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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Non habemus Papam!

Sou de uma geração que viu um papa carismático e midiático permanecer no trono de Pedro até o fim da vida, quando seu sacrifício era mais que evidente. João Paulo II, fragilizado pelo Mal de Parkinson, foi até o fim no papel de sucessor de Pedro.
Hoje, ver o helicóptero da república italiana sobrevoando Roma e levando o Papa para longe do Vaticano, foi uma imagem forte. Há algo de dramático nessa desistência, algo que permanece insondável para quem está fora dos salões onde são decididos os rumos da igreja. Há, também, algo de fascinante na renúncia de Bento XVI - ineditismo, provavelmente - que fez, como tem noticiado a mídia italiana, o agora Papa Emérito se tornar popular como nunca havia sido entre os romanos.
Abatido, com a voz enfraquecida e o rosto afinado pelos quilos perdidos nos últimos tempos, Joseph Ratzinger adquiriu as feições de avó que seu antecessor sempre ostentou. Parece mais humano, mais próximo. A feições, antes tão duras, soam dóceis. As palavras, mais carinhosas.
Entre as milhares de pessoas que resolveram se despedir do papa, também foi possível notar reações mais calorosas. Se esse foi um pontificado morno, teve um fim mais apaixonado. Sim, ao que parece, Bento XVI só conseguiu se aproximar verdadeiramente dos seus fiéis no momento em que resolveu deixar vago o posto de líder dos católicos...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Jornalismo ou realismo fantástico?

As notícias bizarras se tornaram um grande filão do jornalismo. Na era da internet, as histórias curiosas atraem cliques e mais cliques, prendem o internauta e valorizam os portais. E eu devo confessar: me diviro bastante lendo esse tipo de coisa.
Dia desses, o R7 colocou em sua home uma chamada para uma notícia que citava um "porco peidorreiro". Depois, a sanidade deve ter tocado o coração de algum editor que substituiu o adjetivo grotesco do título por "flatulento". Mas, note que, no endereço do link aí de cima, o "peidorreiro" ainda aparece. Na pressa, também deixaram escapar um deslize no primeiro parágrafo:Ok, acontece. Mas hoje, chego em casa e recebo um alerta de minha prima no msn. Ela me indica uma curiosa leitura. Matéria do jornal O Dia. Creiam, caríssimos, que um chinês baixou no hospital com um controle remoto embutido... no feofó! A prova é o Raio X, que atesta que o controle estava devidamente carregado com duas pilhas. Afinal, ninguém se sabe a hora que vai bater aquela vontade de contrair os intestinos pra dar aquela zapeada básica na TV, certo? Duro seria ver televisão com o tal do china ao lado num dia em que ele enfrentasse o mesmo problema do porco da notícia do R7: a televisão não ia parar em canal nenhum!
Para quem já está achando o fato absurdo, um detalhe: o médico que atendeu o chinês-porta-controle-remoto declarou que o paciente vai ficar bem, "mas o controle já era". Gente, até o doutor é fanfarrão!!!
E como tudo que está ruim sempre pode piorar, o mesmo O Dia publicou a história do colombiano que, num surto napoleônico, condenou o próprio pênis à guilhotina. E o motivo quase torna a história romântica: o chico não queria trair a esposa. Romântico, não?
O que mais me chocou foi ler a história até o fim e ver o que disse o tal conterrâneo do Valderrama:

Gente! O homem costurava porcos e usou a linha pra fazer o acabamento em sua obra pró-fidelidade. Eu, do alto da minha ignorância sobre os limites da maluquice humana, vos pergunto: por que diabos ele não costurou o tal do porco peidão e evitou, com essa boa ação, que o doido do fazendeiro australiano pagasse aquele mico acionando os bombeiros pelo "vazamento de gás", hein?

Sim, amigos...o mundo tá mais doido do que se pode imaginar...ô se tá!!!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Da sabedoria milenar...

Duas notícias de hoje me fizeram pensar que parecemos estar de volta à Antigüidade...
Primeiro, o café com vidro moído servido ao Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame. Imaginem só: o número 1 da segurança do Estado andou bebendo uma mistura que mais parece cerol que café. Sem contar que essa história de pó no café parece até coisa dos tempos de Cleópatra. Só falta copiarem a rainha e colocarem uma colméia no gabinete do secretário, só pro cara ser picado até morrer...
A outra notícia é a dos presos de São Paulo, que estão usando pombinhos para transportar drogas e celulares. A polícia descobriu que as aves traziam sacos amarrados às penas, para facilitar o delivery dos produtos, repetindo uma prática já adotada pelo Imperador Salomão, quando queria se comunicar com os governadores de seu império.
É isso! O tempo não pára, como já disse o poeta. E parecemos, vez em quando, andar em círculos...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Frio na barriga!

Li no Globo Online sobre a mais nova atração do verão carioca, uma roda gigante com altura equivalente a de um prédio de 12 andares, montada no Forte de Copacabana. Do alto, o visitante deve ter uma bela visão das praias de Copa e Ipanema e, segundo os organizadores, o brinquedão deve receber cerca de 4 mil visitantes por dia até 9 de fevereiro, quando termina o período de funcionamento.
Achei bacana a idéia, mas, de cara, bateu um pressentimento ruim. Descendo a barra de rolagem, vi que alguns leitores concordam comigo. Essa roda gigante periga virar brincadeira de tiro-ao-alvo pra bandido...
Tomara que não...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Não é mole não!!!*

Por um triz, Chávez não ganha um sério adversário na disputa pelo troféu "Mico do Ano - 2007" aqui do blog. Chua Soi Lek, até então ministro da saúde da Malásia, resolveu mostrar - em vídeo - que é cheio de saúde. E lá foi a "excelência", dando tudo de sim em vídeos pornôs que fizeram muito sucesso em todo o país!
Li a notícia no G1 e achei graça. Mas, convenhamos, deve ser muito triste viver num país no qual as autoridades não se comportam de acordo com o cargo público que ocupam, né?

* Como esse é um blog-família, acho melhor não explicar o sentido desse título, né?

sábado, 2 de junho de 2007

Surpresa no cemitério...

Dando aquela vasculhada nas notícias da manhã, uma história me chamou atenção, logo na home do G1. "No funeral, irmã descobre que irmão está vivo", diz a chamada de capa. Não resisti e cliquei. Li a matéria toda e achei meio surreal a história do sobrinho que reconheceu como sendo do tio o corpo de um estranho.
Imagina a situação: no meio do velório, alguém tem a idéia de abrir o caixão e todos descobrem que o morto não é o morto da família. E, pior (melhor?) que isso, descobrem que o morto está vivo! Eu hein! Se fosse no cinema, a gente iria logo pensar que essas coisas só acontecem na ficção.