quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Sobre a polêmica do carro da Viradouro...

Achei lamentável a proibição ao carro alegórico da Viradouro! O carro, que faria uma alusão explícita ao Holocausto, nada mais faria que levar à Sapucaí o horror promovido pelos nazistas, capaz de causar arrepios até hoje - e vale lembar o título do enredo da escola: "É de arrepiar!".
Não entendo como podem pensar que uma escola de samba - e seu carnavalesco - pudessem ter o descuido de apresentar de forma simpática algo tão terrível para a história da humanidade. História que, aliás, sempre surge na avenida; basta lembrar da imensidão de enredos abordando o período da escravidão no Brasil - outro fato lamentável - sem que nunca o movimento negro se colocasse em posição contrária a das agremiações.
Toda forma de censura deve ser encarada como um retrocesso. Censura também "é de arrepiar"! E está longe de combinar com a alegria e o alto astral do carnaval...

Ainda o cerol...

O "vuco-vuco" do post anterior animou os visitantes do B@belturbo. Nos comentários, humor lá em cima, elogios ao visual do site e uma bomba: seria Preta Gil a partner do blogueiro na cena descrita no texto?
Antes que algum desavisado passe por aqui e deduza que sim eu esclareço que não, embora tenha adorado a piada, Bella! Coisa de gente fina como você, com esse astral maravilhoso e esse humor que é uma delícia!
Carlos, também sob o efeito da orgia verbal do post, pergunta o que diriam as paredes azuis do meu quarto. Respondo: nada, por isso escolhi um azul bem discreto pra elas! Lu Ribeiro admite o receio de que meus leitores pensem que ela é tarada, só porque me pressionou para escrever algo, digamos, mais ardente...! Esclareço, então, que Lu não é tarada, minha gente! É de família, casada com o Bomba, mãe da fofa da Biazinha - de cuja festa de 15 anos, que deve rolar daqui a uns 12, 13 anos - eu fui PUBLICAMENTE AMEAÇADO de ser barrado! Uma infâmia!!!
Colega Taty alivia a barra da Lu e me acusa de ter um libertino preso dentro de mim! Ô Taty, tenha dúvida disso não! Mas é segredo, viu?rs...
Enfim, adorei os comentários, turma! É muito bom ter vocês sempre por aqui!
Bjs e voltem sempre!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Passando o cerol*

E, de novo, te tento. Te chamo, e vens! Então, te pego, te beijo, te puxo. Te livro das tuas roupas enquanto me livras das minhas. Te mordo, te aperto, te desejo.
Te quero.
Nos queremos...
E nos temos! Doces, apimentados. Amigos, amantes. Cordiais, selvagens. Cúmplices desse incêndio a consumir nossa cama, a parede, o banheiro, todo o quarto! Fogo que nos arde; labaredas ainda longe do futuro cinzento...
Deitamos, levantamos. Mil malabarismo, mil maneiras de ter e dar prazer; mil formas de ver nossos corpos numa coreografia toda nossa, refletidos em todos os mil espelhos que refletem o nosso incêndio secreto.
Só nosso.
Sempre nosso!
Ofegantes, o abraço é a saída enquanto esperamos a brasa esfriar um pouco. Um pouco, só até que os abraços e os beijos mais gostosos que alguém já pôde dar iniciem a combustão mais uma vez...


* O título, delicado demais, por sinal, foi uma sugestão - ou exigência??? - da minha amiga Luciana Ribeiro, um tanto cansada dos posts água-com-açúcar dos últimos tempos...

Pra constar - A Missão...

Como diria aquele velho conhecido nosso, "nunca antes da história desse"...blog tantos textos foram publicados num único mês! Até então, o maior número de postagens tinha sido registrado no mês de fundação - blargh, quanta imponência!!! - do B@belturbo. Naquele longínquo, marcante e, porque não dizer, inesquecível - dá um desconto, tô lendo muito sobre a chegada da Família Real - março de 2006, 58 textos deram o pontapé inaugural dessa divertida aventura que é blogar. Agora, quase dois anos depois, essas linhas dão forma ao post de número 59 de janeiro de 2007! Uma média de quase dois posts diários, alimentada pelas minhas férias que, infelizmente, já se aproximam do fim...
Mas o tesão de escrever aqui da longe de acabar! Isso eu agarantchio!!!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Ball


Foi no meio do bloco que suas mãos se tocaram pela primeira vez. Pela primeira vez de um jeito especial, mais intenso. Um toque diferente de todos os outros, rápidos, que já haviam ensaiado. Ali, em meio à multidão de foliões e enquanto seus dedos se entrelaçavam, não trocaram uma única palavra, mas os sorrisos mútuos tinham muito a dizer.
"Eu estou aqui, com você. E estou feliz por isso".
"Nem no mais animado dos blocos, cantando o mais caloroso dos sambas, eu me sentiria tão feliz quanto agora, por segurar tua mão".
As marchinhas de outros carnavais eram cantadas por aquelas milhares de pessoas ao seu redor, mas, apesar do coro gigante, conseguiam ouvir as respirações um do outro; sentir as batidas de seus corações - mais ritmados que os surdos, tamborins e tantãs que davam o tom na algazarra carnavalesca. Batidas que se davam na mesma cadência, alimentadas pela vontade de que aquele samba a dois desse certo.
De cara, sabiam que a entrada na avenida tinha sido arrebatadora...

Será que vai dar praia?

Carnaval debaixo d'água é sempre chato. Para os que estão loucos para aproveitar os dias do reinado de Momo, a chuvarada atrapalha a farra nos blocos e bandas; inviabiliza a praia dos foliões menos empolgados e deixa todo mundo com aquele bronzeado de expediente na volta ao trabalho.
Agora, a maior sacanagem é com aqueles que passaram meses a fio cuidando de cada detalhe do desfile das escolas de samba, ajeitando plumas, paetês e similares para os momentos de glória na Sapucaí. Com água na cabeça, não há pluma que resista. E o espetáculo acaba perdendo muito de seu brilho. Uma pena..
Mas, como ainda faltam 3 dias, vale a pena reforçar a oração, a reza, a batucada, a dança do sol ou seja lá o que for pra ver se São Pedro resolve desligar o botão da chuva, que anda acionado lá em cima há uns 10 dias...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Dá-lhe, Preta!!!

Vamos ao lead, como se diz no jornalismo: hoje li o post do blog de Preta Gil e concordo com a moça em gênero, número e grau!
Semana passada, passando por uma banca de revistas, vi a capa da Flash. E, de cara, saquei que ali se estava propondo um jornalismo muito boboca, pautado em estereótipos, preconceitos e congêneres. Colocar Preta Gil e Sabrina Sato lado a lado e dizer que elas exibem seus contrastes é uma apelação desnecessária, boba; um escorregão feio na trajetória da publicação. Até porque, qualquer dupla de beldades estampada ali também poderia exibir contrastes, porque todo mundo é diferente. Ou não?
Aí você pode estar dizendo: bobagem, tempestade num copo d'água! Coisa nenhuma! Concordo com a Preta Gil quando ela diz que esse deboche, esse preconceito, atinge todas as mulheres do Brasil! Porque impõe a todas elas a busca por uma perfeição inatingível e que, mesmo as musas, só alcançam com o auxílio dos Photoshops da vida, em seus ensaios sensuais programados pra vender rios de dinheiro.
Tolerar essa ridicularização em torno da forma física da Preta hoje é abrir brecha pra que, amanhã, se faça piada de alguém que é negro, gay, judeu e etc.
Y hay prejuicio, soy contra!

Igreja Católica (de novo) atravessa o samba (e o frevo) no carnaval...

É comum a gente meter o pau nos governos, nos políticos e em todos os responsáveis por tudo o que nos desagrada. Mas me parece interessante reconhecer o bom senso, as boas idéias e os bons combates em favor de uma sociedade melhor. Por isso, deixo registrado aqui um elogio à postura do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que não se intimidou diante das pressões da Arquidiocese de Olinda, contrária à distribuição, pelo serviço municipal de saúde, da pílula do dia seguinte durante o carnaval.
Achei a postura do Ministro sóbria e combativa, colocando a Igreja em seu devido lugar. É claro que ninguém quer promover um carnaval do "vale tudo que a pílula tá garantida". A prefeitura de Olinda prevê a distribuição do contraceptivo de emergência em duas unidades de saúde e, ainda assim, apenas em casos de estupro e de relações sexuais indesejadas pelas mulheres - pra mim, aliás, apenas um eufemismo para estupro. E com a devida prescrição médica, ou seja: tudo muito justo e consciente, caso realmente essa regra seja seguida - e nos cabe cobrar que o seja.
O Ministro cunhou uma frase muito feliz: "É uma questão de saúde pública e não religiosa!". E é exatamente isso! Acho vergonhoso que uma instituição secular como a Igreja Católica, em pleno século XXI, ainda se mostre tão ranheta e distante da realidade do nosso tempo. Vivemos na era da informação e todos sabem que camisinha é fundamental, é questão de vida!
Isolada num tempo que não volta mais com ações dessa natureza, a Igreja em nada tem contribuído para que a questão da Aids, tão séria, seja enfrentada de forma racional, solidária e afetuosa. Como eu acho, aliás, que deveria ser o approach de uma religião que se pretende séria e antenada com os rumos da sociedade...

domingo, 27 de janeiro de 2008

Quando o não-show vira show...

