quinta-feira, 30 de julho de 2009

Churrasco dos deuses!

Minha mente é muito doida e essa frase do título foi a primeira que me ocorreu depois que li que um raio atingiu - e, óbvio, matou - 37 cabeças de gado numa fazenda do interior de São Paulo.
Mas fiquei com pena das vaquinhas, confesso...
Segundo uma amiga, esse é o ano de Iansã, a deusa dos raios. Então, pelo sim, pelo não, não é uma boa dar sopa em dias de chuva, certo?

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Via Twitter...

Polêmicas a parte, não se pode dizer que não faz sentido...

Qual seria o esquema ideal de férias?

Pra começar na base da honestidade, aviso que não tenho a resposta para a pergunta do título. Só sei que volto hoje ao trabalho. Foram exatos 26 dias de férias e muitos momentos maravilhosos vividos. Descansei, desopilei, desestressei, desliguei, desfrutei...mas acabou. E fim de férias dá aquela sensação de noite de domingo; aquela depressãozinha de saber que tudo vai começar de novo. E, como as próximas férias virão só daqui a um ano, esse sentimento vem ainda mais forte...
E foi sobre essa sensação que conversei, via Twitter, com a Colega @anaenne. Argumentei que a vida não foi feita só para trabalharmos e que não acredito que não seja viável um esquema de férias três vezes ano ano. Argumentei, no entanto, que, para muitos criacionistas, Deus criou o mundo em seis dias e descansou em apenas um. Um mau exemplo para a proposta de uma maior frequência para as férias...
Foi quando @anaenne se saiu com uma outra proposta: poderíamos trabalhar um dia e folgar dois, como se faz na área de Enfermagem. Desde que esse dia de trabalho - antes dos dois de folga - não inclua sangue, fraturas expostas e gente baleada, acho uma ótima ideia!
Encerrei o papo com uma reflexão. Já imaginaram o desgosto de Deus ao ver que o fruto de sua ralação de seis dias está sendo destruído por todos nós? Turma, na boa, não há FGTS que pague um desgosto dessa natureza!!!

PS.: Esse é um texto de humor, ok? Embora a turma do
B@belturbo já conheça o meu jeito de fazer piadas de tudo, sempre é bom explicar para não criar polêmicas bobocas com eventuais visitantes do blog.
PS2.: Claro que bate uma tristeza com o fim das férias. Mas amo o meu trabalho, gosto muito do que faço e, por mais paradoxal que possa parecer, bate também uma alegria de voltar à vida normal!

Reza...

Cá do meu cantinho, trilhando meu caminho e procurando desviar das pequenezas que nos tiram da melhor rota, sinto medo. Sei pouco demais, conheço menos ainda e não aprendi a viver com as perdas. E também não suporto muito bem a possibilidade de vir a perder. Não falo de coisas que compro, de presentes que ganho ou de toda a sorte de bem material. Sei que todos perecerão, cada qual a seu tempo...
Não sei lidar com o nosso tempo. O tempo dos que amo e que sei que, cedo ou tarde, também hão de perecer. Sofro sempre que me imagino diante de mais uma ausência, mutilado depois de ver mais um pedaço do meu coração virar pó junto de alguém a quem jamais conseguirei esquecer. E de quem nunca vou deixar de sentir falta.
Por isso, olho pro alto - ou pra dentro de mim - e sei que te encontrarei tanto num lugar quanto em outro. Converso contigo e peço, humildemente, que dê força e ainda mais fé a todos. Que traga boas novas e siga nos amparando com seu amor inifinito. E se me disseres que ainda me cabe um pedido, então lhe peço que esse seja só um susto; um sinal para que saiamos todos mais fortalecidos, mais sábios e preparados para viver esse presente fantástico que é a vida. Pelo qual agradeço, hoje e sempre...
Amém!

Um satélite lunático?

Minha TV por assinatura é via satélite. Já tive outra, por cabo, mas desisti depois de longos períodos sem sinal causados por rompimento de cabos. Aliás, ao menos naquela época, uns cinco anos atrás, tive a impressão de que esses cabos são muito sensíveis: rompiam com chuvas fortes, rompiam com acidentes de trânsito que derrubavam postes, rompiam, rompiam, rompiam...! Não sei se esses cabos vagabundos são comuns na Sibéria ou fora dela, mas o fato é que mudei de operadora...
Pois bem, mudei para a TV via satélite. Fui encorajado pela falta de informações sobre a queda ou o rompimento frequente de satélites. E passei alguns anos muito satisfeito com a mudança. Até que o satélite começou a me deixar na mão. Imaginem vocês que, desde o começo do ano, o tal do satélite resolveu interromper o sinal, sistematicamente, entre o fim da manhã e o começo da tarde! Todos os dias!
Já liguei pra a Central de Atendimento ao Assinante, os técnicos vieram aqui em casa e trocaram - pasmem! - o cabo! Nem preciso dizer que nada mudou, né? Quando ligo, o atendente faz inúmeros testes e, em geral, o sinal volta imediatamente! Mas a solução definitiva parece longe de chegar.
Acho que agora vou tentar ligar pra NASA. Acho que eles devem entender bem melhor de satélite que o pessoal da tal empresa...

PS.: Esse texto foi enviado, por e-mail, à SKY, a empresa em questão. E com o devido adendo de que espero que, enfim, o problema seja solucionado, uma vez que pago - e não é pouco - por uma transmissão diária e sem interrupções. E avisei, ainda, que o texto seria publicado aqui no
B@belturbo.

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 60

Vou ser breve, porque o assunto é tão absurdo que nem requer grandes considerações. Quero apenas que vocês me digam onde esse sujeito, que foi flagrado fazendo sexo com um cavalo, vai enfiar...a cara daqui pra frente?
É cada uma que acontece, hein? Francamente!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Polêmica no Twitter...

Muita gente comentando sobre a piada supostamente racista que Danilo Gentili postou em seu twitter, no último sábado. O assunto já rendeu matéria na Folha Online e o humorista do CQC pode ser processado.
Na minha opinião, Danilo deu uma vacilada. Não creio que ele seja racista e nem que tenha tido a intenção de veicular qualquer mensagem dessa natureza. Mas nem sempre nossos atos conseguem exprimir nossas intenções. Ainda mais na seara do humor, com fronteiras tão difusas.
Mas o que quero mesmo dizer é que o melhor comentário sobre o tema, pra mim, foi escrito por outro humorista, o Hélio De La Peña, do Casseta & Planeta. Pra ler, clique aqui.
E você, o que acha dessa história toda?
Comentaê!

