show que está há três anos em cartaz...


Depois de três anos lotando as boates moderninhas com a sua Noite Preta, a cantora cumpriu a promessa e registrou o show na The Week, a casa que tornou célebre a mistura de espetáculo de música e festa comandada por Preta. E acertou na medida: o fiel público reconheceu o gesto da cantora e, mesmo numa noite de terça-feira, lotou a boate para conferir a gravação.
O show foi um pouco menos caloroso que o habitual. E aí não vai nenhuma crítica à cantora: gravações de dvd, meus amigos, sempre acabam comprometendo o ritmo das apresentações. Ainda mais em tempos em que a tecnologia dos telões de leds - adotados por 10 entre 10 artistas - mostra tantas falhas. Aliás, fica a pergunta: por que insistem com os leds se eles costumeiramente dão pau, hein?
A espontaneidade de Preta Gil também ficou limitada e, demonstrando total interação com seu público, ela logo anunciou que os (habituais) palavrões ficariam de fora do roteiro dessa vez. Do contrário, alertou, "vai ser o primeiro dvd com piiiiiiii da história". A plateia, claro, morreu de rir.
No quesito som, a The Week deixou a desejar. Em alguns momentos era simplesmente impossível ouvir o que Preta cantava. Mas todo o irreverente repertório esteve lá: dos pagodes baianos ao Baba, Baby; de Paralamas do Sucesso a Xuxa. Sem falar na homenagem à apresentadora Angélica, que estava num dos camarotes. Fora do roteiro, Preta entoou versos de Vou de Táxi. E o público, claro, embarcou.
O momento mais bonito do show foi a releitura de Drão, com três gerações da família Gil no palco. Gilberto, Preta e Francisco (filho dela), no entanto, emocionaram o público mais pela delicadeza do momento do que propriamente pela beleza do registro.
Ana Carolina foi a outra convidada da noite. Juntou-se a Preta em Sinais de Fogo, composição da mineira gravada pela filha de Gil. E as luzes vermelhas deram o tom caliente do número, que contou com gritaria fervorosa das moças da plateia, as cantoras dançando juntinhas no palco e, no fim, um beijão das duas.
Preta brincou o tempo todo, divertiu o público nos intervalos entre as músicas e aparentava estar realmente muito feliz. Não é pra menos. Noite Preta pode não ser uma revolução em termos de show, Preta pode não ser a maior cantora da face da terra, mas é, sem dúvida, dona de um estilo próprio e de um fã-clube que saberá valorizar o registro desse já vitorioso show.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

MEDO: Lá vem a bateria da Mocidade Independente...

Acabei de ver uma foto de Elza Soares, eleita Madrinha da Bateria da minha escola de samba, a Mocidade Independente de Padre Miguel. Compartilho a imagem com vocês, estimados leitores:


Diante de tal registro, não sei bem explicar o motivo, aflorou em minha mente a imagem de uma outra popularíssima estrela brasileira. Que atende pelo nome de Regina...


E quem não tem?

Ainda a biografia de Michael Jackson...

Quem acompanha o B@belturbo sabe que comecei a ler a história do Rei do Pop assim que a morte dele surpreendeu o mundo, no último mês de junho. Li a história incrível devagar, assumo, mas sem peso na consciência pela lerdeza: são mais de 600 páginas - e isso porque a edição que tenho relata os fatos até 2004.
A leitura oferece um bom panorama da vida, da obra, dos escândalos, da genialidade e de todo o sofrimento de Michael Jackson. Tudo superlativo. Tudo incrível. No sentido de realmente não se poder crer! Um garoto negro que canta com sentimentos de um adulto experimentado no amor. Um jovem que desponta para o sucesso, deixa os irmãos para trás e se torna o maior popstar de todos os tempos. Cresce. Aparece. Enriquece. Embranquece. Choca. Acusado de molestar crianças, segue aparecendo, em público, em situações pouco convenientes para um suspeito de tais atos. Tem filhos dos quais se duvida que seja, de fato, pai. Tem mulheres das quais se duvida que, de fato, tenha sido homem. Tem dúvidas. E alimenta todas as dúvidas do público de todo um planeta. Que história ímpar esse cara teve!
Pra mim, o livro só erra - e erra feio - na parte final. Diante das duras acusações sofridas por Jackson no início da década, J. Randy Taraborrelli se arvora a emitir opiniões, a aconselhar e, em alguns momentos, a julgar o biografado. E esses, pra mim, não são atrativos admiráveis numa biografia. Mas quem poderia esperar um livro convencional quando o assunto é a vida de Michael Jackson, não é?
Recomendo. Aos fãs e a todos que desejarem conhecer (muit0) mais sobre a sensacional história do Rei do Pop.
E que venha This is It, o filme...

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 70

A Universidade Estácio de Sá lançou um curso para formar pessoas interessadas no Twitter. É isso mesmo, meus amigos! No curso, o aluno pode aprender como enviar mensagens diretas e, pasmem, a postar comentários!!! Na quarta unidade, a mais avançada, os estudantes aprenderão a...tcharan: postar fotos no microblog!!!
Não é incrível?
É! É incrível!
Ah...a pergunta que não quer calar? É essa: será que os funcionários da Estácio trabalharam hoje, no dia do comerciário???

