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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Mais uma da Ana Maria Braga...

Convidado para falar sobre o polêmico beijo entre homens da novela das oito, Lugui Palhares acabou ouvindo elogios por seu estrabismo, descoberto "no ar" pela apresentadora do "Mais Você"


Hoje eu fui acordado por um sms! "Se puder, assista a Ana Maria Braga", dizia meu amigo Gustavo Tito, leitor recém-promovido ao posto de comentarista assíduo aqui do B@belturbo. Gustavo sabe da minha admiração pela loiruda. Mas eu tinha outros compromissos e não pude conferir o programa...
Eis que, agora, entrei no site pra ver o que rolou por lá. E entendi a razão do torpedo enviado por meu leitor. Pra badalar aquela chatice do beijo gay que ninguém sabe se vai rolar, Ana Maria Braga recebeu o ator Lugui Palhares, que interpreta o Carlão da novela das oito. Antes da entrevista, a apresentadora fez uma breve retrospectiva sobre a presença de personagens homossexuais nas novelas e sobre o ainda inédito beijo entre iguais na televisão brasileira. Depois da exibição de algumas cenas, Ana chamou Lugui.
Ele entrou, sorriu, sentou-se à mesa pra tomar o café-da-manhã com a apresentadora e Ana Maria, sem pestanejar, sapecou: "Ah, você é estrábico?"
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Morri de rir! Sério, minha gente! Alguém mais poderia mandar uma bola-fora dessas na telinha sem parecer grosseira? Não! Só Ana Maria Braga, que recebeu um constrangido "Meu Deus!" do ator como resposta e arrematou: "Olha pra mim! Olha que bonito! Eu acho lindo!!!"
A cara de constrangimento do Lugui é de dar pena!
Gustavo, meu amigo, muito obrigado por me proporcionar esse momento de pura diversão nesse final de noite, ok?
E se você também quiser conferir, o vídeo está aqui. Aliás, candidatíssimo ao próximo TOP 5 do "CQC"...

domingo, 18 de maio de 2008

Sobre a boboca polêmica do beijo gay...

Faz pelo menos umas quatro novelas das oito que, quando o fim da trama se aproxima, começa a mais chata das polêmicas: vai ter ou não um beijo gay?
A história começou com "América". Na novela de Glória Perez, a cena chegou a ser gravada e, horas antes de ir ao ar, a Globo optou por não mostrá-la. Isso depois de a seqüência ter sido amplamente divulgada pela imprensa.
Mais recentemente, "Paraíso Tropical" também tinha lá seu casal de homens. Mas, dessa vez, a polêmica partiu da mídia e os autores nunca demonstraram interesse em mostrar a carícia em horário nobre. E o "fim" apareceu na tela sem que os personagens de Carlos Casagrande e Sérgio Abreu se beijassem.
Agora, chega a vez de "Duas Caras". E Aguinaldo Silva já anunciou: escreveu a cena do beijo entre Bernardinho e Carlão. Desde então não há um único dia em que as colunas sobre televisão não publiquem uma, duas notas especulando sobre a exibição ou não da seqüência. Um saco!
De uns tempos pra cá, toda novela que se preze tem que ter um par gay. Dizem que é a era do politicamente correto. Só que esse suposto avanço esbarra nessa falta de tato na hora de lidar com a questão de um beijo. Na mídia, lemos que a emissora tem medo de chocar o público. Chocar? Quer dizer que os homossexuais podem ser alvo de chacota no "Casseta e Planeta", no "Zorra Total"; podem ser exibidos como caricaturas em vários programas - dentre eles, algumas novelas - e não podem ter uma conduta normal, de casal que são? Cá pra nós: o que o público pensa que Bernardinho e Carlão fizeram na cama? Aliás, Carlão chegou a gritar que tinha sido o "ativo" no colóquio carnal entre os dois, lá pelo início da história. Isso não chocou?
Essa discussão revela, sim, uma tremenda hipocrisia. Os gays na novela são chamariz de audiência, nada mais que isso. Viram moeda de troca, usada para capitalizar e mobilizar platéias. É claro que a existência de personagens homossexuais nas tramas ajuda na diminuição de preconceitos - quando há uma abordagem séria do tema - mas essa polêmica boboca revela um despreparo total para o encaminhamento dessa questão na televisão brasileira. Afinal, se o fim de uma novela é modificado porque um beijo gay pode chocar o público, será que também é levado em conta o que pode vir a chocar o público homossexual?
Não tenho as respostas. Mas acho que o preconceito idiota sobre a orientação sexual alheia só vai ser quebrado no dia em que olharmos com naturalidade para essa diversidade. No dia em que os gays não precisarem se esconder para namorar, no dia em que seus direitos forem amplamente respeitados e, também, no dia em que um beijo fictício deixe de ser razão de polêmica nacional. E acho que se a televisão já avançou tanto desde "A Próxima Vítima", quando o primeiro casal de homens foi mostrado de maneira séria e aberta na televisão, já passa da hora de dar mais um passo e provar que, talvez, a cabeça do telespectador já esteja muito mais aberta que a dos executivos da TV...

sábado, 10 de maio de 2008

Evilásio: o Obama da Portelinha...