Material Girl bombadaça!

Brit mandou um e-mail pra HotLine do blog. A mensagem trazia um link para uma reportagem publicada pelo jornal britânico Daily Mirror sobre a aparência de Madonna. A foto é realmente chocante:

Responda rápido: há alguma beleza nesse shape?
Só Jesus na causa...! Aliás, a mesma matéria chama o modelo brasileiro de toyboy lover de Madonna. Tão pouco românticos esses jornalistas ingleses, não?

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 59

Ontem, Ana Maria Braga surgiu vestida assim na abertura do Mais Você:

Era um macacão assinado pelo Felipe Massa, e a loira queria fazer uma homenagem ao piloto brasileiro, internado depois de um acidente nos treinos para o GP do último final de semana...
Ok, eu entendo. Inclusive a gente sabe que Ana tem antecedentes. Mas fico aqui me perguntando...e se o acidente fosse com o presidente? Ela colocaria barba postiça, faixa presidencial e ia chamar a dona Marisa pra uma participação especial? E se a vítima fosse Pelé, tingiria a cor da pele? E se fosse o Saci Pererê? Será que...bom, nesse caso acho que a homenagem ia sobrar pro Louro José...

Demais, né?

Até fazer bico?

Quando eu era bem moleque, um tio viajou aos Estados Unidos e me trouxe de presente um robô amarelo, de olhos arregalados, que engolia moedas. Era só colocar uma pratinha numa das mãos da criatura e vapo! Ele mandava pra dentro, mastigava e, exibido, ainda passava a língua pela boca, indicando todo o prazer proporcionado pela curiosa refeição.
Brinquei muito com esse robô. E quando as brincadeiras deixaram de ter graça, tive pena de me desfazer do dito cujo. E uni o útil ao agradável: fiz dele um cofre! Mas não um cofre qualquer: passei a depositar em Robbie - sim, ele veio batizado de fábrica! - as moedas antigas que sempre gostei de colecionar. Ou seja: a dieta do meu tão estimado brinquedo passou a ser mais requintada, uma vez que, desde então, ele só ingere deliciosas relíquias. Constam desse refinado menu moedas de diversas épocas do século XX, e dos mais diversos cantos do planeta.
Semana passada, quando voltei de férias, acabei trazendo na bagagem algumas moedas de euro. E ontem, resolvi oferecer o banquete estrangeiro ao Robbie. Notei que o velho amigo engolia com muita dificuldade e, com pesar, constatei que ele enfrentava uma bruta indigestão. Até fiquei penalizado diante do quadro mas, sem mais alternativas, continuei alimentando o robô.
Lamentavelmente, parte da refeição não foi degustada por via oral...se é que vocês me entendem...

domingo, 26 de julho de 2009

Descobri Amália Rodrigues...

Uma das minhas maiores descobertas durante as férias foi o fado. Esse lamento musical, expressão máxima da música portuguesa, tem uma beleza muito particular. Os fados tratam dos sofrimentos diversos com uma propriedade inquestionável. E o canto, sofrido, enfeitado e, em alguns momentos, contido, sabe ser magoado e dolorido. Falando de dores, de amores e tristezas, o fado é muito mais que português: é universal!
Depois de ouvir algumas canções em Lisboa, entrei numa loja e catei logo um Cd com os maiores sucessos de Amália Rodrigues, a Rainha do Fado. Amália cantou esse tipo de música como ninguém, e alcançou muito sucesso em várias partes do mundo. Aliás, uma curiosidade: os primeiros discos de Amália foram gravados no Brasil, em meados da década de 40.
Um dos fados mais bonitos na voz de Amália, pra mim, é Barco Negro. Apreciem sem moderação:

Na volta da viagem, durante o voo, vi um documentário sobre a vida e a obra da dona dessa grande voz. Num dos trechos, Amália se mostrava constrangida por nunca ter se sentido feliz, apesar de todo o sucesso e de toda a glória que experimentou ao longo dos seus mais de 40 anos de carreira. Pedia perdão a Deus por isso. E eu fiquei pensando: será que alguém feliz teria cantado tão bem a tristeza?

Amália morreu há quase 10 anos, em outubro de 1999.

sábado, 25 de julho de 2009

Um mês sem o Rei do Pop...

Ontem fez um mês que o Michael Jackson morreu e, por mais que já se tenha falado muito do tema, a história ainda parece longe de um ponto final. São várias as perguntas que permanecem sem resposta e, por mais estranho que possa parecer, não se sabe sequer qual o paradeiro do corpo do artista.
Mas o motivo do post é mostrar a força do mito. Nos países que visitei durante as minhas férias, todas as lojas de discos - e até lojas especializadas em outros produtos - tocavam incessantemente as músicas do Rei do Pop. Em Paris, na Fnac, todas as TVs de LCD exibiam imagens de um show da turnê Dangerous, lançado em DVD como o único registro oficial de Jacko nos palcos. Comprei o meu, claro.
Também em Paris, no Museu de Cêra, as filas eram imensas. Todos queriam ver e tirar fotos ao lado da estátua de Michael. Aliás, a peça foi cuidadosamente posicionada em local de destaque para atender aos desejos dos fãs de todo o mundo que buscam uma recordação do ídolo. A estátua, convenhamos, nem ficou muito parecida. Mas fiz questão de também ter a minha foto com esse grande artista - ainda que em sua versão de cêra.
Agora, em matéria de televisão, a coisa não é nada bonita. Em todos os lugares pelos quais passei, vi comerciais infames da MTV promovendo a venda de ringtones com sucessos de Michael Jackson. Um apelo absurdo, uma capitalização da morte do artista feita de forma desrespeitosa, invasiva e nada sensível. Nós, que estamos tão habituados a criticar a nossa televisão, felizmente estamos na frente - ao menos nesse quesito.