PS.: Mas um pouco e esse seria o post de número 71 da série. Acho que seria mais apropriado, não?
PS2.: Soube do curso, olhem que ironia, via twitter. Agradeço às antenadíssimas @suellenanalia e @Hora_Amanda que tuitaram e me chamaram a atenção para essa pérola da educação brasileira...

Eu, o torpedeado...

Hoje cedo eu recebi um sms da minha operadora de telefonia móvel. Era uma oferta de uma daquelas promoções incompreensíveis que essas empresas fazem, com descontos que nos fazem notar o quanto os preços - cobrados fora das promoções - são abusivos.
A tal mensagem me oferecia a possibilidade de, por meio de um cadastro, falar até 20 vezes mais, sem que isso fizesse crescer as minhas despesas. O cadastro, como nada nessa vida é fácil, devia ser feito por meio do envio de um torpedo. Como economia pouca é bobagem, embarquei no papo furado e enviei o tal sms...
Ouvi, em seguida, uma gravação afirmar que eu receberia, em 24 horas, um outro torpedo, confirmando o ingresso na promoção. Desliguei e voltei ao trabalho. Três minutos depois, recebi o tal torpedo de confirmação. Olhei e, atarefado, voltei aos meus afazeres. Cinco minutos depois como manda a lei, a operadora me mandou um novo torpedo, com o número de protocolo que indicava a operação. Foi quando eu dei a história por encerrada, certo de que estava, desde então, apto a falar até 20 vezes mais. Porém, caríssimos, só eu dei a história por encerrada! Explico: de uma e meia da tarde até dez minutos atrás eu recebi SETE torpedos, todos bombardenado o meu ingresso no rol dos que podem falar até 20 vezes mais sem pagar por isso. Sete mensagens idênticas, uma a cada hora!!! Não é incrível?
Acho que alguém no call center da operadora deve participar de outra promoção, daquelas que oferecem um número ilimitado de torpedos para enviar a quem você quiser! Só isso explica, né?
Na boa, tô MORTO de tanto ler a mesma mensagem chata...! Quem manda não seguir o ditado que diz que do céu só cai chuva?

domingo, 18 de outubro de 2009

O último show da turnê...

Em cena, os aplausos preenchem todos os espaços da casa de espetáculos. Os olhos cintilam, os flahes pipocam por todos os cantos. Agradece. Agradece a presença de todos em mais um show, o último da turnê. A emoção lhe domina e seus sentidos parecem tomar conta de seu corpo, de cada um dos seus movimentos. A plateia aplaude efusivamente...
É quando seus olhos passeiam pela primeira fila. Na penumbra, avista algumas das pessoas mais importantes em sua vida. Os que lhe fazem encontrar a força nos momentos de fraqueza. Aqueles com quem divide as glórias e as dores de ser quem é. E ali, naquela primeira fila, no meio de tantos rostos amados, encontra um. O mais amado de todos. Aquele rosto de quem faria tudo para lhe alegrar, para lhe proteger, para lhe amparar. O rosto do seu amor. Do seu grande amor.
Em meio aos aplausos, ainda ensurdecedores, sentiram que estavam, de algum modo, conectados. Olhavam-se e se sentiam próximos como nunca. Como sempre. Como sempre estiveram ao longo daquela trajetória bonita, em cada dia que se empenharam para construir uma relação maior e mais verdadeira que todas as que enxergavam ao redor. Agora, tanto tempo depois, não tinham mais uma relação dessas que as pessoas gostam de dizer que têm. Mas tinham a relação. A que quiseram e fizeram.
No palco, o astro agradece uma vez mais e caminha na direção daquele olhar amado. Estava emocionado e a sensação de alegria ocasionada por aquele encontro aumentava a cada passo. Senta-se na beira do tablado, olha para trás, faz um sinal para os músicos. Respira fundo e, olhando para aqueles olhos, começa:

Eu não me acostumo sem seus beijos
E não sei viver sem seus abraços
Aprendi que pouco tempo é muito
Se estou longe dos seus braços

E por isso eu te procuro tanto
E te telefono a toda hora
Pra dizer mais uma vez `te amo
Como estou dizendo agora

Faço qualquer coisa nessa vida
Pra ficar um pouco do seu lado
Todo mundo diz que não existe
Ninguém mais apaixonado

Meu amor, você é minha vida
Sua vida eu também sei que sou
Cada vez mais juntos
Quem procura por você
Sabe onde estou

Olha, eu te amo tanto e você sabe
Sou capaz de tudo se preciso
Só pra ver brilhar a todo instante
No seu rosto esse sorriso

Faço qualquer coisa nessa vida
Pra ficar um pouco do seu lado
Todo mundo diz que não existe
Ninguém mais apaixonado

Meu amor, você é minha vida
Sua vida eu também sei que sou
Cada vez mais juntos
Quem procura por você
Sabe onde estou

Olha, eu te amo tanto e você sabe
Sou capaz de tudo se preciso
Só pra ver brilhar a todo instante
No seu rosto esse sorriso

Termina de cantar a música de Roberto Carlos com os olhos marejados. Mas traz um sorriso no rosto. O mesmo que encontra ali, na fila do gargarejo. Agradece a todos pela presença, pelos aplausos e, com a voz um tanto embargada, resolve dizer a única verdade que trata como absoluta:
- Não tenham, jamais, vergonha de falar dos seus sentimentos! Nunca! Sentimento guardado não é nada, passa, a gente esquece! Sentimento só existe, de verdade, quando a gente fala dele! Muito obrigado!
Os aplausos aumentam ainda mais - àquela altura, o público aplaudiria qualquer coisa que dissesse - e ele se vira uma vez mais na direção daquele olhar:
- Eu te amo, viu? E estarei sempre do seu lado!