Personagem de Lázaro Ramos faz discurso inflamado pelo voto consciente. Dou um doce a quem acertar de onde veio a inspiração...

Noite gelada, televisão ligada e, navegando pela Internet, ouço o personagem de Lázaro Ramos fazendo um belo discurso de conscientização do eleitorado da fictícia favela da novela das oito. Em tempos de escândalos que pipocam cá e lá, sempre é importante que um veículo com a força da TV Globo dê uma mensagem que faça os eleitores - muitos deles, já descrentes - pensarem que com o nosso voto - se bem dado ele for - as coisas podem sempre melhorar.
Tudo muito bom, tudo muito bem. E no fim da cena, o candidato da ficção manda um slogan de um candidato real, lá da terra do Tio Sam. "Sim, a gente pode" é a frase repetida por Lázaro Ramos, muitíssimo bem na cena, numa clara referência ao "Yes, we can" do democrata Barack Obama, ainda às voltas com as prévias do partido democrata americano.
E depois ainda dizem que qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

A estrela das oito...

Não tenho por hábito ver "Duas Caras". Mas, vez por outra, acabo me deparando com algumas cenas da trama e é inegável a evolução de Alinne Moraes, embora eu ache clichê demais a história da vilã maluquinha.
Fato é que Sílvia se tornou, sem dúvida, um divisor de águas na carreira da atriz, até então reconhecida como um rostinho bonito. Alinne abusa do timbre grave, do olhar expressivo e de uma relação privilegiada com a câmera. Não se intimida ao contracenar com nomes mais tarimbados do universo televisivo e demonstrou ter a sensibilidade necessária para agarrar a oportunidade de viver a grande vilã da novela mais vista do país.
É, sem dúvida, o grande nome feminino da novela das oito...

terça-feira, 29 de abril de 2008

Marina Elali e o xote tipo exportação...

Outro dia, cheguei em casa e liguei a TV. Tomava um banho morno, pra ficar relax, enquanto a TV estava sintonizada na novela das oito. Ouvi um diálogo ali, outro acolá, mas nada que me chamasse a atenção. Mas não tardou para que ela despertasse: e foi bem na hora em que os créditos de encerramento começaram a subir na telinha, embalados por "All She Wants". Não conhece?
Ah...conhece sim! A pitoresca balada interpretada pela não menos pitoresca Marina Elali nada mais é que uma versão de "O Xote das Meninas", uma das mais famosas obras do cancioneiro nordestino, composta há mais de 50 anos pelo avô de Elali, Zé Dantas.
Verter algo tão genuíno para o inglês, a meu ver, já é meio esquisitão. E mais esquisito ainda é querer dar uma roupagem pop pra canção, registrada com a já batida voz soprosa de Marina Elali. O célebre "Ela só quer, só pensa em namorar" virou “Cause all she wants, Is go out with the boys”.
Quem quiser, pode conferir aqui, com direito a também já tradicional dancinha over da Marina Elali.
Na boa: é ruim de doer!!!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Duas Caras: da Mortícia Loira à favela-de-um-beco-só...