Tarde de domingo, televisão aberta. Dou uma zapeada e paro na Record. Na tela, Eliana e Ivete Sangalo tentam extrair alguma gracinha de um papagaio.
Contextualizando: muita gente aqui já sabe que sou amarrado na Ivete. Mas, revelo: também sou fã dos papagaios...
Bom, eis que Rafael - o papagaio - fica quieto, aparentemente assustado com a proximidade do microfone empunhado pela apresentadora. O biólogo explica que ele gosta de cantar "Atirei o pau no gato". É a deixa para Eliana entoar a cantiga:
- Atirei o pau no gato-to...
Pausa para Rafael continuar, e o penoso sapeca:
- Não murreu! - Sim, com sotaque português, ó pá!
Ivete, que está longe de ser santa, logo debocha do toque lusitano na pronúncia da ave. Eliana, insistente, continua:
- Dona Chica-ca...
E Rafael, quase indiferente:
- Ãhn?
Diante da suposta amnésia do papagaio, o auditório explode numa gargalhada - que eu também dei aqui de casa. Eliana, m ais empenhada do que nunca em ver o bicho dar um show no seu programa, pergunta ao biólogo se Rafael sabe alguma outra música. Saia justa: o outro hit no repertório do bicho é "Ilariê", da global Xuxa. A loira da Record não acusa o golpe, e, à beira da gaiola, começa:
- Ilari, Ilari, Ilariê...
- Ãhn? - repete o papagaio.
A cena arranca novas risadas de todos. E, em seguida, Rafael dá o tiro de misericórdia:
- Não murreu!
Cinco minutos divertidíssimos, que explicam a paixão por papagaios - sempre tão temperamentais; e me fazem ficar ainda mais chocado ao saber dos maus tratos que vitimam muitos filhotes dessa espécie.
E, vá lá: cinco minutos de divertimento saudável e ingênuo, numa televisão cada vez mais disposta a tudo em troca de audiência...

Do começo das coisas...

Sentaram lado a lado, pernas encostadas. Ao redor, uma correria danada. Trocaram meia dúzia de palavras apenas e nem de longe alguma delas deixou escapar o que aquele simples roçar de pernas estava despertando. Talvez nem percebessem o que havia no ar...
Desde então, nunca mais foi igual. Os encontros, sempre apressados, tinham um quê de botão de pause; o tempo e tudo ao seu redor pareciam parar para que pudessem aproveitar melhor aquele par de segundos em que seus olhos se cruzavam, faiscavam e sorriam.
Um dia qualquer, começaram as conversas mais longas. E um carinho mútuo tomou o lugar da timidez que havia impedido que percebessem, no dia das pernas encostadas, que muito mais poderia surgir dali...

sábado, 26 de janeiro de 2008

Pra constar...


A velha atração por números redondos vem à tona e me lembra que, com esse post, o arquivo do B@belturbo chega à marca dos 800 textos. Um número considerável, que, de acordo por aquela mania de calcular e extrair médias, dá cerca de 34 posts a cada mês de existência do blog.
Enfim...números que, certamente, não traduzem o prazer e a alegria de me exercitar, fazer amigos e bater um papo, ora sério, ora furado, com vocês!

De volta ao Coringa...

Essa semana, escrevi aqui sobre a morte do Heath Leadger e, no título, coloquei uma alusão à espera pelo Coringa, personagem interpretado pelo ator australiano em seu último filme concluído, o próximo longa do Batman.
Eu não tinha visto nada do filme, mas já tinha lido aqui e ali sobre uma interpretação antológica de Leadger. Na pele do Coringa, dizem os primeiros críticos da produção, o cara deixou o Homem Morcego apagadinho.
Hoje, esbarrei com o trailler oficial do longa aqui na rede. E é impressionante: o Coringa aparece mais que o Batman já na peça promocional desse que promete ser um dos maiores blockbusters do verão americano!
Uma precoce e grandiosa despedida de Heath Leadger...

Pare de sofrer...

Enquanto edito um vídeo, o msn exibe um alerta de nova mensagem. Em meio a muitos risos, alguém me manda o link de uma comunidade no Orkut. Abro, leio, e dou muita risada! Como tem gente criativa nesse mundo, meu Deus! Criativa e boba, diga-se de passagem!
Como o Carnaval vem aí e, durante o período, muitos são aqueles que buscam algum tipo de retiro espiritual, resolvi transcrever aqui trechos da plataforma dessa...hum...igreja, pensando nos possíveis fiéis sem acesso ao Orkut.
Cá estão:

"A Xoxota Carismática, operadora de milagres, foi vista pela primeira vez em 1986 por Crazyrap, hoje como membro fundador, nomeado o primeiro Papa Xoxota (Papa Nicolau)."

"A Xoxota Carismática foi criada pela mão de deus e dada aos homens para que dela retirassem satisfação e gozo."

"Hoje é uma das Igrejas que mais crescem no mundo, muito embora alguns infiéis estejam deixando de lado sua fé para adorarem o diabo do pinto."

"Qualquer membro da Igreja pode batizar uma Xoxota, porém somente aquelas batizadas pelo Papa Xoxota é que se tornarão sagradas um dia."

Pra quem quiser conhecer melhor os princípios dessa nova instituição, eis o link.
Confesso que, desde a primeira hora, já me tornei fã do tal do Papa...rs!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Ainda dá pra reinventar o Brasil?

Ontem, nos telejornais, uma cena me deixou impressionado. Durante operação policial que cercou a prefeitura da cidade de Magé, na Zona Metropolitana do Rio, o povo tomou conta da praça aos gritos de "justiça", enquanto eram cumpridas as determinações do Ministério Público Estadual. O povo pedia justiça com razão, porque a prefeita da cidade é acusada de receber até R$ 100 mil reais em propina, segundo informa "O Dia", cuja capa ilustra esse parágrafo.
Ver a lei sendo cumprida sempre é bom, dá a sensação de que vale a pena ser honesto e de que, sim, esse país ainda pode ter jeito. E é melhor ainda quando o mesmo povo, tão vitimado por corjas e mais corjas de abutres do colarinho-branco, bota a boca no mundo e prova que não tem nada de alienado!
Também ontem, outro sentimento tomou conta do cidadão que sou quando vi imagens daqueles que deviam garantir a ordem dando a Elza em caixas de cerveja. Policiais fardados, agindo à luz do dia, feito gatunos! E aí, meus caros, o sentimento de orgulho que tive ao ver o povo de Magé se pronunciar em favor da lei, foi pro saco, como diria o Capitão Nascimento! E apenas uma pergunta pairou em minha mente: há saída? Há saída que nos livre da praga da corrupção na polícia, nos governos, em nosso dia-a-dia? Há um jeito de fundar novos conceitos de cidadania, que fujam à insolente marca do "jeitinho brasileiro", ou da "cervejinha amiga" pro guarda de trânsito?
Sou otimista e me esforço para crer que a resposta é sim! Para a polícia, meu amigo Molica postou uma sugestão, um caminho traçado 12 anos atrás, que, como ele reconhece, pode parecer inocente diante do caos que se instalou sobre essa instituição. Já para a sociedade, que somos nós, a trilha me parece ainda mais árdua! A transformação se fará real quando nós mudarmos. E para isso nós, esses 180 milhões de eus tão diferentes, precisamos querer. E levar a sério...
Será?

"Tudo muda o tempo todo no mundo..." *

Quando o amor se transforma, a aflição cede espaço à serenidade. A angústia dá lugar à leveza e o medo some no ar feito algodão doce se desmancha na boca. É assim que acontece quando o amor amansa, apagando a brasa da paixão e acendendo o fogo que une elos muito mais fortes, perenes. Como o elo que me prende à você...
É verdade que prender talvez não seja o melhor dos verbos, de tão livre que me sinto nessa nossa prisão. Presos estamos por ideais, pelas frases ditas e por tantas outras, só imaginadas; pelos olhares de cumplicidade e as broncas de reprovação. O que nos prende é mais, é maior, mais poderoso que essas histórias de amor que a vida inventa pra, tantas vezes, apenas nos fazer aprender apanhando. E como já apanhamos! Mas estamos aprendendo, acho...
Agora, nada mais é como antes. Como num game, passamos de fase; matamos o monstrinho! De bônus, só coisas boas: a certeza de te ter sempre por perto, na minha torcida; e a alegria de já ter provado a minha capacidade de torcer pela tua sorte que, se vier - e virá - vai ser minha também!
* Verso de "Como uma onda"

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Sobre a pedra mais comentada do momento...

Tá no G1: era de pedra o simpático marcianinho fotografado pela sonda da Nasa! De pedra e nanico pois, segundo consta, nosso vizinho de galáxia tem cerca de 6 centímetros de altura. Facilmente pisável por um terráqueo de pé 43/44, como o blogueiro aqui.
Li a notícia e fiquei confabulando cá com meus botões: que raios diria um marciano que por aqui chegasse, desavisado? Posso ser pessimista, mas acho que o carinha iria se divertir um bocado de como as coisas andam por aqui. Como diz a música, "tá cada vez mais down no high society" e "a coisa tá virando zona"! Amazônia virando mesinha com quatro cadeiras, a pagar em váááárias vezes sem juros no cartão ou no carnê, cliente amigo; enquanto a temperatura da nossa casa coletiva só faz subir! Calote nas hipotecas nos Estados Unidos fazendo o mundo todo se borrar de medo de um mergulho no buraco negro da recessão! Sem falar nas guerras, gerando mortes e gastos na velocidade da luz; enquanto, em várias regiões desse planeta azul, milhares são os que, na mesma velocidade, morrem vítimas da fome...
Alguém tem dúvida de que o verdinho ia voltar correndo pra espaçonave e tocar de volta pra Marte?