Silvio Santos, Ronaldo e a nostalgia de um blogueiro...

O homem do Baú é a maior personalidade da televisão brasileira há mais de quatro décadas. E, vez em quando, nos mostra porque carrega o título de ser o maior animador de auditório do Brasil. Ao receber o craque Ronaldo em seu programa esta noite, Silvio fez a festa. Fez piada, entrevistou e, homem de negócios que é, aproveitou pra fazer um belo merchandising das empresas de seu grupo, que patrocina o Corinthians.
A audiência reagiu e o Programa Silvio Santos chegou a liderar a audiência durante os momentos em que Ronaldo esteve na tela. Tudo sem grandes apelações, sem grandes recursos de produção. Apenas baseado na presença do jogador de futebol e no incomparável poder de comunicação de Silvio Santos.
Assisti e me diverti. E lembrei dos velhos tempos em que, aos domingos, Silvio Santos reinava absoluto nos domingos aqui de casa. Eram outros tempos, de vida mais simples, com uma única TV, que ficava na sala. E tudo o que se fazia aos domingos era pontuado pelos programas animados pelo Silvio. Lembro de todos: do Qual é a Música ao Show de Calouros, passando pelo Topa Tudo por Dinheiro. Acho que todo mundo tem na memória alguma situação, algum momento associado à figura do maior comunicador da televisão brasileira. Você também tem?
Enfim, deu saudade...

Da série: "a luz no fim do túnel é um trem vindo pra cá..." 37

Navegando pelo infinito mar da grande rede, acabei me deparando com a notícia de que Rodrigo Faro, apresentador da Record, quer voltar a cantar.
Espero que os amigos dele, a família, ou mesmo os jurados de Ídolos nos livrem dessa.
Torçamos, pois...

sábado, 17 de outubro de 2009

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 69

É destaque na home do R7:

"Conheça 11 grupos de pagode que são mais do que essenciais"

Li e achei a manchete improvável. Afinal, alguém aí conhece UM ÚNICO grupo de pagode que seja essencial???
Foi o que imaginei...

Guerra in Rio!

Acordar e descobrir que os bandidos derrubaram um helicóptero da polícia, pra mim, equivale a um tapa bem dado bem no meio da minha cara. E da cara de todos que, como eu, tanto amam essa cidade.
Fui para o trabalho ligado no noticiário e, quando cheguei, avistei ao lado da TV, na sede da Polícia Civil, algumas dezenas de policiais prestes a partir para o enfrentamento. Armados até os dentes, recebendo e dando instruções, tensos. Vi o tal do caveirão e ouvi o zunido do helicóptero blindado da polícia civil rasgando o céu pra lá e pra cá.
E pensei: o que mais falta acontecer nessa vergonhosa situação da segurança pública no Rio? Qual vai ser a tragédia a nos surpreender da próxima vez? E, claro, como sairemos do fundo desse poço no qual fomos atirados por governantes que, ao longo da história, deram as costas para os cidadãos e fizeram vistas grossas para o fortalecimento do crime organizado em nossa cidade?
Acabo de ver os principais telejornais noturnos e, como não poderia deixar de ser, o sábado de barbárie carioca foi o grande destaque. E notei que o tapa que me acordou ainda faz minha cara arder...
Até quando suportaremos?

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Jump: só pra constar...

Ontem rolou a segunda aula de ginástica sobre a cama elástica. E continuo sem decorar o nome da modalidade, bem como alguns dos movimentos que tenho que fazer em cima do equipamento.
Parodiando a música do Cauby, posso dizer:
"Pulei, puuuuleeeeeiiii, como é cruel pular assim..."
Mas, no fim da empreitada, o professor me parabenizou. E disse que fui melhor que na aula anterior. Sei não. Há grandes chances de ser pura retórica...

Viver a Vida segundo o B@belturbo...

Não acompanho a novela das oito. No horário, quando não estou no ar ou gravando, estou me preparando pra ir à academia. Mas, passado um certo tempo da estreia, confesso estar surpreso com a total falta de repercussão da novela das oito. Ou eu estou muito por fora ou, realmente, nada acontece na trama de Manoel Carlos.
Motivado por essa questão que, creiam, anda realmente me consumindo, resolvi aderir ao estilo do Maneco. E publico, aqui, a sugestão para mais um capítulo da novela. Mas lembro: serei totalmente fiel ao estilo do consagrado autor do folhetim...

Externa. Búzios. Helena dirige um conversível. Cabelos esvoaçantes. Ela buzina e dá adeus a um conhecido do tempo de pobreza. O jovem fala que viu a revista com a modelo na capa. Corta. Interna. Casa da mãe da Helena. Farta mesa posta. Todos comem. Helena chega e fala da estrada, bem asfaltada. Diz que o trânsito estava tranquilo. A mãe lhe serve uma fatia de bolo e suco de amoras. Helena come e diz que está delicioso. A mãe, emocionada, chora.