Da série: "a luz no fim do túnel é um trem vindo pra cá..." 30

Quando a gente pensa que já viu de tudo nessa vida, eis que surge uma pérola desse quilate: com vocês, o Bin Laden do Brega!!! E como desgraça pouca é bobagem, ele vem acompanhado das Bin Ladinhas...

Precisa comentar? Só tenho a necessidade de dizer que isso é quase tão hediondo quanto explodir o World Trade Center de Nova Iorque...
PS.: A dica do vídeo foi enviada para a HotLine do blog, pela Amanda Hora. Valeu, Amanda!

Sobre Marley & eu...

Vi Marley & eu no avião, durante o voo de volta para o Brasil. Resultado? Paguei um mico daqueles! Apesar de advertido por alguns amigos, me meti a besta e encarei o filme - muito sensível - com a pretensão de quem se acha acima do bem e do mal. Acabei mergulhado em lágrimas, vencido por um nó na garganta que me apertou até que meus olhos dessem vazão ao choro.
A saga do labrador Marley é mesmo comovente. E tem momentos de muita graça também. O filme não é nada ambicioso, não demonstra grandes pretensões e tampouco busca revolucionar a linguagem do cinema. Mas toca lá no fundo todos os que gostam de animais e que admiram - especialmente nos cães - a capacidade de dedicação e de dar amor que eles têm. Chorei por Marley, chorei de saudades dos meus cachorros e tive a certeza de ser um felizardo por receber tanto amor dessas criaturinhas tão dóceis, loucas e divertidas.
Owen Wilson e Jeniffer Aniston fazem bons trabalhos, assim como as crianças que interpretam os filhos do casal. Mas não tem jeito: Marley é um filme pro cachorrinho brilhar...
Recomendo o filme. Mas prepare os lencinhos, ok? E, aos mais tímidos, um aviso: melhor não assistir em locais públicos, tá?

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Pensata sobre o amor...

É engraçada essa vida doida que nos contraria pra nos satisfazer. Que desagrada pra, em seguida, mostrar que era boa a surpresa. Que afasta para aproxima, separa para unir.
Curioso pensar que um ser superior pode se divertir muito às custas dessas nossas trapalhadas diárias...
Hoje eu comemoro o fato de ter cada vez menos certezas sobre nós. Rio de todas as dúvidas que pairam e me sinto muito feliz por saber que, num cantinho qualquer de você, há muito de mim.
E isso é o que vale, sabe? Bom mesmo é saber que vale a pena amar quem se ama. Que vale a pena ser amado de volta. E que, dentre todas as formas de amor, não há uma que se sobreponha às outras. Tudo é amor, tudo é bonito; tudo é a essência do que de mais belo podemos sentir, ter, oferecer e dar.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 58

O que dizer do cidadão que passa 15 dias viajando de férias e, na volta, depois de fazer as compras no free shop, descobre que esqueceu completamente a senha do cartão de crédito, hein?
Esclerose rules!!!

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 57

Alguém sabe explicar o porquê da espera interminável pela devolução das bagagens no aeroporto Antônio Carlos Jobim, no Rio?
É, de longe, o mais lento do Brasil....

Back to home...

Turma, a série de postagens sobre minha viagem de férias termina aqui. Já estou de volta ao Rio e as lembranças desses 15 dias maravilhosos podem voltar a ter espaço no blog, mas não mais de maneira tão sistemática. Espero que tenham curtido e agradeço pela torcida e pela companhia durante a minha aventura europeia. Viajar é bom demais, mas também é ótimo voltar pra casa. Aliás, de certa forma, os comentários no blog e no orkut me deram a sensação de ter um pouco da minha casa sempre comigo.
Brigadão!
E vamo que vamo!

Diário de bordo: Roma 2...

Quando recebi um e-mail classificando como imperdíveis os sorvetes da Piazza Navona, fiquei empolgado: sou fanático por sorvetes e o calorão de Roma tava de matar!
Lá fui eu conhecer os gelatti romanos! E a dica da amiga Isabella Saes se mostrou pra lá de acertada: o sorvete de pistache é um pecado mortal! Sem falar no sabor fragola, que nem de longe lembra aquela coisa doce e artificial demais dos sorvetes de morango aos quais estamos habituados.
Outra diferença entre os sorvetes que experimentei por lá diz respeito à textura. É perceptível que a concentração de gordura parece muito menor. O sorvete derrete na boca, parece suave, mais leve! Ou seja: um convite irrecusável ao pecado da gula!
Mas, e as famosas massas? A começar pela pizza, tudo tem um quê especial. A massa é mais leve, finíssima, crocante e saborosa. O molho de tomate tem um destaque que, em alguns casos, chega a ser maior que a fixação pelos queijos e recheios mirabolantes. Em suma: uma delícia que não pesa no estômago e que assusta pelo tamanho, uma vez que o costume é que cada sujeito como a sua própria pizza.
No entanto, confesso ter ficado fã de uma receita típica da Itália: o spaghetti alla carbonara. Preparada al dente e incrementado com um molho a base de ovos, queijo e bacon, a receita costume vir acompanhada de porções de pão - que fica delicioso quando mergulhado no molho da massa. É de comer rezando e pedindo forças para não cair na tentação de repetir!
Ou seja: no quesito gastronomia, passar pela Itália parece ser um desafio às tentativas de se manter no peso...

Diário de bordo: Roma...