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Vigilância menor para a casa mais vigiada do Brasil...

Você já deve ter lido em algum lugar que a oitava edição do Big Brother está longe de repetir o sucesso da temporada do ano passado. Pois é, eu também! Não tenho visto o programa, mas tenho estranhado a pouquíssima - pra não dizer nenhuma - repercussão que as aventuras dos confinados têm tido no círculo de pessoas que me cercam. Não ouço falar em BBB e, quando ouço, é gente criticando a seleção dos participantes e o marasmo que parece pairar na casa.
Ontem, chegando de uma festa de aniversário, liguei a TV e resolvi assistir ao Paredão da vez. Não vi tudo, porque o cansaço da corrida me fez cochilar algumas vezes, mas saquei que a produção está empenhada em movimentar a rotina na casa. A arma utilizada, dessa vez, foi a colocação de um telefone que toca dando comandos para os jogadores. Ontem, o comando foi a indicação de um dos participantes para o próximo paredão. O objetivo? Gerar tensão entre eles, claro...
A idéia é boa! Mas notei duas falhas: a primeira é que não se ouviu a voz do interlocutor, responsável por passar a ordem ao brother que atendeu a ligação. Pode parecer bobagem mas, com isso, abre-se uma brecha para que telespectadores pensem em manipulação, por parte da produção, sobre a identidade do indicado. Outro furo foi permitir que um indicado ao paredão atendesse a chamada e fizesse a indicação. A idéia não era gerar tensão? Risco reduzido, já que o cara que indicou a tal Gyselle acabou sendo eliminado poucos minutos depois...! Com quem a mocinha vai querer brigar por ter sido jogada no paredão mais uma vez?
Enfim, não vou me surpreender se esse BBB engrenar. Acho que o programa ainda tem fôlego e, mais que isso, já deu provas de ter caído no gosto do brasileiro mesmo. Mas é fundamental que as soluções encontradas para fazer a casa bombar sejam bem pensadas. Do contrário, a velha teoria da marmelada - na qual eu não acredito, diga-se de passagem - sempre pode voltar à tona...

Morbidez em tempo real...

Em tempos de Big Brother, de câmeras de vigilância espalhadas em elevadores, portarias, bancos, empresas, ônibus e até pela orla, o que mais poderia faltar para transformar a vida num grande reality-show? Não tenho a resposta exata, mas, com toda a certeza, muitas doses de loucura podem ajudar a compor esse cenário, no qual, "dar uma espiadinha" se torna algo cada vez mais corriqueiro...
Agorinha, via msn, recebi uma mensagem do amigo Gabriel Reis. Habituado a receber dele links com vídeos e gols do nosso Mengão, além dos flagras que ele faz e posta em seu blog, desta vez me deparei com uma das coisas mais mórbidas e doentias que já encontrei na rede: um site que vende a transmissão de decomposição de cadáveres! Sim, caro leitor, você entendeu bem: contratados pelo futuro-defunto, eles instalam uma câmera dentro do caixão e prometem transmissão em tempo real, atualizada a cada dez segundos, da decomposição do corpo enterrado.
Claro que dessa vez o Gabriel não me mandou o link achando que eu iria me divertir. Nem ele se divertiu. Na verdade, a troca de mensagens surgiu porque ele ficou chocado com a história, tanto quanto eu! Aliás, quem não fica?
O que dizer? Nem sei! Apenas fica a impressão de que a loucura do ser humano é algo que está muito além da nossa compreensão. Fico tentando imaginar o que se passa na cabeça de alguém que resolve vender um serviço grotesco como esse e; não só, o que sentem os familiares que, "presenteados" com essa funesta transmissão, acessam o site para acompanhar o "espetáculo".
Triste, muito triste! Pra mim, isso é tripudiar da dor alheia, é desrespeitar o direito ao descanso eterno e, mais que tudo, é ganhar dinheiro de uma forma muito, muito feia...
Bom, o link está no texto só pra documentar, pra que ninguém pense que inventei a história. Mas, honestamente, não recomendo a visita...

Tem ruiva na Band!

Fiquei feliz com a notícia da contratação de Rosana Hermann pela Band. A blogueira, uma das mais lidas do Brasil, vai dividir o comando do vespertino "Atualíssima" com Leão Lobo, além de ser a editora-chefe do programa. Sempre é arriscado fazer previsões, mas aposto que a atração vai ganhar em conteúdo, sem falar na sede que a Rosana tem por novidades! Torço para que a surpresa seja positiva para o público! E acho que não tem como não ser...

Ave, Rita!

Outro dia, na hora do banho, sintonizei uma web-rádio dessas com uma programação especial em homenagem aos 40 anos de carreira de Rita Lee. E lá no banheiro, em volta com shampoos e condicionadores, curti uma sessão "good times" deliciosa! É impressionante como cada música dessa ruivinha sapeca nos remete - ou, ao menos, me remete - à alguma situação, alguma passagem inesquecível. Depois do banho, além de limpo, saí com a certeza de que Rita é a trilha sonora de muitos bons momentos da minha vida...
Dias depois, de passagem por uma mega-store, não tive dúvida! Trouxe o box de dvds da senhora Roberto de Carvalho pra casa! E é uma delícia saber que tenho, ao alcance da mão, uma caixa de dvds com registros históricos - e outros tantos, inéditos - da primeira dama do rock brasilis, completando quatro décadas de (bons) serviços prestados à música nacional.
Os vídeos têm direção de Roberto de Oliveira e, além dos hits da artista, apresentam a personalidade dessa artista - algo que me encanta tanto quanto os seus sucessos. Adoro aquele jeitão debochado e desbocado, a loucura tão sã e, claro, a voz cool que Rita empresta a algumas de suas baladinhas.
Seria imperdoável deixar faltar esse box na minha coleção...

Agora é esperar pelo Coringa...

Que coisa mais inesperada a morte do Heath Ledger, se é que se pode dizer isso de alguma morte, no fundo, a única certeza que temos nessa vida! Mas, cá pra nós, o cara tinha 28 anos e estava no auge do sucesso...uma pena!
Algumas notícias já sugerem que o astro andava numa fase deprê, o que torna tudo ainda mais triste. Informações que provam aos incautos de plantão que todos temos nossas fases cinzentas, mesmo aqueles que estampam capas de revistas e ajudam o star system a vender o ideal de realização e felicidade completa. Balela pura...
Bom, resta torcer para que Ledger encontre a paz e descanse. E, aos fãs, resta esperar para ver a leitura que o (bom) ator deu para o Coringa, no novo filme do Batman que vem por aí: Batman; The Dark Knight.
E vida que segue!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Viajei 200 anos na prateleira da livraria...

Por conta do bicentenário da chegada da Família Real ao Brasil, pipocam nas prateleiras das livrarias vários lançamentos interessantes que, de uma forma ou de outra, tratam do assunto. Ontem, enquanto esperava o início da sessão no cinema, não deu outra: entrei numa tentadora mega-store e saí com dois livros na sacola!
Um deles comecei a ler ontem mesmo, ainda no shopping, enquanto as mocinhas faziam compras. "Era no tempo do rei - Um romance da chegada da Corte", de Ruy Castro, é uma ficção deliciosa, daquelas que mistura personagens e situações reais às mirabolantes criações do escritor. E que escritor! Sou fã do Ruy desde que li as biografias de Carmen Miranda e Garrincha. Puro talento!
Em "Era no tempo do rei", Ruy Castro mergulha no universo de "Memórias de um Sargento de Milícias", de Manuel Antônio de Almeida - aquele livro que, se você tem a minha idade, provavelmente leu por obrigação no colégio ou para o vestibular. Assim, Ruy narra o fictício encontro entre Leonardo - o protagonista da obra de Manuel Antônio de Almeida - e D. Pedro 1º, ambos ainda na infância, no auge da época das traquinagens!
Minha leitura ainda está muito no início, lá pela página 40, mas já me encantei com a envolvente narrativa do Ruy - o que, aliás, não é supresa; com a linguagem utilizada nela - uma clara alusão à empregada em "Memórias de um Sargento de Milícias"; e com o capricho na pesquisa para a realização do livro. Há uma sessão, por exemplo, que compara o Rio de "Era no tempo do rei" ao Rio de hoje, atualizando nomes de ruas, praças e outros logradouros. Lá eu descobri que os Arcos da Lapa eram conhecidos, nos idos do século XIX, como Arcos da Carioca. E que o tradicional bairro do Santo Cristo já teve a alcunha de Saco do Alferes...
Boa dica pra quem gosta de História e, principalmente, de um romance bem escrito...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

"Por você faria isso mil vezes" *

Escolha do elenco principal, só de afegãos, é um dos principais acertos da versão cinematográfica de "The Kite Runner". Só no Brasil, o livro já vendeu mais de 1 milhão de exemplares