Roda a vinheta.

Externa. Leblon. Marcos dirige seu carrão importado. O celular toca. Ele atende no viva-voz. A secretária diz que alguém ligou e não quis deixar recado. Ele se distrai admirando a beleza de uma transeunte e não presta atenção no recado. Clipe com a música da Maria Gadú e gente bonita fazendo esportes pela orla. Corta para a casa da Lília Cabral. Ela está reunida com a Letícia Spiller e a Natália do Valle, as três à beira da piscina. Letícia fala do marido, que não dá no couro como antigamente. As três gargalham. Muito.

Intervalo.

Interna. Hospital. Bárbara Winehouse Paz vai se consultar com a médica e desiste. Na cantina, disfarçadamente, toma um vidro de desodorante. Corta. O gêmeo sacanacorre do gêmeo mala, que quer bater bele. Tudo porque o safado foi flagrado - no capítulo anterior - dançando um ritmo qualquer com Luciana Bocuda. Os pais dos gêmeos gritam, a la Caminho das Índias. Clipe. Imagens bonitas do Rio. Música da Gal Costa. Interna. Estúdio de TV. Camila Morgado fala qualquer coisa sobre o noticiário econômico. OBS.: fica a critério da direção escolher qual personagem vai aparecer vendo o programa dela. Não fará a menor diferença para o andamento da história.

Intervalo.

Rihanna, a irmã de Helena, chora no quarto com saudade do seu bandidão. Corta. Maria Luísa Mendonça chega à casa da mãe de Helena, em Búzios. Esbaforida. Ela vai pro quarto de Helena e fala que está sentindo falta de homem. Elas gargalham. Muito. Helena pega o telefone e liga para Marcos.

Depoimento de alguém "bem sofrido" encerra o capítulo.

Será que eu tô no caminho certo ou impus um ritmo frenético demais à narrativa, hein? Críticas e sugestões nos comentários, por favor!

A cueca vermelha do Suplicy!

Ok! Já não bastasse cantar no plenário, agora o senador - e pai do Supla - caiu na lábia da Sabrina Sato e se deixou fotografar nessa situação. Juro que não é caretice, mas não é exatamente esse o tipo de função de um senador da república que espero ter que explicar aos meus filhos um dia...
Cada uma, hein?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Carta aos mestres...

Dia desses, num almoço de família, encontrei um rosto familiar. Seria óbvio, não fosse o fato de que a dona do rosto não é minha parente. Era Sônia, uma professora de Ciências dos tempos do primário. Lá se vão uns 20 anos e fiquei impressionado com o fato de ainda lembrar dela com tamanha clareza...
Nunca fomos especialmente próximos, mas, na hora, percebi a razão que me fez guardá-la comigo por todos esses anos: numa de suas aulas, ao falar sobre o tema água, Sônia ligou um gravador e colocou para tocar uma fita cassete - sim, eu disse que faz 20 anos!!! Amanda Hora, por exemplo, nem devia ter nascido ainda... - com a música Planeta Água, do Guilherme Arantes. Lembro de termos ficado todos em silêncio, ouvindo a canção e impressionados com o prazer que aquele momento parecia despertar na professora. Foi, não tenho dúvida, um instante de comunhão. Único. Tão forte que sou incapaz de saber sobre o que tratamos depois. Mas ficou, num lugar empoeirado do meu cérebro, a imagem daquela professora comprometida em surpreender os alunos e oferecer uma aula diferente, rica e especial.
Encontrei Sônia e não tive coragem de cumprimentá-la. Bobagem dessa minha timidez! No finalzinho do dia, nós nos despedimos e, aí sim, trocamos umas breves palavras sobre aquele tempo. E eu perdi a chance de dizer à minha mestre como aquela cena, talvez até corriqueira, ficou marcada em mim...
Hoje, 20 anos depois, trabalho com e para professores. Viajo o país e conheço os mais variados tipos, ouço os mais diversos sotaques e sou apresentado a várias maneiras distintas de se pensar e de se fazer a educação. E vejo que, ao contrário do que parece ser o senso comum, há muitas Sônias espalhadas pelas escolas brasileiras! Pelas escolas públicas desse país! Sônias e Sônios comprometidos em criar, em contribuir, de fato e com qualidade, para a formação da nossa criançada. Profissionais que lutam diariamente contra os mais diversos obstáculos para, de alguma forma, ajudar a erguer as bases para uma sociedade mais justa e mais feliz. Profissionais que deviam ser o orgulho de todos nós!
A esses profissionais, hoje, mando um abraço fraterno. Aos que me assistem pela TV, pela internet e, de um modo muito especial, a todos que, cada qual a seu modo, contribuíram para que eu pudesse me tornar o homem que sou.
Feliz Dia dos Mestres!
E você, também tem um mestre inesquecível?
Comentaê!!!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Jumping to the future?