Calorão, céu azul, muitos turistas e um aeroporto que mais parece uma rodoviária. Essa é uma síntese da Roma que encontrei logo na chegada a Itália. Síntese das imagens, porque, para ter uma ideia do som, basta imaginar muito gente falando ao mesmo tempo. E alto! Fala-se alto por lá...
No aeroporto, no café, no carro que nos levou até o hotel e, enfim, no próprio hotel, fiquei impressionado com a recepção calorosa dos romanos quando dizia que sou brasileiro. Foi, de longe, a recepção mais calorosa de toda a viagem - e, também, a mais profissional, com um mapa assinalado com todos os pontos turísticos da cidade e sugestões gastrônomicas irresistíveis. Mônica - a recepcionista do hotel - poderia ser uma excelente ministra de Relações Exteriores.
E o que dizer da cidade? Roma é quase um sinônimo de história. As ruínas do Foro Romano, o Coliseu e o Pantheon me fizeram ter a certeza de que estava visitando o berço da civilização. Afinal, onde mais se pode contemplar os vestígios do incêndio que destruiu parte da Roma Antiga e, de quebra, encontrar tumbas de imperadores que todos conhecemos nas páginas dos livros de escola?
Também é em Roma que encontramos um Estado cercado por muros. Entrei na Piazza San Pietro e minha boca abriu involuntariamente: tudo é majestoso, tudo é muito bonito no Vaticano. E, na minha modesta - e um tanto cética - opinião, tudo ostensivo demais diante da simplicidade dos gestos e das palavras de Jesus. Mas, vá lá: cumpri rituais como o de passar as mãos nos pés da imagem de São Pedro, dentro da Basílica, e também não resisti: rezei por mim e por todos os que amo diante do túmulo de João Paulo II, uma figura muito carismática pela qual sempre nutri grande simpatia.
Detalhe: paga-se cinco euros para subir num elevador que leva à cúpula da Basílica. Ou melhor: o tal elevador quase leva à cúpula: depois, é preciso subir mais 320 degraus! Achando que iria me deparar com o teto da Capela Sistina, encarei a maratona. Lá em cima, morto e seu avistar a beleza dos afrescos de Michelangelo, eu me senti enganado. Santa ignorância...
Descobri que a Capela Sistina faz parte do Museu Vaticano. Paguei nova entrada e lá fui eu. Depois de percorrer todo o circuito expositivo, cheguei ao destino e fui avisado: fotos são proibidas. Mas...


Por enquanto é isso! No próximo post falo dos sorvetes e das massas deliciosas de Roma...

Té!

domingo, 19 de julho de 2009

Uma missão impossível em Madri...

Contei aqui que quando entrei no Palácio Real, fiquei encantado com a beleza e com a suntuosidade do lugar. Parece cenário de filme, uma coisa realmente encantadora. Como o palácio é utilizado em cerimônias militares e em recepções a outros chefes de Estado, fotos e vídeos não são permitidos.
Mas...

O Palácio Real é um lugar que todo visitante da capital espanhola deve conhecer!

Turma, essa foi a última postagem sobre Madri. Estou em Roma há dois dias e já tenho muita coisa pra contar sobre a capital italiana. Arrivederci, regazzi!

Diário de bordo: Madri 3

Depois do dia inteiro caminhando por las calles da ciudad, voltar pro hotel é um momento magnífico. Tomar aquele banho relaxante, deitar numa cama gostosa e - podem me chamar de viciado - ligar a televisão! Fiz isso nas duas cidades anteriores e não seria diferente aqui em Madri.
A televisão portuguesa se assemelha mais à nossa: é variada em gêneros e investe bastante em dramaturgia, além de generosos espaços para os enlatados americanos. Em Paris, uma televisão fria e elegante - totalmente no espírito da cidade. Agora, aqui em Madri, francamente...a televisão é muito ruim! São vários canais tomados pelas televendas! De todo o tipo! Desde os produtos infalíveis - que, claro, sempre falham - a serviços de previsões astrológicas - feitos por uma suposta astróloga que assinava algo como Iemanya...rs - até serviços de chamadas pornográficas.
Isso mesmo, turma: depois de um certo horário, ao menos 3 canais exibem filmes pornográficos na maior cara de pau - sem trocadilho, ok? E, na parte de baixo da tela, ainda são exibidas mensagens enviadas por sms por telespectadores, digamos, à espera de um milagre.
Algumas pérolas que cheguei a ver:
- Chico gordo procura amiga para festa (???)
- Travesti procura três travestis agora (o que essas quatro queriam fazer, hein?)
E por aí vai...
Sem falar numa outra febre que contagiou as madrugadas - sempre durmo com a TV ligada em hotéis. São aqueles programas que oferecem jogos por telefone aos desavisados que ligam. Uma chatice com toda a pinta de picaretagem que, aliás, também já andou dando as caras no Brasil.
Em suma: Madri é uma cidade encantadora, mas com uma TV que faz sentir muitas saudades do Brasil...

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Madri: edición extra!!!

Turma, ontem eu visitei o Palácio Real de Madri, uma das residências oficiais da família real española. O Palácio é utilizado em cerimônias militares e em recepcoes para outros chefes de Estado. Embora a visita seja permitida, é proibido tirar fotos em boa parte do percurso.
Mas...fiquei tao impressionado com a beleza do salao do trono e das outras dependências que dei uma de repórter investigativo e, a la paparazzo, fiz alguns vídeos da singela choupana real.
Posto em breve, cierto?
Hasta!

Diário de bordo: Madri 2

A gastronomia española é cheia de especifidades. Um dos pontos altos aqui é a combinacao (sem til e cedilha, lembram?) de lombo suíno, ovos fritos - com a gema mole - e papas fritas. Tudo regado a azeite. É de comer rezando...pro colesterol nao subir muito...
Mas há um menu que soa muito curioso para nós, brasileiros. Sim, porque alguém se imagina sentando num restaurante e pedindo porra? E pulgas? Isso pra nao falar de tapas, outro must da culinária local...
Bueno, preferi nao me arriscar nessa aventura pela culinária ibérica. Mas fiquei fascinado pela generosidade do povo madrilenho e pela simpatia dessa gente. E ainda tenho muitas histórias daqui pra contar.

Hasta luego, chicos y chicas!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Diário de bordo: Madri...

Amigos de mi corazón, estoy en Madri!
A cidade é muito bonita e tem um povo simpático e acolhedor. Madri é candidata a sediar os Jogos Olímpicos de 2016 e, ao contrário do que acontece num país que nós conhecemos, aqui as obras já estao em andamento (o teclado ñ tem cedilha e til, ok?).
Já pequei aqui temperaturas na casa dos 36º, um verao de chapar o coco mesmo!
Depois escrevo com calma, contando mais imprecoes sobre essa cidade incrível e esse povo tao bacana!

Hasta luego!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Pegadinha no Museu de Cêra...

Bom, voltarei a postar do próximo destino: Madri!
Hasta luego!

Diário de bordo: Paris 2...