Quando li "O Caçador de Pipas", fiquei impressionado com a sensibilidade do autor, Khaled Hosseini, e dos tipos que ele criou em sua obra de estréia. Fiquei impressionado com a doçura e a dedicação do menino Hassan, sempre capaz de qualquer coisa para agradar seu "patrão", Amir. E com uma sabedoria deliciosamente simples. E lindíssima, como geralmente acontece com as coisas simples.
O best-seller me emocionou bastante, e fiquei ansioso quando soube que uma adaptação seria levada às telas dos cinemas. Hoje, chegou o dia de conferir a leitura do diretor Marc Forster para a obra de Khaled Hosseini. Saí de casa tentando me preparar para uma decepção, sabendo das dificuldades que cercam a transposição - para as telas - de livros bem sucedidos.
Felizmente, não encontrei razão para me decepcionar. Vi - e adorei - o filme, e deixei o cinema mais uma vez sob o impacto da história criada por Hosseini, que nasceu no Afeganistão e, em tempos de notícias de guerra, mostrou ao mundo tantas e tão diversas faces do seu país e de sua gente. Ou melhor, de suas gentes...! Aliás, um dos pontos positivos dessa versão cinematográfica é o rigor com a produção de arte, com a escolha das locações, do elenco e do idioma em que se conta a história - o persa. Sem falar dos diversos momentos em que nos deparamos com os costumes da cultura afegã, sonegados do mundo ocidental desde que Bin Laden passou a ser quase um sinônimo usado para se referir ao país de Amir e Hassan. Costumes como o da bela cerimônia de casamento, que vemos já na segunda metade do longa...
Hassan continua sendo símbolo do que pode haver de mais bonito, mais doce e mais leal. E a escolha do ator que deu vida ao "hazara" foi perfeita! Em alguns momentos, a gente chega a pensar que o personagem do livro foi escrito para o pequeno Ahmad Khan Mahmidzada.
A espinha dorsal da trama está no filme mas, é claro, em alguns pontos é inevitável atribuir vantagem à versão impressa. A atitude de Amir que desencadeia sua separação de Hassan fica muito mais explicada no livro; assim como o horror da invasão soviética ao Afeganistão, que obriga o pai de Amir a levá-lo para o Paquistão. Lacunas que, no entanto, não comprometem a compreensão do espectador e que, muito provavelmente, são percebidas apenas pelos mais aficcionados fãs do livro. Como o blogueiro aqui...
Fica, então, a dica: veja "O Caçador de Pipas". Surpreenda-se com a envolvente história pensada por um afegão que soube levar para o papel as porções de amor e de horror que fazem parte de todos nós!
Recomendadíssimo!

* Frase do personagem Hassan. Dispensa mais explicações, né?

sábado, 19 de janeiro de 2008

Da série: "pitéus do meu Brasil"...

Semana passada, na esteira, olhei pra televisão ligada no programa da Ana Maria Braga - é, eu malho vendo a loira preparar toda a sorte de guloseimas - e me deparei com Bruna Lombardi. E ela continua linda, exibindo o melhor da beleza madura, nada artificial, e com aqueles olhos que só Bruna - e o Ricceli - têm a sorte de ter. Enfim, uma ilha de beleza natural num universo de plastificadas, botocadas, esticadas, lipoaspiradas e afins...
Pitéu de marca maior!!!

pénosaco.com

A julgar por algumas mensagens que recebo no orkut, devo ter passado alguma noite sensacional rodeado por mulheres deliciosas e, no dia seguinte, meu cérebro foi formatado sem que eu pudesse fazer backup das informações - e das doces e quentes memórias, suponho.
Explico: de uns dias pra cá, passei a receber scraps de moças, digamos, voluntariosas, que dizem coisas, digamos, edificantes, do tipo: "és responsável por tudo o que cativas", ou "amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito", ou "passei pra desejar um bom sábado e dizer que você nunca está sozinho". As filósofas são, todas, desconhecidas! Todas donas de perfis fakes! Todas em fotos calientes, buzanfas em primeiro plano, que em nada combinam com o teor fofinho das mensagens.
Apago todas! Não gosto dessas mensagens de estranhos. E acho um saco essas ondas que surgem no orkut! Vídeos, slide-shows e afins são, pra mim, um convite ao botão "apagar". As sensíveis gostosonas de agora me parecem uma evolução dessas web-chatices que nos fazem de vítimas. Lembram do clique no peixinho? Pois é, agora virou um clique na piranha...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Trinca de divas se destaca no Festival de Verão de Salvador

Ivete Sangalo sempre faz grandes shows, mas precisa oferecer mais que "o de sempre"; Cláudia Leitte ainda fica a dever em afinação e espontaneidade; e Daniela Mercury, 15 anos depois de sua explosão com "O Canto da Cidade", renova repertório e faz a melhor apresentação do Festival...

O Festival de Verão de Salvador tá rolando, para desespero daqueles que não suportam a música baiana. Não é meu caso: sou admirador confesso das baianíssimas Ivete e Daniela Mercury, sem falar de Gil, outra atração dessa edição. Tenho visto alguns trechos de shows pela TV, pela Internet e lido uma ou outra coisa nos jornais que cobrem o evento - e vale ressaltar que o espaço dado pela mídia ao Festival tem crescido bastante nos últimos anos. O que acho positivíssimo!
Três noites de festa, já coloco aqui algumas das minhas impressões:


1) É impressionante o domínio que o Chiclete com Banana tem da platéia - embora, pra mim, continue sendo apenas uma mistura indigesta;

2) Cláudia Leitte, linda como sempre, ainda precisa se aprimorar muitíssimo, tanto como cantora, quanto como performer. Suas piadas parecem ensaiadas demais, pouco espontâneas e, desse jeito, é difícil que todos deixem de compará-la a Ivete;

3) Ivete, por sua vez, precisa entrar em estúdio amanhã para gravar músicas novas! Ela já mostrou que tem o poder, que canta bem, que move multidões, mas acho que mesmo os fãs mais ardorosos podem não agüentar mais um ano inteiro de shows com "Poeira", "Festa" e afins...! Fez um showzão, mas precisa ousar. Mas vale o destaque: a baiana é a artista que mais vende DVDs no planeta! É moral demais, né não?

4) Gilberto Gil é um mestre! Mas mandou Margareth Menezes pro abate com um arranjo num tom que deixou a baiana praticamente sem condições de acompanhá-lo. E ainda sapecou a Preta Gil no palco. Sou fã da personalidade da Preta, debochada, descompromissada...mas, como cantora...

5) A banda Asa de Águia também brinca com os micareteiros de plantão. Mas eu não tenho paciência pra vampiros, manivelas e afins...acho muito sacal!

6) Daniela Mercury mostrou, mais uma vez, que sua inquietação artística é um grande trunfo. Preparou um show diferente dos que apresentava na turnê "Balé Mulato", caprichou no visual - com bailarinos e coreografias muito eficientes - e, de lambuja, fez a festa ao comemorar os 15 anos do lançamento de seu sucesso "O Canto da Cidade". Com razão, e sem falsa modéstia, fez um bonito discurso sobre o papel que seu sucesso inaugural teve na projeção do samba-reggae no cenário musical brasileiro, e saudou os 15 anos de predominância da música baiana em todo o país. Emocionada, Daniela mal conseguiu cantar a primeira parte da música, com figurino que fazia alusão ao utilizado na época do lançamento do disco. Foi quem fez mais bonito nesse festival!

Maratona Particular

Como fazia todas as manhãs, pegou a bicicleta e saiu. Seguindo a lei da ação e da reação, dava ao universo pedaladas que lhe rendiam uma brisa fresca no rosto, herança da chuva torrencial que havia desabado na madrugada anterior. Chão molhado, cheiro de terra, menos gente e mais carros nas ruas.
Chegou ao local do encontro, parou a bicicleta e entrou naquele ambiente barulhento, onde ecoava aquela música que tanto o desagradava. Carregava consigo sua própria trilha sonora e, como fazia todas as manhãs, apertou o play e deu a partida em sua maratona particular. Corria, corria, corria; e por sua cabeça passavam correndo milhares de pensamentos, de lembranças, de planos. E começava a gostar novamente de si mesmo, readaptando-se a encontrar, todas as manhãs, aquele velho desconhecido que havia se tornado. Um cara festeiro, risonho, leve e que, sabe-se lá por qual razão, havia se deixado levar por uma maré pesada demais, de águas turvas e revoltas. Agora, apenas águas passadas...
Corria, corria, corria. Ao próprio encontro. Não buscava outra companhia ao fim da jornada, não queria saber de outros braços que não os seus próprios, os que melhor estavam treinados em enxugar o suor com a toalha e levar a boca um bocado de água fresca.
Em seus pensamentos, não havia mais espaço para indagações sobre a sorte - ou a falta dela. Havia apenas o desejo de aproveitar cada segundo daquele encontro, repetido todas as manhãs e, no entanto, sempre inédito e imprevisível.
O sempre delicioso encontro consigo mesmo. O seu programa predileto de todas as manhãs...

A novidade veio dar no...blog!

Ainda dando seqüência à reforma do visual do B@belturbo, o rodapé do blog ganha, a partir de hoje, uma espécie de cinemateca. No Cine B@bel, uma barra de vídeos do YouTube, ficam disponíveis alguns dos vídeos que estão disponíveis no meu canal no maior site de compartilhamento de vídeos da rede.
De cara, na inaguração, já dá pra sacar como a programação será diversificada: tem de Maria Bethânia a Ana Carolina, passando por alguns vídeos que editei na época da Copa da Alemanha. Mas, como o cardápio segue uma ordem randômica, dá pra encontrar por lá também trechos de matérias minhas pro Salto e pro extinto Babel, da UTV...
Então, divirtam-se!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

"Quem não dança segura a criança..."

Tô chegando ao fim da biografia do Tim Maia. E fica a sensação de que o síndico é o tipo de figura que eu adoraria ter entrevistado. Não deu...! Também lamento não ter visto nenhum show do cara. Mas, de bom, fica a sensação de que a música desse artista com a alma do Brasil é atemporal; seu estilo, inconfundível e seu humor, sem igual...
Por essas e outras, Tim Maia é pra sempre! "Do Leme ao Pontal..."

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Sou mais ela!