Contei aqui dia desses que voltei a malhar. Tem sido gostoso, tem ajudado a relaxar depois dos intensos dias que tenho vivido no trabalho...
Pois bem, minha cálega Bárbara Pereira está malhando comigo. E hoje resolvemos meter o pé na cama elástica e fazer uma aula de power jump. Aliás, não sei se o nome é power jump ou só jump. Mas o que importa é que, pra mim, devia ser punk jump!!! Sim, caros, foi muuuuito punk!
Antes, quando via o povo quicando em cima daquelas caminhas elásticas, dançando de um jeito meio engraçado, achava que aquelas aulas eram pra gente café-com-leite, que não consegue correr na esteira ou fazer as radicalíssimas aulas de spinning.
Achava...
Entramos no salão, cálega e eu, pegamos nossas camas elásticas e lá fomos nós. Sem exagero: no terceiro pulo eu já vi que o buraco era beeem mais embaixo! E senti todo o power de uma aula de jump. Pulava, arfava, suava que nem um cavalo e implorava aos deuses para que o ar chegasse rapidinho aos meus pulmões desprovidos de fôlego. Fôlego que, diga-se de passagem, eu perdia não só por conta do rigor do exercício, mas, também - e principalmente - pelas crises de riso motivadas pelos desencontros com as coreografias propostas pelo professor.
E por falar no professor, o cara é fera! Gente boa, atencioso e empenhado em motivar os novatos. Só não entendi porque, durante a aula, ele me dizia para ir mais devagar. Afinal, meus pulmões e meus batimentos cardíacos não me davam mesmo nenhuma outra opção!!!
Depois dos primeiros trinta minutos, já gostando daquela farra, comecei a sentir a musculatura bem contraída. Sobretudo no abdôme - sim, quem tem barriga aqui? Hein? Hein? - e, claro, nas pernas. Foi quando o professor, que eu já queria matar à essa altura, deu o comando para uma sessão de abdominais. E eu, então, comecei a sentir saudades dos pulos descontrolados sobre a cama elástica...
Foi uma experiência, digamos, lúdica. Que devo repetir outras vezes, na esperança de me sair melhor - e menos cansado - nas próximas vezes...
A grande ironia do destino está no fato de apresentarmos, Bárbara e eu, um programa chamado Salto para o Futuro. Em inglês, algo como Jump to the future. E foi lá, na redação, que uma amiga disse, tentando nos incentivar a ir para a academia:
- Vão malhar! Afinal, meu emprego também depende da boa aparência de vocês!

O que a gente não faz pra manter o emprego dos amigos, né?

Da série: "a luz no fim do túnel é um trem vindo pra cá..." 36

Depois que li na coluna do Flávio Ricco que Roberto Justus deve ter um especial musical (?!?!?) na programação de fim de ano do SBT, decidi: vou passar bem longe do canal de Silvio Santos em dezembro! Vai que eu dou o azar de sintonizar bem na hora, né?

Maitê Proença, os patrícios e o politicamente correto...

O mundo desabou sobre a cabeça de Maitê Proença hoje, depois que um vídeo de 2007, exibido originalmente no Saia Justa, foi descoberto pelos portugueses. Ao contrário do que houve há 509 anos, a descoberta não encheu de brilho os olhos lusitanos. Fazendo piada com o portuguese way of life, Maitê irritou os patrícios e foi chamada de preconceituosa. A pendenga repercutiu tanto que, hoje mesmo, a eterna Dona Beija gravou um vídeo, pedindo desculpas pela polêmica brincadeira.
Esse episódio dá a medida de como o fenômeno do politicamente correto tem se fortalecido nos últimos tempos. E de que como esse fato ameaça o humor. Isso porque, quando o assunto é fazer graça, reparem, em 99,9% dos casos, a piada gira em torno de rir de...alguém. E ninguém ri do que lhe parece igual. A gente - que é humano - ri do diferente. Sempre foi, sempre será assim! O limite, claro, é o bom senso.
No polêmico vídeo, Maitê não diz: "os portugueses são burros!". O que ela faz é rir dos procedimentos e dos costumes desse povo que, de fato, são muito diferentes dos nossos. E isso não faz deles menos ou mais importantes que nós. E quem não ri? E qual dos portugueses não ri do que considera excêntrico no comportamento brasileiro? O que Maitê Proença fez foi uma caricatura desses costumes, algo muito comum, inclusive, entre os que têm familiares portugueses...
Essa história tem, ainda, um outro dado. Que, ao menos pra mim, ficou claro: nós, brasileiros e portugueses, estamos muito distantes. E não há acordo gramatical que seja capaz de encurtar essa distância. É a distância da mágoa: da nossa parte, por termos sido colonizados, explorados e forjados -como povo - de um modo do qual discordamos profundamente; da parte deles, por terem sido deixados por seus governantes em momento tão duro de sua história e, assim, passarem a ver a criatura brasileira crescer, aparecer e superar o criador português.
Uma distância boba, que precisa ser superada, deixada de lado. Nesse dia, enfim, riremos, cá e lá, de todas as piadas, estereótipos e situações típicas de portugueses e brasileiros.
E você, o que acha?
Comentaê!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Vingança de Figurinista - PARTE VIII


Juro que gostaria muito de saber o que de tão grave o Jô Soares fez ao figurinista do programa. Sim, porque a combinação d gravata estilo "lona de circo" com o paletô de veludo VERDE equivale a uma bomba atômica lançada contra o bom gosto de qualquer sujeito...

Tô namorando!