A passagem por Paris seguiu em ritmo de maratona. Como já conhecia a cidade e já tinha visitado todos os monumentos e pontos turísticos, resolvi dar uma passada por todos nesses 3 dias. Graças ao metrô, a jornada de passar por 20 pontos localizados nas mais diversas regiões da capital francesa num espaço de tempo tão curto foi bem sucedida.
Mas, confesso: tô mortaço! Essa é a última noite aqui em Paris e sucumbi: vou ficar no hotel pra repor as energias...
A cidade tá lotada! E um dos flagrantes que fiz em vídeo comprova isso. Foi na tarde de domingo, durante a visita à Sacre Coeur, que estava lotada - o que também aconteceu com a Catedral de Notre Damme, que tinha filas imensas de visitantes.
Nas longas escadarias da Sacre Coeur, que fica em Montmartre, centenas de franceses e turistas sentavam para apreciar o pôr-do-sol. E a curiosidade: um indiano cantava e tocava sucessos da música pop internacional.
É, turma...eu testemunhei o dia em que o U2 passou por uma das igrejas mais famosas do mundo. E com direito a um animador de plateia pra lá de empolgado. Espia só:



Talvez possa parecer uma basfêmia para os mais religiosos, mas o show acontecia em clima de total harmonia e respeito. Aliás, vale dizer que Montmartre é uma mistura perfeita de Lapa e Santa Teresa.
Tem mais vídeo em breve. E o próximo é uma espécie de pegadinha que gravei durante a visita ao Grévin, o museu de cêra de Paris...

domingo, 12 de julho de 2009

Porcina na Europa?

É, só se fala em Porcina por aqui. Mas isso não tem nada a ver com a personagem interpretada pela Regina Duarte na novela da Globo. Porcina, é um dos nomes dados à gripe suína, causada pelo vírus H1N1. Em Portugal, fala-se em gripe A. Mas aqui na França, no desembarque, me deparei com essa coincidência que até pode ser boba, mas me fez dar umas boas risadas...
A parte séria é que eles realmente estão temendo por uma mutação do vírus no inverno europeu, mais pro fim do semestre. A estação também favorece o contágio da doença, uma vez que as pessoas passam a circular em locais mais fechados.
As emissoras de TV falam do assunto exaustivamente - em Portugal, a quantidade de matérias sobre o tema me surpreendeu. Mas o tom da cobertura é de prestação de serviço, sem grande sensacionalismo.

Diário de bordo: Paris...

Eu já tinha passado férias na capital francesa e, portanto, as habitudes dos franceses não me surpreendem mais. Um povo apressado, que esbarra em você o tempo todo nas calçadas e escadas das estações do metrô, chegando ao cúmulo de antecipar o pedido de desculpas - o famoso pardon - e que, salvo algumas raras exceções, não demonstra muita paciência para responder perguntas - especialmente se elas são formuladas em inglês.
Mas Paris é uma cidade linda e está acima desses pequenos deslizes. Seja pelo impecável sistema de transportes, seja pela beleza de seus monumentos, praças e museus ou pelo charme dos cafés, são vários os motivos que fazem dessa uma das mais encantadores cidades em todo o mundo.
Cheguei aqui no sábado, por volta das quatro da tarde. O que seria o fim de tarde se revelou apenas o começo de um longo dia: por conta do verão e do horário especial da estação, os dias permanecem claros por aqui até as dez da noite. Resultado? Relógio biológico piradaço e oportunidade de aproveitar ao máximo as maravilhas da Cidade Luz.
A primeira parada, como não poderia deixar de ser, foi no símbolo máximo de Paris: a Torre Eiffel. O monumento completa 120 anos esse mês e várias comemorações estão agendadas para os próximos dias. O inconveniente é que algumas áreas próximas à torre estão interditadas, o que dificulta a vida dos turistas e exige criatividade na busca por ângulos interessantes para as fotos.
Em dois dias - escrevo já na madrugada de segunda - uma das imagens mais bacanas que vi foi a reação do público diante de um dos momentos mágicos que acontecem a cada hora na Torre Eiffel. Ouvi uma espécie de suspiro coletivo misturado com aplausos de algumas milhares de pessoas embevecidas diante daquela beleza. Essa reação fantástica não consegui registrar, mas aqui vai um vídeo que dá a medida de como o cartão postal mais conhecido de Paris surpreende quem o visita:

É isso, pessoal! Mais notícias da terra de Sarkozy em breve! Até!

sábado, 11 de julho de 2009

Diário de bordo: Lisboa 2

Alguns portugueses são muito amáveis com os brasileiros. Outros não dispensam nenhum tipo de tratamento especial aos habitantes da antiga colônia. O que não chega a revelar uma implicância. No geral, os lisboetas tendem a parecer um bocado ásperos na forma de falar e, principalmente, de responder eventuais indagações. Foi o que aconteceu quando, numa pastelaria, eu quis saber se as queijadinhas de Évora eram iguais às de Sintra.
A vendedora me respondeu, como quem diz uma grande novidade:
- As de Évora são as de Évora, e as de Sintra são as de Sintra!
Sem acusar o golpe, perguntei:- E a senhora tem as queijadinhas de Sintra?
- Não, ora! As de Sintra, só em Sintra!
Tentei buscar alguma lógica, uma vez que a mesma loja, em Lisboa, vendia as queijadinhas de Évora. Mas desisti: era melhor não argumentar.
Em outra situação, numa das estações do metrô, avistei uma funcionária e me aproximei:
- A senhora sabe me dizer se aqui tem banheiro?
Ela, com feição de quem parecia transtornada, respondeu, um pouco alterada, com uma nova pergunta:
- É o que é?
Por alguns segundos pensei que tinha falado alguma bobagem grave. E minha prima explicou: banheiro, em Portugal, é sala de banho!
Mas há também os lisboetas que fazem de tudo para ajudar o turista. Como uma senhorinha, típica beata, que encontrei saindo da Igreja de Santo Antônio. Perguntei se aquela era a Sé de Lisboa e ela, carinhosamente, só faltou me pegar pela mão pra apontar a direção correta a seguir. Uma simpatia mesmo!
Enfim, essas são apenas algumas das demonstrações de quão paradoxal e cativante pode ser essa cidade que me encantou desde o primeiro instante. E o engraçado é imaginar que conhecer Lisboa sempre foi um sonho pra mim e que, depois de realizado, não me decepcionou por um minuto sequer...

