quinta-feira, 2 de julho de 2009

Desvendando o enigma...

Nessa semana eu publiquei aqui a foto de um sapato e perguntei qual artista tinha um estilo parecido com o do calçado. E disse que, se vocês acertassem, contaria a história no blog...
Pois bem, o povo acertou! O sapato faz o estilo Michael Jackson mesmo!
A história? Lá vai...
Uma colega de trabalho apareceu com um par de sapatos meio extravagantes no início da semana passada - portanto, antes da morte do cantor americano. Era um sapato preto, com detalhes em prata e, pra arrematar, aplicações de strass.
Uma outra cálega, ao avistar a dona do sapato nada discreto no toalete, acabou não se contendo e disparou:
- Fulana, o que você tá fazendo com o sapato do Michael Jackson?
E morreu de rir. A dona do sapato se justificava, argumentando que tinha um lado perua...
Como na redação ninguém é baú pra guardar segredo, a história correu pelos quatro cantos.
Até que, na quinta-feira, Michael Jackson morreu. Ao saber da notícia, a cálega que tinha descoberto o par de sapatos a la Jacko da outra colega de trabalho anunciou:
- Gente! Ele morreu de raiva ao descobrir que a fulana tinha roubado o sapato dele!
A redação explodiu numa gargalhada daquelas. E o blogueiro aqui, que de santo também não tem nada, botou mais lenha na fogueira:
- Fulana, devolve o sapato do rapaz! Ele só sabia fazer o moonwalk com esses sapatinhos de strass...
Mais risadas. E outra alma ruim completava:
- Ele vai puxar o teu pé, hein...
Risos e mais risos. E, no dia seguinte, em meio a todas as notícias sobre a liberação - ou não - do corpo para o funeral, a colega apareceu com o sapato novamente. Quando vi, não resisti:
- Colega, devolve o sapato do Michael, meu Deus! O homem deixou no testamento que só queria ser enterrado com esse sapato!
E assim foram esses últimos oito dias. Em cada um deles, uma nova frase bombástica aparecia para sacanear a dona dos chamativos sapatinhos.
Mas ontem, uma nota triste: o sapato, que a colega garantia ser novinho, rasgou. Não resistiu às pressões da fama e do assédio. Ao saber do triste fim do sapatinho, outro ser ruim se saiu com essa:
- Nós te avisamos que o sapato tinha demanda, tava pedido! Você nem tava no testamento do homem e queria ficar com o sapato? Eu, hein!
Sim, pano rápido!

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