Nossa paquera vem de longe. No início, fiquei meio assustado, entimidado com tudo o que você me oferecia. Mas não posso negar: você me seduziu desde o primeiro instante...
Quando estava meio perdido, optei pelos caminhos que me pareceram mais fáceis. Tinha medo do novo, do desconhecido. E, boboca, acabei deixando você de lado.
Agora, volto aos teus braços. E sou muito, muito feliz por você me aceitar sem mágoas, como quem não sabe das minhas andanças por aí. Recomeçamos do zero. Eu, você. Você, eu.
E o que me deixa ainda mais feliz é o alívio de saber que você não espera que eu lhe seja fiel...
Sim, amigos! Tô namorando! Tô namorando o Facebook.

Kiki, a cadela picareta...

Faz quase dois meses que a poodle Kiki, mascote da minha casa e desse blog, sofreu um grave acidente. Pra quem não lembra, resumo: ela foi fazer graça com uma vira-latas 3x3, tomou um safanão e teve o fêmur deslocado. Sim, leitor: a vira-latas Gretchen desmontou minha cachorrinha!!!
Desde então, Kiki vem se recuperando lentamente. Toma a medicação com (muita) resistência e, claro, aproveita todas as oportunidades possíveis para fazer manha. E, é claro, manca...
Ontem, num almoço em família, deu-se o milagre: como se nada tivesse acontecido e, pior, como se quisesse fazer presença para os convidados, a danada da cachorra passou a desfilar de um lado pro outro sem mancar. Isso mesmo, com o maior focinho de pau! Achei graça da situação e, obviamente, fiquei feliz com o restabelecimento da danadinha. Sobretudo por notar que a baba que gastei no veterinário não tinha ido por água abaixo...
Mas o pior estava por vir: não é que alguém sacou que, sempre que minha mãe está por perto, Kiki manca? Sim, leitor! Posso até jurar que ela chega a ensaiar uma cara de cadela-sofrida! Ou seja: depois de nove anos, descobrimos que, definitivamente, nossa cachorra é uma picareta!!!
Cada uma...

domingo, 11 de outubro de 2009

Norma é um micaço!


A Globo fez muita presepada pra promover a nova série estrelada por Denise Fraga. Alegava-se que a produção inovaria ao integrar a interatividade ao andamento das histórias vividas pela personagem-título.
Não vi a estreia, mas vi o programa de hoje. E chamar de inovação a interatividade proposta no programa é uma tremenda forçação de barra. Porque, sinceramente, até o finado Você Decide era mais inovador que essa malfadada Norma.
Denise Fraga para as cenas no meio e interage com a plateia. A ideia é que o povo, no estúdio, palpite sobre a vida da personagem e, assim, defina como ela deve agir diante de cada situação-conflito. O resultado me pareceu quase amador: uma edição confusa, cortes abruptos e uma narrativa completamente entrecortada, que esvazia a ficção e dificulta que a história possa fluir e, assim, prender o interesse da audiência.
A interpretação de Denise também não me agradou. A Norma soa meio imbecilóide, afetada demais. E o tom permanece mesmo durante a interação com o auditório...
Norma seria a aposta da Globo para enfrentar a segunda temporada de A Fazenda, da Record. Pelo visto, só seria. Se a meta é ter uma atração de apelo e bem produzida, seria bem melhor deslocar o Amor & Sexo da Fernanda Lima pras noites de domingo. Acho que daria mais samba....

sábado, 10 de outubro de 2009

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 68

Antes de cumprir o cunho indagador do post, uma constatação: nunca imaginei que essa série chegasse tão longe. Sinal de que eu devo ser mesmo um questionador...rs!
Bueno, ahora sí: li que a Marge Simpson será a capa da Playboy americana em novembro. Isso mesmo! Aquela boneca amarela e de cabelo azul. Nua! Na mais importante revista do gênero no planeta...
Na versão tupiniquim, a capa da Playboy de novembro será a escritora Fernanda Young.
E desses dois fatos emana a pergunta que dá título ao post: as mulheres bonitas estão mesmo em extinção???
Fica a dúvida. Alguém aí sabe o que está acontecendo?

Quem? Onde???

Todo mundo sabe que Madonna tá namorando o Jesus. Todo mundo sabe que Jesus era só modelo e que, de uns tempos pra cá, virou DJ. E todo mundo sabe que, por conta disso, Jesus vai tocar num Festival de Música do Ceará.
O site da Revista Quem também sabe - e publicou a notícia. Mas veja só que detalhe curioso:


Fostaleza??? Acho que a Quem deve estar lançando uma edição especial, chamada Onde?

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Quintas intenções na balada...

A luz pisca e o som está alto. Todo mundo se sacode, todo mundo é caça, todo mundo é caçador. É quando, enquanto o dj toca um setlist com o melhor do pior do funk, ela resolve ir ao banheiro. No caminho, sente quando ele puxa sua mão...
- Pra onde você vai me levar? - ele pergunta, todo se querendo.
- Ué...pra lugar algum! - devolve a moça.
- Sua mão é a mais macia que eu já toquei... - segue o galanteador de quinta.
- Eu sei! - responde a dona das mãos, secamente.
- Você é convencida, hein? - magoa-se o jovem.
- Não, eu apenas sei que minha mão é macia!
- Tudo bem - continua o garotão, encorajado por generosas doses de álcool - Qual é o seu nome?
Ela responde. Ele diz mais um gracejo qualquer, típico de quem não tem o que dizer e, ainda assim, se esforça pra agradar. E faz um pedido, com cara meiga:
- Vou dizer meu nome. Você promete que não vai rir?
- Prometo - concorda a moça, mais paciente que o mais paciente dos monges tibetanos.
- Meu nome é Morvan...
Pausa. Por alguns segundos, ninguém diz nada. Surpreso, ele esboça um sorriso e vai em frente:
- Nossa! Você não riu!
E ela, deixando de lado a paciência, encerra a questão e acaba com o climão:
- Não, não ri. Tenho pena, mas não ri...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Fazer aniversário é...