PS.: Agora sim: o próximo post será sobre direto de Paris, onde já estou. Té +!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Lisboa urgente!!!

Essa é em edição extraordinária: existe uma marca de preservativos aqui em Lisboa sutilmente batizada de Durex. E, pra completar, o slogan é de um lirismo ímpar:
- Mais resistente para as mãos pesadas!
Esses patrícios...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Diário de Bordo: Lisboa

Apresentação de Fado em Bairro Alto, Lisboa. A cantora se chama Felipa Tavares
A capital de Portugal é uma cidade fascinante! Estou encantado por sua beleza, pela riqueza de seus monumentos e praças e pelas comidas deliciosas - e fartas.
Lisboa tem muitas peculiaridades. Por exemplo: leite Semi-desnatado aqui é Meio Gordo. Contribuição eles chamam de contributo. Sem contar na inexistência dos gerúndios, que chega a gerar algumas construções verbais bem engraçadas. O sistema de transporte, muito eficiente, chega ao ponto de enlouquecer qualquer um, dada a quantidade de opções. São bondes, trens, metrô - pronuncia-se metro - ônibus e elétricos. Sem falar dos táxis que, aliás, são um capítulo a parte: não é raro avistar Mercedes e BMWs rodando com passageiros pelo Centro.
Pra nós, brasileiros, visitar essa cidade é especialmente interessante. Em alguns dos pontos, como em Belém, temos a oportunidade de esbarrar em pedaços da história do nosso país. De lá do cais, foi inevitável pensar na coragem e no espírito aventureiro dos homens que, no século XVI, lançaram-se ao mar na expectativa de conquistar terras novas. E obtiveram êxito em grande parte das empreitadas.
Nas ruas, além do falar mais chiado, não é raro ouvir fados. Especialmente no Bairro Alto, que tem um quê de Santa Teresa e abriga vários restaurantes de comidas típicas. E com direito a apresentações dos fadistas. No jantar desta quinta-feira - escrevo já na madrugada de sexta -conheci a voz de Felipa Tavares, uma jovem e talentosíssima cantora. Ela se apresenta sem microfone - como fazem os bons fadistas - e tem uma voz que faria inveja a muitos profissionais que ouvimos em rádios brasileiras. Um programaço!

Bueno, darei mais notícias em edições extraordinárias. Ou da próxima parada: Paris.
Até!
PS.: Turma, lembram da história do convite que recebi para escrever uma crônica que será publicada posteriormente num livro de contos/crônicas de humor? Um dia antes de viajar eu escrevi e enviei o texto. E ontem, por e-mail, recebi a notícia de que fui aprovado! A crônica será publicada e eu, além de blogueiro, poderei ser considerado oficialmente um escritor! Tô muito feliz com a novidade! E brigadão a todos que torceram e desejaram sorte, ok?

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Manual do Português...de Portugal!

Aterrar - pousar
Descolagem - decolagem
Só um bocadinho - não importa o que se peça, é assim que eles respondem.
Caraças - um jeito diferente de dizer o nosso bom e velho cara*%$
Mas o melhor momento, até aqui, foi na hora de guardar a bagagem de mão. Ela não cabia sob o acento da frente e a comissária lusitana me sugeriu:
- Se preferires, meta em cima!
É isso, turma! Tô em Lisboa e já vi que a coisa aqui será bem divertida...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Enfim, tô saindo férias!

Esse é um post agendado. Escrevi durante a madrugada e, pelo Draft do Blogger, optei por programar a postagem para esse horário. Isso porque é exatamente nesse momento que, salvo atrasos eventuais e outros imprevistos que torço para que não aconteçam, darei início a minhas férias! Uhuuuu!!!
Tô muito feliz com a possibilidade de viajar e com o merecido descanso depois de uma jornada de trabalho de 18 meses ininterruptos. Pode parecer pouco - e eu mesmo sei de pessoas que ficam anos sem férias - mas o fato é que poucas vezes me senti tão exausto em toda a minha vida como estava me sentindo agora. E olha que já passei por uma fase em que só podia dormir seis horas por noite, trabalhando cerca de 17 horas por dia. E nem assim me desgastei tanto...
Bom, agora é só alegria! Serão 15 dias fora, percorrendo alguns lugares que sempre tive vontade de conhecer e revisitando outros, pelos quais me apaixonei quando conheci e cultivei, desde o primeiro instante, um grande desejo de voltar.
Tô levando o laptop e, sempre que possível, vou tentar postar relatos curtos, fotos e impressões da viagem. E vou sentir falta dessa nossa conversa diária, mais ao pé do ouvido. Mas, acreditem: voltarei renovado e com muitas outras histórias pra contar!
Então, como diria aquele ex-presidente: "Não me deixem só!". Passem aqui de vez em quando, deixem recados, colaborem com as séries do B@belturbo escrevendo pra HotLine e não deixem que a distância momentânea esfrie esse nosso papo que é sempre tão gostoso e divertido!
É isso, turma! Dou notícias em breve, ok?
Bj pra quem é de bj, [] pra quem é de []!
E vamo que vamo!!!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Os desinibidos do Orkut?

Responda rápido: quem nunca viu uma pessoa colocando aquelas fotos sem-noção no Orkut? Aquelas fotos pretensamente chiques, pretensamente estilosas mas que, no fundo, no fundo - e, às vezes, nem tão fundo assim - são grandes micos?
Acho que todo mundo já teve essa experiência...
E foi esse tipo de situação que motivou o lançamento do Blog da PGA. PGA, aliás, é a sigla pra Profiles (perfis) de Gente que se Acha. E, olhando as fotos, dá pra ter certeza de que nenhum dos modelos tem a mais pálida sombra de problemas com a autoestima (droga, agora é assim que se escreve isso, né?).

Nota do blogueiro: não é NADA politicamente correto, ok?
Nota do blogueiro2: a dica veio do meu amigo Vitor, o mais novo caçador de pérolas da internet! Valeu, Vitão!

Tô com Liz Taylor e não abro!