Fazer televisão ao vivo é um barato! A sensação de não poder repetir ou refazer leva a adrenalina lá pro alto, a pressão aumenta e o calor humano de ver e/ou falar com quem nos assiste torna o jogo ainda mais gostoso. Eu adoro!
Só que nem tudo são flores, não vivemos num mundinho cor-de-rosa. Sei de histórias ótimas de uma apresentadora que entrou no ar com um eletricista pendurado no teto do estúdio, tentando consertar um refletor queimado. Aliás, numa outra ocasião, a mesma colega passou por um sufoco danado ao dar início aos trabalhos e, no meio do programa, perceber no alto do estúdio uma pomba voando pra lá e pra cá. A pomba com vocação para papagaio-de-pirata tinha sido solta por um mágico, num programa apresentado horas antes no mesmo estúdio. E minha colega, coitada, passou o tempo todo no ar, mentalizando palavrinhas mágicas que pudessem evitar que a pombinha fizesse suas necessidades nela, nos convidados, ou na bancada do cenário...! Momentos de pura tensão...
Eu mesmo já me vi, a 5 segundos de entrar no ar, sento atacado por uma mosca de dimensões descomunais! E a diaba parecia estar pensando que minha boca era alguma espécie de túnel! Ia lá longe e...zzzzzzuuuuuuuuuuuuuummm: tentava entrar na minha boca! Em pânico, já com a vinheta do programa no ar, pedi ao cinegrafista que me salvasse de pagar o mico de entrar em rede nacional tossindo, entalado com uma mosca! Ágil que só ele, o câmera dizimou a mosca-kamikaze num golpe que pareceu unir balé e karatê. Alívio pra mim, que pude entrar no ar sorrindo, como se nada houvesse acontecido.
Ontem, vi que Ana Maria Braga sofreu um acidente no ar, enquanto ensinava uma receita. Queimadura de segundo grau, provocada por óleo quente. Ana é safa, foi para o intervalo e teve pique de terminar o programa, mesmo com o braço queimado, vermelho e dolorido. Em outra ocasião, a mesma Ana Maria foi vítima de um cachorrinho que, desavisado, fez a loira de poste e mandou-lhe uma mijadinha sem dó nem piedade. Ana riu, não escondeu o absurdo da situação e contornou a saia-justa com muito bom humor.
De vez em quando, dou umas cutucadas aqui na Ana Maria. Mas digo abertamente, e meus amigos sabem disso, que sou fã dela! De sua espontaneidade, de sua força, de seu carisma e do seu talento. Se hoje existem milhares de programas femininos rendendo audiência - e faturamento - para as emissoras comerciais, isso se deve ao trabalho da Ana que, na Record, nos anos 90, apostou na fórmula e reinventou um gênero que parecia não ter mais espaço na TV do século XXI.
Mijada, queimada, com ou sem ibope alto, Ana Maria Braga é craque! É guerreira e sabe fazer - muito bem - o que faz! Palmas pra ela!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Duas Caras: da Mortícia Loira à favela-de-um-beco-só...

Que o Aguinaldo Silva não me leia, mas, com todo respeito ao histórico desse autor, "Duas Caras" é de doer! Quando encarada com seriedade, claro. Porque, se estivermos dispostos a rir, a novela das nove é um programão! Exemplos? Ei-los:
No capítulo de ontem, José Wilker dava aulas na Universidade Pessoa de Moraes. Um curso interessantíssimo sobre algo que não me dei ao trabalho de decorar. E lá estava Renata Sorrah, grande atriz, respondendo "Presente!" quando chamada pelo "amado mestre". Creiam: o DNA da cena tem forte carga da "Escolinha do Professor Raimundo".
Segunda-feira, a pedida era a inaguração do restaurante de Bernardinho. E aí, meus caros, a verossimilança foi pra muito além do escambau. Bernardinho prometera a presença de uma celebridade "do Projac" na festa e nada do tal artista chegar à Portelinha. Os convidados reagiram do jeito que alguém deve imaginar ser o "padrão de comportamento dos favelados": batendo nas mesas, tacando coisas nos funcionários do estabelecimento, gritando e fazendo o maior auê. Bernardinho suava, tremia e, ao encarar as "feras", saiu correndo pelo meio da comunidade. A seqüência só pode ter sido inspirada nos desenhos de "Tom & Jerry", como lembrou meu amigo Gustavo Tito, uma vez que a câmera mostrava apenas um beco da favela e o personagem de Thiago Mendonça corria pra lá e pra cá, tentando fugir dos algozes. Bom, nesse caso, o melhor é mesmo imaginar que a cena foi baseada no desenho animado, pois, do contrário, terei que acreditar que a favela cenográfica da Globo tem apenas uma viela...
Semana passada, Betty Faria estava em cena, descobrindo que seu filho, Alexandre Slaviero, é um pilantrinha. Grita pra cá, grita pra lá, tabefe na cara do malandro e uma cena forçada de cabo a rabo. Só se salvou a filha do Manoel Carlos, correta no papel de irmã compadecida.
E a dona Setembrina, que virou Ghost? E a Marília Gabriela, coitada, tendo que encarar a concorrência da Flávia Alessandra? Será que, pra faturar o Juvenal, ela acaba dançando no poste também?
Ah...e por falar em poste: o que é o tal "Sufocador de Piranha", turma? Pra mim, deve ser uma mistura de Sérgio Cabeleira com o Cadeirudo, passando por uma pitada do Professor Astromar, que virava Lobisomem em Roque Santeiro. Deprimente...
Mas o supra-sumo mesmo, o melhor do pior, foram as seqüências da invasão à comunidade. Fagundes com a bazuca do Rambo, cá pra nós, tá mais praquele velhinho da série "Corra que a Polícia vem aí". Sem falar que o tiro da bazuca fez um estrondo danado e não acertou nenhum inimigo. Aliás, pontaria não era o forte mesmo: o que tinha de gente atirando pra direita e acertando o alvo da esquerda não tá no mapa! Pior que isso, só mesmo o coração do hair dresser que criou o visual de "Mortícia Loira" para a Susana Vieira. Sei não, dizem que ela é meio superstar e tal...já começo a achar que foi vingança! Se o Dalton Vighi me convencesse um pouquinho só como vilão, poderia até suspeitar dele. Mas, como já disse aqui em outro post, não é o caso! E se você está aí argumentando: "Ah, mas o autor disse que a grande vilã da novela é a Alinne Moraes", encerro com uma frase do meu amigo Gustavo: "Se bico fosse sinônimo de vilania, a Angelina Jolie só seria escalada para fazer mulheres malvadas!".
Tá falado!

To my americans visitors...

Today, I've found a new record here. This January, for the first time, the visitors from USA are spending more time on this blog than the brazilians ones. So, this is the reason for this English's post. Thanks to my American's readers. Thanks to all my USA visitors!
So, enjoy yourselves!


* Estudando os dados do blog, encontrei uma nova marca hoje. Em janeiro, pela primeira vez, os visitantes dos Estados Unidos estão passando mais tempo aqui no
B@belturbo que os brasileiros. Essa é a razão do texto em inglês aí em cima...

Dá-lhe, Guga!!!

1997: Guga conquista o título em Roland Garros, título que voltaria a faturar em 2000 e 2001

Gustavo Küerten anunciou hoje que deve pendurar as raquetes nesse ano. Na hora do almoço, vi uma bonita matéria no Globo Esporte, relembrando os grandes feitos do tenista catarinense. Achei bacana porque, infelizmente, a gente sempre tende a esquecer dos melhores momentos e passa a ouvir e a repetir aquelas baboseiras do tipo "O Guga tá velho!" ou "O Guga tá bichado!". Escolha burra por deletar tantos e tão marcantes momentos protagonizados por Küerten no saibro.
Guga virou herói nacional, fez as redes de televisão aberta se interessarem pelas trasmissões dos torneios de tênis e, é claro, popularizou o esporte por aqui. Ganhou troféus, dinheiro, fama, e nunca vestiu máscara nenhuma; prosseguiu como o moleque alegre, humilde, apegado à família e ao esporte. Optou por um caminho que leva a vitórias muito mais importantes que aquelas representadas por troféus e pódios: a vitória de ter escrito seu nome na história do tênis, como um grande campeão dentro e fora das quadras!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

"Na tela da TV, no meio desse povo..."

Com a proximidade do carnaval, lá vem a nova (?) versão pra vinheta da Globeleza, a mulata-símbolo da cobertura da Globo para os festejos de Momo. A moça, de 21 anos, é um pitéu, isso é inegável! Mas não precisa ser nenhum especialista em computação gráfica pra sacar que tá rolando um festival de retoques na pele da beldade. Repara só: Aline Prado, a sucessora de Valéria Valenssa no posto, tá parecendo um daqueles personagens humanos dos filmes do Shrek! Tenho a impressão de que até a Eva Byte, aquela boneca meio mala do Fantástico, resultaria mais natural na tela...! Muito esquisito...!
Sem falar nos efeitos que todo ano mudam e, na tela, exalam mesmice.
Ah, e quem quiser conferir as "evoluções" da Globeleza, que ganhou esse nome em 1993, pode conferir a galeria de vídeos aqui.

Cinco décadas de Smurfs

Na TV, a estréia aconteceu em 1959, ainda em preto e branco. E, em 1981, o mundo pôde conferir, em cores, as aventuras da turma de azuizinhos...