... a certeza maior do quão rápido passa o tempo.
... sinônimo de festa, de scraps, de e-mails e muitos telefonemas.
... um dia pra estar com as pessoas que a gente ama.
... um dia pra se fazer tudo aquilo que se gosta de fazer...
Fazer aniversário é tudo isso! Mas é, pra mim, tempo de pensar. Pensar no ano que passou e no que vem pela frente. Lembrar das alegrias, das tristezas e sonhar com coisas boas pra mim e para os que amo.
Fazer aniversário é, sobretudo, um dia de agradecer. Agradecer pela saúde, pelos infortúnios superados, pelas tristezas esquecidas e pelos problemas que não tenho. Agradecer pela vida que vivo, pela família que é minha, pelas pessoas especiais que encontrei, pelo prazer que tenho em trabalhar com o que gosto.
E fazer aniversário é dia de agradecer por continuar tendo mais motivos pra rir. Sempre! E por ter a sorte de me sentir confortável na minha própria pele.
Portanto, obrigado, turma! Por todas as alegrias vividas aqui, juntos! Pela energia boa, pelo carinho, pela parceria, pela companhia e por fazerem desse blog a extensão da vida leve que eu tanto gosto de levar...
E vamo que vamo!!!

Menina vilã de novela assusta MP do Rio...

Li a notícia agora, na Folha Online. E fiquei impressionado com o talento que alguns setores da Justiça têm de se ocupar do vazio. Agora querem dizer que a atriz-mirim Klara Castanho, de 8 anos, corre riscos de ter sua personalidade corrompida por estar interpretando uma vilãzinha na novela do Manoel Carlos.
As promotoras dizem: "Nem todas as manifestações artísticas são passíveis de serem exercidas por crianças e adolescentes. No caso em questão, uma criança de oito anos não tem discernimento e formação biopsicossocial para separar o que é realidade daquilo que é ficção.".
Discordo, excelentíssimas! E discordo de com força! Primeiro, creio com todas as minhas forças que as crianças sabem, sim, exatamente o que não é "de verdade". Basta conviver com elas pra saber o quanto elas sabem representar bem as ações de um universo todo delas, cheio de sonhos e de fantasias, onde tudo é possível. É o universo do "de mentirinha". É só notar que, mesmo com gerações e mais gerações de crianças brincando de polícia e ladrão, nem todas se tornam policiais. E, felizmente, também não são todas as que optam pelo mundo do crime.
Acho que, por trás dessa posição das promotoras do Ministério Público do Rio está uma crença muito arraigada no imaginário coletivo: a crença de que as crianças são sagradas, são seres puros e inocentes e sempre, sempre, são do bem. Só por serem crianças.
Adoro a gurizada e me divirto muito com essa turma! Mas, hipocrisia de lado, é muito claro pra mim que há crianças que são diferentes do que se convencionou achar ser "a sagrada criança". E, algumas, bem diferentes; com uma índole que favorece comportamentos violentos, agressivos, grosseiros ou intriguentos - como é o caso da vilã-mirim criada pelo autor da novela das 8.
Na boa, acho que o MP do Rio deveria se ocupar de outras discussões. Muitas podem ter menos repercussão que criticar o programa mais visto da televisão brasileira mas, certamente, podem ter um alcance e uma importância muito maior para o interesse coletivo.
E viva a garotinha tinhosa da novela das oito que, aliás, tá dando um show!!!
E você, o que acha dessa história?
Comentaê!!!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

França declara guerra ao Photoshop!

A notícia pode parecer boboca, mas é verídica! Vindo pra TV, ouvi na Bandnews que o parlamento francês estuda maneiras para regulamentar o uso do milagreiro software nas publicações da terra de Piaf. O objetivo não é proibir a utilização do programa, mas garantir que os leitores sejam informados da utilização dele. Quem não respeitar a determinação terá que arcar com multas na casa dos trinta mil euros.
Fico imaginando a Playboy dos novos tempos...
"Essa bunda, sem celulites, contém photoshop".
Ou ainda: "Essas pernas torneadas foram 100% tratadas com photoshop".
Já pensaram se essa moda pega?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Sobre os novos discos de Maria Bethânia...

Baiana lança dois discos simultaneamente. E, mais uma vez, oferece ao público o melhor da música em dose dupla...