Esse funeral do Michael Jackson virou mesmo um circo. Uma vitrine pra um monte de gente que eu não me lembro de ter vindo a público para defendê-lo nos momentos em que o mundo parecia estar contra o Rei do Pop.
Sem contar que acho muito estranha a opção por não fazer um velório público. Era a chance para os fãs de todo o mundo darem o último adeus ao ídolo. E o interesse desses fãs pela oportunidade ficou mais que demonstrado com a imensa quantidade de inscritos no sorteio dos ingressos para o evento - acertadamente apelidado por José Simão de showneral.
Ou alguém acha que mais de um milhão e meio de pessoas queriam ver um show nessa terça-feira?
Preguiça, viu?

A crônica...

Turma, contei aqui que tinha sido convidado pra escrever uma crônica de humor. E que, apesar do prazo apertado, tinha topado o desafio. Pois bem, escolhi o tema - na verdade, uni fragmentos de histórias publicadas aqui envolvendo um mesmo personagem - e mandei pra amiga que me fez o convite.
Ela me respondeu cheia de carinho e disse ter gostado do resultado. Ou seja: o texto já está nas mãos do editor do livro. Portanto, torçam por mim, ok?
Se sair, será dedicado a todos os leitores do B@belturbo!
E vamo que vamo!

Da série: "Versos & versões..." 3

Se você se diverte ouvindo aquelas traduções, digamos, um tanto quanto estapafúrdias para os sucessos internacionais, essa é a SUA série! Em Versos & versões, nossa alegria é garimpar pérolas dignas das traduções feitas com o tradutor do Google ou algo que o valha.
O hit alternativo de hoje é Vem me Amar, de Marcia Felipe e Cia. do Forró. Vem me Amar, meus amigos, não é nada mais, nada menos que uma versão, em forró, de Beedi, o tema de abertura de Caminho das Índias.
Nada demais, certo?
Errado, minha gente! Transformaram a música indiana num...FORRÓ!!! E com direito a cenários suntuosos e aquela remelexo esquisito no pescoço. Espiem só:

Tudo bem que não entendo nada da letra original, mas acho que dá pra sacar que essa é uma versão pra lá de livre, né?
Essa globalização ainda acaba com a nossa sanidade...
E você? Tem alguma versão inacreditável para dividir com a turma aqui do blog? Escreva pra HotLine e ajude a tornar uma pérola do cancioneiro mundial ainda mais famosa...
PS.: Sim, essa é uma das minhas séries preferidas aqui no blog...

De frente com...Flávia Alessandra!

Há tempos que acompanho a carreira de Flávia Alessandra. Gosto de vê-la no vídeo e, sem mais delongas, acho que essa é uma das atrizes mais bonitas da televisão brasileira. Dona de uma beleza que nos faz ter vontade de parar tudo pra ficar olhando pra telinha...
Eis que, sábado, no shopping, eu me deparei com a estrela da novela das sete. Flávia estava com a filha e o marido. Linda, elegante e sem um pingo de maquiagem. Ou seja: uma beleza analógica, que dispensa photoshops e outras cositas más.
Fiquei ainda mais fã!

Aliás...

...pensando bem nessa história do funeral do Rei do Pop, que só vai acontecer depois que o corpo tiver sido enterrado, acabei de rever minha posição. Afinal de contas os tempos são outros! E que atire a primeira pedra quem é contrário à consumação das núpcias antes do casamento, ok?
E vamos dar um viva aos avanços nos costumes da sociedade nesse século XXI!!!

Da série: "a luz no fim do túnel é um trem vindo pra cá..." 31

Tudo bem que a vida é uma sucessão de surpresas, mas confesso nunca ter imaginado viver para ver um funeral realizado...depois do enterro do defunto!
Essa família do Michael Jackson, francamente!

domingo, 5 de julho de 2009

Workaholic, eu?

Cá estou eu, de férias, prestes a viajar e...recebo um e-mail de uma amiga queridíssima. Ela me convida para escrever um conto/crônica de humor que, se aprovado, pode ir parar numa coletânea que será publicada até o fim do ano. O prazo é apertado e, como viajo na terça, preciso terminá-lo logo.
Bueno, tô escrevendo. E só posso adiantar que ele é inspirado num velho herói aqui do B@belturbo...
Não sei se será publicado ou não. E nem sei se vou conseguir terminar o conto/crônica. Dou notícias, ok?

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 56

Vi uma notícia na GloboNews e notei que ela continha uma daquelas questões existenciais que adoro publicar nessa série do B@belturbo. Então, direto do Twitter, lá vai:

Gente nova no Mural de Leitores...

O mais novo integrante da turma é o Claudinho, que chegou por aqui hoje. Entonces, Claudinho, seja muito bem-vindo! Divirta-se e participe do nosso delicioso papo furado de todos os dias, ok?
E vamo que vamo!

sábado, 4 de julho de 2009

Mais um absurdo em um hospital público...

Estou indignado com a história do médico que se negou a prestar atendimento a uma grávida em estado de emergência e, pior que isso, rabiscou no braço delao nome da maternidade e o ônibus que ela deveria pegar para, finalmente, ser atendida.
A criança não resistiu. Foi retirada morta do útero da mãe.
É sério! Fiquei muito indignado com a conduta desse cara! Merece ser demitido, ser exonerado e perder o direito de exercer a profissão.
Fala-se muito do caos na saúde pública e fala-se muito dos baixos salários dos médicos. Acho que há bons argumentos sustentando tudo o que se diz a respeito dessa dura realidade do sistema de saúde no Brasil. Mas também há que se falar sobre o despreparo de muitos dos médicos que trabalham em hospitais públicos, do total descaso com o sofrimento humano - de pacientes e familiares; e da falta de vocação para o exercício de uma profissão que exige capacidade para lidar com o público. E não me venham dizer que tudo isso se justifica pelo pagamento de salários vergonhosos, porque sou um ferrenho crítico dessa história!
Minha vó morreu num hospital público. Para poder vê-la viva pela última vez, já desesperado com a falta de informações e com o descaso dos funcionários, precisei entrar na enfermaria e, ao pedir ajuda à atendente, passei por uma situação absurda: a mulher me pediu que aguardasse, virou-se para o lado e começou a beber refrigerante. Só depois de dois goles ela se voltou pra mim e me olhou nos olhos, não antes que o segurança se compadecesse da minha situação e me desse a informação de que eu precisava, mesmo não sendo essa a sua atribuição.
Pensei em denunciar a situação, mas a dor, a tristeza e a surpresa com a morte da minha vó não me deixaram pensar direito na época. Mas acho que todos devemos reagir a situações desse tipo. Pagamos o salário de todos esses sujeitos e devemos exigir um tratamento digno! Se cobramos postura e decoro de políticos, devemos cobrar o mesmo de todo e qualquer tipo de funcionário público.
Sobre o caso da grávida que perdeu o filho por negligência, o prefeito do Rio promete punição severa aos responsáveis. É o que espero que aconteça. E deve ser o desejo de todos aqueles que querem uma sociedade melhor, na qual o cidadão seja, de fato, respeitado e honrado como o responsável pelo sustento de tudo o que é público.