Navegando por aí, descobri que os Smurfs estão completando 50 anos. Criação do belga Pierre Culliford, o desenho "Os Smurfs" foi lançado em 1958 . E nunca deixou de fazer sucesso. Depois de ler sobre, automaticamente minha máquina do tempo resolveu voltar atrás duas décadas. E me vi ali, diante da velha televisão com seletor manual de canais - que sempre despencava na minha mão - e que, cansada pelo uso, vez por outra transformava as imagens coloridas em cenas pintadas nos mais diversos tons de verde.
Vinte anos atrás, eu entre os sete e os oito, sentado na sala, brincando, vendo Bozo, Xuxa, Mara e onde mais rolassem desenhos animados que me animassem de fato. E os Smurfs sempre estiveram na minha lista de preferidos.
Saudade boa...

Pqs???

Esse post segue o lema: "Sim, a vida é cheia de incertezas...". Então, eis algumas das dúvidas que tomaram conta de minha mente hoje pela manhã, durante a corrida na esteira. Muitas outras ficaram de fora - corri por 40 minutos e penso bastante rápido. Outros questionamentos, confesso, são impublicáveis...

- Por que os ratos de academia têm mania de malhar e, imediatamente em seguida, dar aquele "confere" meio ridículo no espelho, checando se o tanquinho tá em ordem?

- Por que nenhuma amiga-gente-boa da Ana Maria Braga dá um toque pra ela mudar o penteado? Pô, nem o Louro José deve agüentar mais...

- Por que o Dalton Vighi tá tão canastrão nessa novela das nove, hein? O cara já fez bons trabalhos na TV. Ou só eu que achei?

- Por que o Orkut criou os "cadeadinhos de privacidade", pra que o usuário possa restringir o acesso aos seus scraps e fotos, se, no mesmo instante, os espertinhos de plantão já criaram um anti-cadeado? Eita cadeado vagabundo da...mulesta!!!

sábado, 12 de janeiro de 2008

Tirando os primeiros pés-de-galinha...

Entre um lifiting e um peeling, optei por uma suave esfoliação. Não, não...não entrei na onda dos metrossexuais, muito menos me tornei o mais novo überssexual da praça. Estou falando do visual do B@belturbo...
Explico: há uns 6 meses eu venho tentando encontrar um designer bacana pra criar um template novo aqui pro blog. Encontrei alguns, mas todos sempre abandonavam o barco em função da falta de tempo ou do trabalho em projetos maiores e, é claro, mais rentáveis.
Hoje, com uma idéia na mão e tempo sobrando, abri o photoshop e mandei brasa. O resultado não ficou nada profissional, mas ficou a minha cara; tem todos aqueles defeitinhos que fazem parte de todos nós. Que a gente até tenta disfarçar, mas, no fundo, são o nosso charme, o nosso diferencial!
É isso! A casa, agora com cheirinho de tinta fresca, continua sendo nossa!
ATUALIZAÇÃO: Bueno, sabe como é esse lance de estética, né? A gente mexe aqui, mexe acolá e acaba achando que nunca está bom. Por isso, o que era esfoliação até o começo do dia acabou virando, agora à noite, uma recauchutagem completa!

Sonho bom...

Isso não aconteceu hoje, foi na quinta-feira, dia 10. Acordei apressado, tomei banho e fui malhar. Voltei, tomei banho e, na hora do almoço, tive o insight: havia sonhado com minha vó. O sonho estava na ponta da língua, fresco, mas, sei lá por que cargas d'água, não conseguia lembrar para contar à minha mãe. Fiquei chateado, almocei e, detonado com os 40 minutos de corrida na esteira, cochilei...
Então, sonhei com minha vó. De novo! Ela sorria pra mim do jeito que eu ensinei que ela devia fazer na hora de tirar retratos. Era uma risada gostosa, de "quem acertou na loteria", como eu disse a ela tantas vezes na hora de um click.
Fiquei feliz com o sonho e, só hoje, tive tempo de transformá-lo em post. Me confortou muito ver e ouvir de novo aquela risada gostosa.
Risada de quem está bem...e nos quer bem!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Carioquice total...


Dia inesquecível no alto do Corcovado. Aliás, um dia maravilhoso aos pés de uma das sete novas maravilhas do mundo.
Só posso dizer que hoje, mais do que nunca, senti um orgulho danado de bater no peito e dizer que sou CARIOCA!!!
E amo muito o meu lugar!
Sim, a foto é minha! Mas não tenho mérito nenhum! Lá de cima, pra onde quer que se aponte a lente, a gente sempre sai abençoado com uma pintura gravada no memory card da câmera...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

"P.S. Eu te amo"

"Você foi a minha vida, mas eu fui apenas um capítulo da sua..."

Há tempos não via um filme de amor tão bonito. Leve e despretensiosa, essa comédia romântica é repleta de sutilezas que fazem parte de todas as histórias de amor que vivemos. E daquelas que a vida nos impede de viver...
"P.S. Eu te amo" é a história de uma bela jovem irlandesa, casada com um cara super gente-boa. Ela vive todas as cobranças e expectativas para que a vida dê certo. Holly, a tal moça, faz o tipo que sempre está à espera de algo que parece prestes a chegar. E chega, mas não é bom. Gerry, o maridão boa-praça, morre. Arrasada, a moça se afunda numa depressão e, num belo dia, descobre que o marido tinha traçado, antes de morrer, um plano para tirá-la do fundo do poço: várias cartas dele chegam até ela, sempre de forma inesperada, sempre finalizadas com um "P.S. Eu te amo".
Assim, entre uma carta e outra, a personagem vivida por Hillary Swank vai vencendo a tristeza e reconstruindo sua vida. Sem, no entanto, deixar de lembrar do seu grande amor...
Texto bonito, fotografia idem, trilha sonora muitíssimo adequada. Hillary Swank está ótima no papel, assim como Gerard Butler, o finado em questão. A cena do primeiro beijo dos dois é primorosa, une romance, malandragem e humor na dose certa. E olha que não falta humor no filme! Ah, também não faltam cenas daquelas de dar nó na garganta! Uma mocinha mais sensível chorou rios bem na minha fileira. Então, é favor levar lencinho de papel...
Recomendo aos românticos, aos casais apaixonados e a todos que acreditam que cinema não é sinônimo de filme-cabeça! E, por que não, aos que acreditam que as melhores histórias são sempre as histórias de amor...
PS.: Ficou interessado mas quer ver mais? Seus problemas acabaram! Aqui está o trailler...

Frio na barriga!

Li no Globo Online sobre a mais nova atração do verão carioca, uma roda gigante com altura equivalente a de um prédio de 12 andares, montada no Forte de Copacabana. Do alto, o visitante deve ter uma bela visão das praias de Copa e Ipanema e, segundo os organizadores, o brinquedão deve receber cerca de 4 mil visitantes por dia até 9 de fevereiro, quando termina o período de funcionamento.
Achei bacana a idéia, mas, de cara, bateu um pressentimento ruim. Descendo a barra de rolagem, vi que alguns leitores concordam comigo. Essa roda gigante periga virar brincadeira de tiro-ao-alvo pra bandido...
Tomara que não...

"Quero sua risada mais gostosa..." *

De todas as coisas boas que conheci na vida, uma das melhores é ver teu sorriso. Sincero, cativante, meigo. Enquanto todos rimos com a boca, vejo que você o faz com a alma, com todo esse teu corpo. Você sorri pelo olhar, sorri na forma de fazer silêncio, de levantar as sobrancelhas e de me atender ao telefone.
Há dias em que apenas a lembrança de todas essas tuas diferentes formas de rir também me provoca uma risada. Em outros, é a melancolia que tenta ganhar terreno aqui dentro, naquele espaço que, sim, ainda é todo teu. Há também momentos em que entristeço pela simples falta de você. Mas são momentos e, como todos os outros, bons e ruins, sempre passam...
O que não passa - e talvez não passe nunca - é o meu jeito de sentir. E o que sinto. Muda de forma, como massinha na mão de moleque arteiro. Muda de intensidade, com faz a luz do sol todos os dias. Ainda assim, mudando e permanecendo do jeito que sempre foi, é e será; levo a certeza de que valeu, vale e sempre valerá a pena ter cruzado o meu destino com o seu.
Só pelo gostinho de, em dias como o de hoje, poder fechar os olhos e lembrar que já rimos bastante juntos.
E assim fazer brotar em meu rosto mais um sorriso pra você...


* O título do post é um verso da canção "Vitoriosa", de Ivan Lins.

Mídia ataca de barata e morde e assopra o BBB 8

Na ânsia de detonar o Big Brother, Folha manda a concordância pro paredão...