Que o Aguinaldo Silva não me leia, mas, com todo respeito ao histórico desse autor, "Duas Caras" é de doer! Quando encarada com seriedade, claro. Porque, se estivermos dispostos a rir, a novela das nove é um programão! Exemplos? Ei-los:
No capítulo de ontem, José Wilker dava aulas na Universidade Pessoa de Moraes. Um curso interessantíssimo sobre algo que não me dei ao trabalho de decorar. E lá estava Renata Sorrah, grande atriz, respondendo "Presente!" quando chamada pelo "amado mestre". Creiam: o DNA da cena tem forte carga da "Escolinha do Professor Raimundo".
Segunda-feira, a pedida era a inaguração do restaurante de Bernardinho. E aí, meus caros, a verossimilança foi pra muito além do escambau. Bernardinho prometera a presença de uma celebridade "do Projac" na festa e nada do tal artista chegar à Portelinha. Os convidados reagiram do jeito que alguém deve imaginar ser o "padrão de comportamento dos favelados": batendo nas mesas, tacando coisas nos funcionários do estabelecimento, gritando e fazendo o maior auê. Bernardinho suava, tremia e, ao encarar as "feras", saiu correndo pelo meio da comunidade. A seqüência só pode ter sido inspirada nos desenhos de "Tom & Jerry", como lembrou meu amigo Gustavo Tito, uma vez que a câmera mostrava apenas um beco da favela e o personagem de Thiago Mendonça corria pra lá e pra cá, tentando fugir dos algozes. Bom, nesse caso, o melhor é mesmo imaginar que a cena foi baseada no desenho animado, pois, do contrário, terei que acreditar que a favela cenográfica da Globo tem apenas uma viela...
Semana passada, Betty Faria estava em cena, descobrindo que seu filho, Alexandre Slaviero, é um pilantrinha. Grita pra cá, grita pra lá, tabefe na cara do malandro e uma cena forçada de cabo a rabo. Só se salvou a filha do Manoel Carlos, correta no papel de irmã compadecida.
E a dona Setembrina, que virou Ghost? E a Marília Gabriela, coitada, tendo que encarar a concorrência da Flávia Alessandra? Será que, pra faturar o Juvenal, ela acaba dançando no poste também?
Ah...e por falar em poste: o que é o tal "Sufocador de Piranha", turma? Pra mim, deve ser uma mistura de Sérgio Cabeleira com o Cadeirudo, passando por uma pitada do Professor Astromar, que virava Lobisomem em Roque Santeiro. Deprimente...
Mas o supra-sumo mesmo, o melhor do pior, foram as seqüências da invasão à comunidade. Fagundes com a bazuca do Rambo, cá pra nós, tá mais praquele velhinho da série "Corra que a Polícia vem aí". Sem falar que o tiro da bazuca fez um estrondo danado e não acertou nenhum inimigo. Aliás, pontaria não era o forte mesmo: o que tinha de gente atirando pra direita e acertando o alvo da esquerda não tá no mapa! Pior que isso, só mesmo o coração do hair dresser que criou o visual de "Mortícia Loira" para a Susana Vieira. Sei não, dizem que ela é meio superstar e tal...já começo a achar que foi vingança! Se o Dalton Vighi me convencesse um pouquinho só como vilão, poderia até suspeitar dele. Mas, como já disse aqui em outro post, não é o caso! E se você está aí argumentando: "Ah, mas o autor disse que a grande vilã da novela é a Alinne Moraes", encerro com uma frase do meu amigo Gustavo: "Se bico fosse sinônimo de vilania, a Angelina Jolie só seria escalada para fazer mulheres malvadas!".
Tá falado!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Duas Caras, várias interrogações...

Antônio Fagundes e Susana Vieira: protagonistas absolutos das dúvidas do blogueiro sobre a novela das oito (ou nove?) da Rede Globo

Todo dia, vejo um ou outro trecho da novela das oito. Todos os dias, leio coisas sobre a novela. Sei, por exemplo, que o autor tem um blog onde escreve, vez por outra, para se defender das críticas.
Eu imagino como deve ser difícil o compromisso de escrever uma novela. Ter a obrigação de emocionar, divertir e entreter, todas as noites, 40, 50 milhões de pessoas. Ter o dever de "dar" audiência e justificar os altos investimentos da emissora no produto. Escrever novela é isso! E é, também, ter de responder perguntas.
Todo telespectador tem em mente perguntas sobre sua produção predileta. Eu, por exemplo, tenho perguntas sobre a atual novela das oito - e olha que, definitivamente, não se trata da minha produção predileta. Gostaria de saber, por exemplo, por que a personagem da Marjorie Estiano deu tão rápido pro primeiro desconhecido que viu pela frente (no dia da morte dos pais), casou tão rápido com esse mesmo desconhecido e, não satisfeita, ainda deu plenos poderes para o dito-cujo cuidar da sua fortuna incalculável! Essa menina vivia em que planeta, minha gente?
Mas essas são questões complexas demais e, na verdade, nem sei se há respostas para elas...
Mas tenho questionamentos, digamos, bem mais profundos sobre "Duas Caras":
1 - Por que, desde "O Rei do Gado", o Fagundes usa o mesmo sotaque em todos os seus trabalhos na TV? (as exceções foram aquelas novelas em que ele fez outro sotaque - o italiano);
2 - Quantas centenas de Barbies ficaram carecas para que Susana Vieira pudesse ostentar essa cabeleira esquisita na pele de Branca? (será que essa é a verdadeira razão do polêmico recall de Barbies feito pelo fabricante da boneca???)

terça-feira, 2 de outubro de 2007

A nova das 8...

"Duas Caras": estréia com belas imagens, pouca ação e poucos personagens e tramas em cena...

Quem se acostumou ao ritmo frenético imposto por "Paraíso Tropical" nas últimas semanas deve ter estranhando bastante a nova produção da Rede Globo para o horário das oito da noite. Pouco mais que duas caras foi o que o espectador viu ontem, no capítulo de estréia da nova novela. Tanto se alardeou sobre os quase 100 personagens da trama e o público, no primeiro episódio, pôde conferir apenas duas tramas interessantes: a que une Dalton Vigh e Marjorie Estiano e o surgimento de Antônio Fagundes como uma espécie de justiceiro na fictícia favela Portelinha.
Senti falta de ação. E achei pouco verossímil a mocinha ricaça abrir o verbo sobre os negócios da família para um estranho. Mas já dá pra palpitar que um belo trabalho do Dalton está vindo por aí.
Como você sabe que televisão é um dos assuntos mais freqüentes aqui, aguarde. Em breve voltaremos ao assunto...