Madonna reverencia o Rei do Pop...


Tem gente que vai dizer que a homenagem que Madonna fez a Michael Jackson no show de hoje, em Londres, é mais uma prova do senso de oportunidade da loira. Sei que também não faltarão aqueles que acusem a cantora de "querer aparecer" às custas do cantor. Mas acho tudo isso bobagem...
Vendo o vídeo da homenagem, com Madonna servindo de escada para que um dançarino sósia de Jacko brilhe no centro de seu palco, notei o tamanho da reverência que a estrela faz ao Rei do Pop. E fiquei lamentando o fato de o mundo nunca ter podido assistir uma apresentação dos dois juntos, no mesmo palco, botando a massa, em delírio, pra dançar e cantar como só eles dois seriam capazes de fazer.
Vai ter que ficar pra uma próxima...

PS.: Madonna postou o vídeo oficial da homenagem no site dela. E, por isso, troquei o vídeo de fã que tinha postado. Essa é uma daquelas homenagens que a gente tem que ver com todos os detalhes que tem direito.

A genealogia desvendada...

Olhando a mãe do Michael Jackson não bate aquela impressão de que ela é irmã de Zilda, a vovó da Família Dinossauro?
Olhem bem! É claro que elas são gêmeas separadas na maternidade!!!

PS.: Sim, essa é uma nova série do B@belturbo. Se também tiver fotos secretas de familiares que não assumem publicamente seus laços de parentesco, envie para a HotLine.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Desvendando o enigma...

Nessa semana eu publiquei aqui a foto de um sapato e perguntei qual artista tinha um estilo parecido com o do calçado. E disse que, se vocês acertassem, contaria a história no blog...
Pois bem, o povo acertou! O sapato faz o estilo Michael Jackson mesmo!
A história? Lá vai...
Uma colega de trabalho apareceu com um par de sapatos meio extravagantes no início da semana passada - portanto, antes da morte do cantor americano. Era um sapato preto, com detalhes em prata e, pra arrematar, aplicações de strass.
Uma outra cálega, ao avistar a dona do sapato nada discreto no toalete, acabou não se contendo e disparou:
- Fulana, o que você tá fazendo com o sapato do Michael Jackson?
E morreu de rir. A dona do sapato se justificava, argumentando que tinha um lado perua...
Como na redação ninguém é baú pra guardar segredo, a história correu pelos quatro cantos.
Até que, na quinta-feira, Michael Jackson morreu. Ao saber da notícia, a cálega que tinha descoberto o par de sapatos a la Jacko da outra colega de trabalho anunciou:
- Gente! Ele morreu de raiva ao descobrir que a fulana tinha roubado o sapato dele!
A redação explodiu numa gargalhada daquelas. E o blogueiro aqui, que de santo também não tem nada, botou mais lenha na fogueira:
- Fulana, devolve o sapato do rapaz! Ele só sabia fazer o moonwalk com esses sapatinhos de strass...
Mais risadas. E outra alma ruim completava:
- Ele vai puxar o teu pé, hein...
Risos e mais risos. E, no dia seguinte, em meio a todas as notícias sobre a liberação - ou não - do corpo para o funeral, a colega apareceu com o sapato novamente. Quando vi, não resisti:
- Colega, devolve o sapato do Michael, meu Deus! O homem deixou no testamento que só queria ser enterrado com esse sapato!
E assim foram esses últimos oito dias. Em cada um deles, uma nova frase bombástica aparecia para sacanear a dona dos chamativos sapatinhos.
Mas ontem, uma nota triste: o sapato, que a colega garantia ser novinho, rasgou. Não resistiu às pressões da fama e do assédio. Ao saber do triste fim do sapatinho, outro ser ruim se saiu com essa:
- Nós te avisamos que o sapato tinha demanda, tava pedido! Você nem tava no testamento do homem e queria ficar com o sapato? Eu, hein!
Sim, pano rápido!

O último ensaio de Michael Jackson...


Fiquei muito triste ao ver esse vídeo essa noite, no Jornal Nacional. Ele mostra que o Rei do Pop tinha, sim, condições de arrebentar a boca do balão em sua última turnê. E chega a tornar difícil acreditar que o homem sobre o palco seja aquele alguém tão frágil descrito nos incontáveis depoimentos dos igualmente incontáveis amigos que apareceram depois do anúncio da morte de Jacko.
Triste pensar que esse grande artista não teve a chance derradeira de mostrar ao mundo que ainda tinha a majestade do pop...
Coisas da vida.

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 55

Li no Uol Música que o funeral aberto de Michael Jackson, que estava previsto para acontecer amanhã, só vai rolar na próxima terça-feira.
Diante disso, pergunto-vos: é sério isso? Ninguém tá pensando na hipótese de, enfim, enterrar o homem não?
Sei que é cultural mas, brasileiro e sentimental que sou, acho estranhíssimo esse papo do corpo estar num galpão desconhecido, abandonado, enquanto todo mundo já pensa em partilha de bens e tal. Bota o cara no buraco primeiro, gente! Tá feio isso já...

PS.: Aliás, uma dica para os interessados em Michael Jackson e no debate sobre o bom jornalismo: vale a pena ler a
matéria com Gay Talese, o pai do new jornalism - ou jornalismo literário - publicada na Ilustrada da Folha de hoje.