É curiosa a relação da mídia com o Big Brother Brasil. Todos os jornais "sérios" caem de pau em cima do programa. Porém, curiosamente, todos eles dedicam amplo espaço à cobertura do que se passa na "casa mais vigiada do Brasil".
Não vou opinar sobre a qualidade do BBB; até porque, pra mim, ele é apenas um exemplo do que pode haver de bom e de muito ruim na nossa TV. Vejo nele qualidades e defeitos que se repetem em boa parte da programação televisiva - de quase todos os canais, incluindo na listinha os fechados, vale dizer.
Agora, vejamos. O programa estreou na terça. Ontem, quarta, já tinha pipoco em cima: na Folha Online, falava-se da "segunda pior audiência numa estréia do programa". Na mesma Folha, em sua versão impressa de hoje, a notícia já mudou: "Estréia do "BBB 8" tem a terceira pior audiência", de onde se conclui que faltou rigor na apuração das informações sobre o programa. Programa ao qual a mesma Folha (de novo, falando da Online) dedica um especial, agrupando todas as notícias relacionadas ao reality show e que, nesse momento, exibe a seguinte manchete: "Fernando e Natália forma primeiro casal do "BBB 8", assim mesmo, sem concordância. Dessa vez, faltou rigor com a língua...
Sem falar na coluna Ooops, do competentíssimo Ricardo Feltrin, que ganhou chamada na home do UOL com o seguinte texto: "BBB8: Apesar dos namoricos, ibope do programa segue em baixa". Só que, ao que consta, o "namorico" rolou na madrugada de hoje e, portanto, ainda não foi exibido na TV, a não ser para quem assiste ao pay-per-view. Ou seja: a que audiência relacionada aos "namoricos" se referia o redator da chamada?
Em suma, o BBB é um grande chamariz! É um produto rentável, consolidado, e todos querem falar dele - bem ou mal (e em muitos casos, bem E mal) - para com isso, morder um bocado da audiência que o programa atrai.
Agora, a maior novidade em relação ao BBB eu descobri ontem. Um blog divertidíssimo, o Big Bosta Brasil 2008, atualizado com uma freqüência impressionante, que debocha deliciosamente do que se passa lá na "nave Big Brother". Rende boas risadas...

Minha bicicleta deve me odiar...

Pausa na programação normal do B@belturbo para um desabafo sincero desse humilde blogueiro que vos escreve. Quero deixar registrado aqui - e para todo o sempre - que descobri hoje ser portador de uma síndrome rara. Calma lá, minha saúde vai bem das pernas! O problema é que, hoje, constatei que sou dos poucos que têm dificuldades com as bicicletas de marcha!
Deixem-me desmiuçar - como já me disse um entrevistado - a questão: vou e volto da academia de bicicleta. É uma delícia, pedalar faz bem ao corpo e à mente. Só que eu pedalava mais feliz quando não precisava me preocupar com câmbios, controles e afins. Já faz tempo que comprei essa bicicleta - com vááááárias marchas - mas, como também fazia muito tempo que não tirava a bichinha da área de serviço, tinha esquecido de nossa incompatibilidade de gênios. É verdade! Eu seleciono uma marcha, a danada sapeca outra! E lá vou eu, subindo uma ladeira como quem pedala um tanque de guerra!
Hoje, depois de uma semana inteira de difícil convivência e acumulando muita mágoa da companheira de duas rodas, resolvi buscar no orkut relatos de pessoas que, como eu, sofrem do mal das marchas-com-vida-própria! Aí, então, vi que a coisa é rara. Uma comunidade, "Não suporto bicicleta d marcha" tem apenas quatro membros; quatro colegas de infortúnio. Outra comunidade relacionada ao tema revela, logo no título, que a difícil relação entre os ciclistas da antiga e as bikes modernosas pode descambar pra baixaria: "Marcha da bike fod com a vida", dizem os cinco participantes. "Odeio marcha de bike" é o desabafo sincero e direto de um (isso mesmo, 1!!!) ciclista em desalinho, como eu.
Cá pra nós, se no orkut, que tem comunidade pra tudo, a coisa tá assim, é porque eu devo mesmo fazer parte de um grupo muito reduzido de pessoas sem talento para operar o tal mecanismo que devia facilitar a vida dos ciclistas. Aliás, é provável que facilite...! Sei lá, bateu uma sensação de "não pertencimento", sabe? Se fizesse análise, levaria a questão pra terapia...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Chamei o síndico pra minha cabeceira...

É muito provável que você já tenha lido um rosário de elogios à biografia de Tim Maia, escrita por Nelson Motta. Mas não me custa dizer, aqui no meu canto, que o livro é mesmo um primor! A narrativa do Nelson é deliciosa e Tim, um personagem marcante, com todas as contradições, loucuras, defeitos e qualidades que fazem um mito se tornar tão humano quantos nós, fãs e simples mortais!
Felizmente, tô ainda longe do fim da história. Mas já tenho dado boas risadas ao conhecer o esforço que o pai do soul brasileiro fez para conseguir uma mãozinha dos ex-parceiros e Erasmo e Roberto Carlos no auge do sucesso da Jovem Guarda. É delicioso ver a pontinha de inveja que corroía o gordinho, negro e desajeitado tijucano, que se sabia dono de uma voz muito maior e mais marcante que a do futuro Rei, bicho.
Pedidaça pra você que, como eu, não dispensa uma boa leitura nas férias. Ou melhor, em qualquer parte do ano...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Woman on Top

Lembro como se fosse hoje do dia em que vi, só, num quarto de hotel, quando o atual presidente dos Estados Unidos declarou guerra ao Afeganistão, depois do fatídico 11 de setembro e logo após pagar um mico planetário ao aparecer no meio de um make-up básico pré-pronunciamento.
Desde então, o Iraque se somou ao Afeganistão na lista de inimigos mortais da América. Desde então o mundo vive o horror de duas guerras burras como, aliás, são todas as guerras Desde então, milhares de vidas inocentes foram destroçadas pelo arsenal comandado por Bush. Milhares de americanos, afegãos e iraquianos sentiram na carne a estupidez de uma guerra perdida, desde o primeiro instante, por toda a humanidade.
Se você está se perguntando a razão dessa reflexão tardia, explico: vi imagens de Hillary Clinton na TV, emocionada, num encontro com eleitores. Pode ser teatrinho de candidato desesperado com a possibilidade da derrota, pode ser estratégia de marqueteiro para sensibilizar o eleitorado, pode ser o diabo a quatro! Mas me comovi ao ver aquela mulher, com a voz embargada, dizendo não querer ver um retrocesso. E fiquei me perguntando o que pode significar um retrocesso americano à essa altura do campeonato...
Muita gente já falou disso, mas eu acho que seria interessante ter uma mulher no comando da maior potência do planeta. Uma mulher sensível, como - seja lá ficção ou realidade - Hillary se mostrou no tal encontro com os eleitores...

Chora cavaco!!!

"Vejam essa maravilha de cenário..."

E como reza a tradição midiática, findas todas as possibilidades de matérias sobre o Ano Novo, passamos ao Carnaval. Esse ano, no entanto, o ritmo está ainda mais frenético, uma vez que Momo vai abrir a festa da carne logo ali, no fim do mês. Então, tome reportagem mostrando os preparativos das escolas de samba, tome foto de rainha de bateria pagando calcinha nos ensaios das agremiações, tome vinheta mostrando bundas, peitos e trechos dos sambas...
Entre uma(s) e outra(s) apreciada(s) nos fartos glúteos ostentados pelas musas do Grupo Especial carioca, tenho dado uma olhadela nas letras que as escolas prepararam para animar, sacudir e abalar a Sapucaí. E...hummm...tenho gostado muito não!
A Mangueira faz menos do que poderia ao falar do frevo com atraso de um ano. Corre o risco de ver seu 2008 virar o ano em que os imbróglios internos empolgaram mais que o samba-enredo...
Pra falar de Macapá, a Beija-Flor pesou a mão no quesito forçação de barra. Eis alguns versos: "Me faz mais forte, extremo Norte / A luz solar ilumina meu interior / Vou viajar na Linha do Equador". Estou preocupado, porque se a luz solar ilumina o interior, também é capaz de bronzeá-lo. E aí, imagina o fator de proteção da loção anti-raios ultra-violeta que teremos que comprar no próximo verão?!
A Imperatriz fez uma aula de História virar samba. E samba sem frescor. Parece até que estamos lendo uma centenária edição de Caras sobre a vida de D. João, ó pá! Os 200 anos da chegada da corte portuguesa também inspiram alguns versos mudernos da São Clemente: "Cerimônia na corte... “Fechou geral” / Maria a Louca arrasou no visual". Formô?
Na Porto da Pedra, as homenagens vão para o centenário da imigração japonesa no Brasil. Sabe, eu daria um saionará facim facim pro samba, que termina com versos de rara beleza: "Aplausos que o show vai terminar (ôô) / Me perdoe se eu chorar"...
A Unidos da Tijuca, que anda rondando o título nos últimos tempos, abre o samba sobre coleções da seguinte forma: "Cada objeto, uma história pra contar / Vivo a aventura de outra vez eternizar / Tijuca coleciona na Avenida / Emoções pra toda vida". Não sei, mas tenho a impressão de que a escola do pavão vai continuar com a coleção de troféus meio desfalcada...
Em samba sobre o trabalhador, a Vila Isabel pode ter trabalho pra fazer a Sapucaí cantar uma letra que parece fria demais. Demais também é o samba da Grande Rio. Confuso demais, explico. Numa letra sobre gás, fiquei me perguntando o que fazem os versos: "Como se fosse a primavera / O guardião da vida “Pai-Mãe-Terra” / No ritual araueté / Repousa no lago, senhor / Exala o perfume da flor / Na aldeia, a paz do luar / Pássaros cantando, borboletas pelo ar". Compreendeu? Se compreendeu, explica aí nos comentários...
Mas há bons exemplos de samba nesse carnaval-express de 2008. Gosto muito da ode ao Rio promovida pelo Salgueiro, com direito a um refrão-chiclete: "Eu sou o rei da boemia / Carioca, sou da Lapa, patrimônio cultural / E me banhei de alegria, tiro onda, dou meu jeito / Minha vida é um carnaval".
Na Portela, o forte também é o refrão: "Eu sou a água, sou a terra, sou o ar /Sou Portela / Um sonho real, um grito de alerta / A natureza que encanta a passarela". Gruda ou não gruda?
Viradouro, que vem se firmando como a típica sengunda-escola-de-todo-mundo, faz citações a enredos célebres das co-irmãs e, pra arrematar, ainda sapeca uma homenagem a Cartola, esquecido pela Mangueira em pleno ano de seu centenário. Acho que empolga.
Por último, a minha Mocidade. A verde-e-branca de Padre Miguel se mostra a mais competente nas homenagens à família real, embora eu sinta falta da pegada de um bom refrão. Mas, carnaval é surpresa, e pode ser que a Estrela-Guia faça barulho na Avenida ao mostrar o seu "Quinto Império". A conferir...
Bom, se você me leu até aqui, obrigado. E saiba que você leu um longo texto de um admirador da cultura popular, do carnaval e dos bons sambas. Mas que está a anos-luz de ser um especialista no gênero. Craque mesmo é o meu amigo Gustavo Melo, que tem uma coluna caprichadíssima sobre os bastidores do maior espetáculo da Terra! Vale muito a pena visitar!!!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Laços

