quarta-feira, 22 de julho de 2009

Diário de bordo: Roma...

Calorão, céu azul, muitos turistas e um aeroporto que mais parece uma rodoviária. Essa é uma síntese da Roma que encontrei logo na chegada a Itália. Síntese das imagens, porque, para ter uma ideia do som, basta imaginar muito gente falando ao mesmo tempo. E alto! Fala-se alto por lá...
No aeroporto, no café, no carro que nos levou até o hotel e, enfim, no próprio hotel, fiquei impressionado com a recepção calorosa dos romanos quando dizia que sou brasileiro. Foi, de longe, a recepção mais calorosa de toda a viagem - e, também, a mais profissional, com um mapa assinalado com todos os pontos turísticos da cidade e sugestões gastrônomicas irresistíveis. Mônica - a recepcionista do hotel - poderia ser uma excelente ministra de Relações Exteriores.
E o que dizer da cidade? Roma é quase um sinônimo de história. As ruínas do Foro Romano, o Coliseu e o Pantheon me fizeram ter a certeza de que estava visitando o berço da civilização. Afinal, onde mais se pode contemplar os vestígios do incêndio que destruiu parte da Roma Antiga e, de quebra, encontrar tumbas de imperadores que todos conhecemos nas páginas dos livros de escola?
Também é em Roma que encontramos um Estado cercado por muros. Entrei na Piazza San Pietro e minha boca abriu involuntariamente: tudo é majestoso, tudo é muito bonito no Vaticano. E, na minha modesta - e um tanto cética - opinião, tudo ostensivo demais diante da simplicidade dos gestos e das palavras de Jesus. Mas, vá lá: cumpri rituais como o de passar as mãos nos pés da imagem de São Pedro, dentro da Basílica, e também não resisti: rezei por mim e por todos os que amo diante do túmulo de João Paulo II, uma figura muito carismática pela qual sempre nutri grande simpatia.
Detalhe: paga-se cinco euros para subir num elevador que leva à cúpula da Basílica. Ou melhor: o tal elevador quase leva à cúpula: depois, é preciso subir mais 320 degraus! Achando que iria me deparar com o teto da Capela Sistina, encarei a maratona. Lá em cima, morto e seu avistar a beleza dos afrescos de Michelangelo, eu me senti enganado. Santa ignorância...
Descobri que a Capela Sistina faz parte do Museu Vaticano. Paguei nova entrada e lá fui eu. Depois de percorrer todo o circuito expositivo, cheguei ao destino e fui avisado: fotos são proibidas. Mas...


Por enquanto é isso! No próximo post falo dos sorvetes e das massas deliciosas de Roma...

Té!

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