Antes de tudo, devo dizer que cada vez me admiro mais pela capacidade de produção de Maria Bethânia. De sua geração, ela é, de longe, a cantora mais comprometida com a renovação da MPB e, sem que isso soe paradoxal, em apresentar aos fãs mais jovens os grandes compositores da história da nossa música.
Hoje, chegaram às lojas os mais recentes trabalhos de Bethânia: Tua e Encanteria. Tua tem sonoridade mais urbana e temática romântica. Ainda preciso ouvir muito mais: na primeira audição, no carro, cansado depois de um dia de trabalho e compras, cheguei a achar o disco um pouco monótono na primeira metade. Mas, além da canção homônima, fiquei fascinado por "Você Perdeu". Belíssima!!!
Mas foi a outra novidade de Maria Bethânia que mais me cativou! Encanteria é um discaço! Traz a maior intérprete da MPB em sua melhor forma, com um repertório que parece burilado para a sua voz. As modinhas, a viola, a fé, a emoção e os festejos divinos tão recorrentes na discografia da baiana surgem nesse disco de forma alegre, adornados por melodias requintadas e cativantes. É disco de samba, é disco de samba de roda, é disco pra ouvir batendo palma, dançando e saudando a todas as forças da natureza evocadas por Bethânia em canções como "Linhas de Caboclo". Mas Encanteria me conquistou mesmo na faixa 5: acompanhada pelo irmão Caetano e por Gilberto Gil, Bethânia homenageia Edith do Prato com "Saudade dela". Um registro em que os três cantores estão perfeitos e que, por si só, já valeria todo o disco...
Enfim, Maria Bethânia, mais uma vez, presenteia o público com dois grandes trabalhos. E o próximo presente chega em breve, com a estreia da nova turnê da cantora, no Canecão.

Vambora?

E o livro vai para...

A votação da enquete foi encerrada na madrugada de hoje. E depois de uma acirradíssima disputa, Luciana Chagas levou a melhor, com 56% dos votos. Parabéns, Lu! E parabéns pra Luciana Ribeiro, a outra finalista. Foi, de fato, uma grande disputa!
A vencedora precisa mandar um e-mail pra HotLine, com todos os dados do endereço. Assim, providencio o envio do prêmio logo, logo.
Essa foi mais uma promoção do B@belturbo!
E vamo que vamo!!!

domingo, 4 de outubro de 2009

Zeca Pagodinho leva blogueiro a uma constatação...

Diante de tanta concorrência de políticos e artistas que criam pérolas como essa frase, só posso chegar à conclusão de que deve ser muuuuito difícil ser humorista aqui no Brasil...

sábado, 3 de outubro de 2009

Solidão no alto da mais alta das dunas...

Contemplava o sol, no alto da mais alta das dunas. A luz alaranjada do pôr-do-sol refletia na lagoa que havia lá embaixo e dava um colorido diferente aos coqueiros que lhe serviam de companhia. Única companhia.
Ventava muito e a areia corria para todos os lados, como se sem direção. Tão sem destino quanto se sentia lá em cima. O vento era forte, mas não o bastante para carregar consigo seus pensamentos, suas queixas e suas dores.
O som da natureza era alto, ela parecia querer se mostrar presente, forte, atuante. Mas o maior barulho que podia ouvir era o grito da sua profunda solidão. Ali, no alto da mais alta das dunas que havia, sentiu seus olhos se encherem de lágrimas ao perceber que, mesmo o sol, solitário durante todo o dia, ali, naquele instante, parecia se encontrar com as águas do mar.
Encontro que lhe deixava todo o dissabor de ser o mais só naquele belo cenário...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Nasce filho de Ivete Sangalo!

Minha admiração por essa baiana vai além da música. E nada mais natural que me sentir feliz por ela nesse momento tão bacana. Ivete agora é mãe de um meninão e passa a ter ainda mais motivos pra vender alegria por aí!
Mais antenada que nunca, a própria cantora publicou em seu Twitter (@ivetesangalo) que era a hora do bebê dar as caras por esse mundão de meu Deus...
Saúde, sorte e muitas felicidades pra Ivetuda pro pimpolho e pra toda a família!!!

Rio vai sediar Olimpíadas de 2016!

Foram três sessões de votação. Chicago foi a primeira candidata fora do páreo. Depois, Tóqui disse sayonara ao sonho olímpico. E, na disputa final com Madri, depois de uma longa pausa até o anúncio final, o Rio levou a melhor. Agora é torcer para que os gestores públicos cumpram seu papel e, assim, possamos fazer a melhor e mais alegre olimpíada da história!
E vamo que vamo!!!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 67

O Sorriso Maroto é um grupo de pagode. Bem sucedido, diga-se de passagem. Aliás, bem sucedido no que diz respeito às vendas, diga-se de passagem também.
Isto posto, e deixando claro que sou contra os estereótipos, confesso que fiquei um tanto intrigado ao entrar numa loja virtual de Cds e me deparar com a capa do novo álbum do grupo, Sinais.
Eis a famigerada capa:
Desde que vi essa imagem, algo me intriga. Afinal, além de tentar decifrar que diabos significa o nome do conjunto, fico me perguntando: o que quer dizer essa imagem dos pagodeiros no alto dessa montanha? O que eles fazem lá, carambolas? Não dá pra pensar que vai rolar um pagodinho, porque não tem nenhum instrumento por lá. De modo que só me resta uma hipótese: será que o clima mela-cueca do disco é tão grande que dá vontade de pular do primeiro despenhadeiro que a gente encontra pela frente?
Enfim, é só uma dúvida. Aceito palpites, ok?