Era uma vez uma aluna de cinema que teve uma idéia para um curta. Era uma vez um grupo de amigos que resolvem se juntar e fazer a tal idéia virar realidade. Era uma vez um festival internacional de curtas promovido pelo maior site de compartilhamento de vídeos da Internet. Era uma vez um prêmio...
Final feliz para o belo curta idealizado pela jovem Clarice! Vale muito a pena assistir, só por frases como essas: "Eu prefiro os laços firmes; aqueles mais dificeis de se fazer e de se desfazer, mas que, quando feitos e depois desfeitos, podem se orgulhar de si próprios e falar com convicção: "Eu fui um grande laço !"


O nome dele é Selton!!!

Selton Mello: grande atuação em filme sobre a vida do rei do tráfico de drogas na Zona Sul carioca dos anos 90...

Primeira segunda-feira do ano e um blecaute apagou todas as minhas chances de cumprir, de dia, com a última obrigação profissional antes do gozo amplo, pleno e irrestrito de minhas férias. Aproveitei para dormir um pouco - e me recuperar do primeiro dia de malhação em 2008 - e, depois, tomei o rumo do cinema.
Não poderia ter feito coisa melhor! "Meu nome não é Johnny" foi a produção escolhida para abrir meus trabalhos de cinéfilo no ano. A história é baseada no livro homônimo do Guilherme Fiúza, e narra a trajetória de João Guilherme Estrella, um cara de classe média que, como que seguindo o samba do Zeca Pagodinho, se deixou levar pela vida e acabou por se tornar um dos cabeças do tráfico de drogas na Zona Sul carioca dos anos 90.
Selton Mello chega ao nível de excelência em sua interpretação do protagonista. ISO 9002 nele, ou algo que o valha! Cléo Pires, mais linda do que nunca, também arrebenta! Sem falar no primoroso trabalho de Júlia Lemmertz, aliás, sempre primorosa! Cássia Kiss também se sai muito bem como a juíza linha dura que cruza o caminho de João Guilherme. Sem falar em Luís Miranda, que surge quase no finalzinho só pra matar a pau! E nos matar de rir! Enfim: só feras na tela!
O roteiro é ágil, as cenas de consumo de drogas são bem verossímeis e o filme acerta o tom ao contar uma história tão densa optando pelo bom humor. Eva Todor de traficante, minha gente, é uma graça! Sem contar que ela ainda chama o "bagulho" de ambrosia...
Trata-se de um grande filme, apesar das críticas que já começam a acusar a produção de glamourizar a realidade vivida pelo protagonista. O verdadeiro João Estrella rebate e diz que até o humor presente na fita foi retirado das situações que encarou na vida real. Sentado na minha poltrona, tive a certeza de que mesmo os momentos mais engraçados nos fazem, sim, pensar sobre o tema das drogas.
E se diverte e faz pensar, cá pra nós, vale muito a pena assistir! Entonces, lá vai o primeiro selo "Eu Recomendo" de 2008! E com louvor!!!

Patrícia Poeta é fantástica!!! *

Nova apresentadora manda bem no primeiro domingo à frente da revista eletrônica global

E o Fantástico estreou sua cara nova no primeiro domingo de 2008. Para Patrícia Poeta, a nova titular do Show da Vida, foi um dia irretocável. Segura, carismática, bonita e cheia de charme, a morena cumpriu bem a tarefa de renovar o estilo que, até então, imperava no comando da atração.
Já o conteúdo ainda precisa de ajustes. O Dr. Bactéria - que, com todo respeito, eu acho meio mala - levou ao ar uma matéria que eu vi publicada no jornal da universidade em que estudei no ano 2000! Sim, lá se vão quase 8 anos desde que se começou a discutir a contaminação das cédulas de real. Sem falar que não é preciso ser nenhum especialista em bactérias pra saber que é prudente lavar as mãos depois de segurar umas filipetas...!
O Zeca levou pro Japão sua mania de comer coisas exóticas! Deve ser algum tipo de seqüela que ele herdou desde que apresentou o No Limite. Mas acho que as próximas matérias podem soar mais interessantes! E torço por isso, porque trata-se de um cara com energia muito boa, que merece mais uma bola dentro em sua carreira repleta de acertos, diga-se de passagem.
Aquele Casal Fantástico ainda não disse a que veio. Se disse, eu não ouvi. Soa sempre bobo e rasteiro, apesar do talento dos atores envolvidos nas esquetes. A Central de Boatos, idem. Agora, a bola fora da noite foi aquele consultor financeiro mandando o povo preparar um farnelzinho pra ir à praia! Peralá!!! Acho que alguém ali tá precisando pegar uma praia fora do posto 9 de Ipanema; além das areias do Leblon! Da Barra à Sepetiba, passando pelo Piscinão de Ramos, o isoporzinho recheado de quitutes está longe, muuuito longe de ser novidade!
Enfim, acho positivo o saldo, porque é evidente o esforço da equipe para recuperar o programa. Torço pela equipe, pelo Fantástico e, desde ontem, pela Patrícia Poeta...
* É...depois do post sobre a franjinha da Carla Vilhena e desse título, acho que vou acabar fundando um fã-clube das coleguinhas do plim-plim...

domingo, 6 de janeiro de 2008

Onde estará o meu amor?



A música brasileira é tão rica, tão diversa, que a gente se dá ao luxo de ter pérolas empoeiradas guardadas em nossas mentes. Como essa, que espanei essa semana com a ajuda do YouTube. E como é bom se reapaixonar pela mesma música...

sábado, 5 de janeiro de 2008

Ô franjinha...

William Bonner e Fátima Bernardes anunciaram, na noite da última sexta-feira, que terão 20 dias de férias. Ontem, sábado, o JN já foi apresentado pelos substitutos do casal-vinte do telejornalismo global. E eis que surge uma Carla Vilhena lindíssima, de novo visual e o mesmo charme (imbatível) de sempre! Não resisti, pequei o celular e fiz a foto da coleguinha na tela...
E cá pra nós, com todo respeito ao Chico Pinheiro, mas, pra muita gente por aí, a melhor notícia desse sábado foi ver essa moça surgir no meio da sala! Sem falar que, além de toda a beleza, ainda é competente! E tem comunidade de fãs no orkut...
Sim, caros! Esse foi um post babão!

De volta ao livro do Khaled...

Há menos de um mês, escrevi um elogio ao livro "A cidade do sol", de Khaled Hosseini. À época, estava no início da leitura e completamente maravilhado com a habilidade do escritor afegão para narrar suas histórias cheias de sutilezas.
Minha leitura se arrastou por tanto tempo porque deixei o livro de lado na segunda quinzena de dezembro. Agora, estou no penúltimo capítulo e, já com pena de me separar da história de Laila, acabo me surpreendendo em tentativas de adiar a leitura da parte derradeira desse belo romance. Vãs tentativas, que terão fim hoje, ao deitar.
Pra que não leu ainda, repito a dica: é imperdível! Dá pra sentir toda a dor que os milhões de afegãos têm sentido ao longo do tempo, num país tão marcado por tantas e tão violentas guerras...

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Sinal dos tempos...

Horário nobre. Zapeando a televisão, paro na Record, no intervalo da novela dos mutantes. Eis que está rolando a propaganda de um famoso lubrificante íntimo (é, se você pensou "naquilo", está certíssimo!!!). Na tela, surge um casal no maior amasso e a voz em off anuncia a versão "warming" do produto, que "esquenta a sua relação".
E pensar que houve um tempo em que só as famosas - e quase secretas - pomadinhas japonesas dominavam esse nicho de mercado...

Coisas do showbizz...

Ah, essas celebridades...! Primeiro, foram Sandy & Junior que, no ano passado, anunciaram o fim da dupla, deixaram milhares de fãs tristes pra dedéu, viajaram o país todo numa turnê de despedida, fizeram 469.000 "últimas apresentações como dupla na TV" - dúzias delas em cada emissora - e, no último show, em Sampa, assumiram que a dupla pode voltar a qualquer momento, em edição extraordinária.
Ou seja: a separação parece seguir a linha do "enquanto durarem nossos estoques"...
Pois bem, hoje Cláudia Leitte confirmou que vai mesmo deixar o Babado Novo em fevereiro, como a mídia já vinha especulando. Mas há um detalhe pitoresco: todo o staff da loirinha continuará o mesmo, inclusive os músicos da banda. Com a palavra, a assessoria da moça: "A única coisa que muda é que a marca Babado Novo vai deixar de existir. A partir de agora será somente Cláudia Leitte".
Entenderam? É tudo uma questão de marca, minha gente! Mercado! Vai ver os empresários poderão cobrar mais pelos ingressos das micaretas usando a "nova marca" da cantora...
Tsc, tsc, tsc...