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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Estou lendo a terceira biografia de Michael Jackson! É grave?

Michael, na coletiva de lançamento da turnê "This is It", em Londres: no livro, autor relata que integrantes da equipe do cantor o encontraram completamente bêbado, momentos antes de aparecer em público para encontrar os jornalistas...


Minha admiração por Michael começou, claro, pela música. Também já contei aqui do fascínio que seus clipes despertavam quando eram lançados no Fantástico, nos idos dos anos 80/90. Mas, conforme os escândalos passaram a ganhar mais espaço na vida do artista, sua personalidade e os fatos que o cercavam passaram a parecer tão interessantes quanto a própria obra que havia sido construída por ele. O Rei do Pop vivia num mundo em que tudo era superlativo: o sucesso, a fama, a ruína, a bizarrice e a loucura. Ninguém fez tanto sucesso quanto ele em todo o mundo. E, proporcionalmente, ninguém teve a vida tão vasculhada, ridicularizada e exposta...
A primeira biografia que li, logo depois da morte de Jackson, foi "Michael Jackson - a magia e a loucura", de J. Randy Taraborrelli. Foi uma leitura agradável, que me apresentou ao (controverso) universo do artista que mudou de cor diante dos olhos de todo o planeta. A segunda biografia, "Meu amigo Michael", de Frank Cascio, foi um relato mais afetivo, de alguém que conviveu com o Rei do Pop muito proximamente. Frank Cascio foi uma das crianças que o mundo se habituou a ver cercando Michael Jackson onde quer que fosse. Mais que isso: a família Cascio era uma espécie de família adotada pelo artista, diante da impossibilidade de qualquer relacionamento minimamente convencional com os demais Jacksons. Por ser escrito por alguém que viveu tão perto do popstar, o livro é mais emotivo, oferece uma pintura mais sentimental, que nos ajuda a entender como deve ter sido difícil ser Michael Jackson.
Pois bem. Agora estou às voltas com "Intocável: a estranha vida e a trágica morte de Michael Jackson", de Randall Sullivan, jornalista americano que iniciou o texto como uma reportagem para a revista "Rolling Stone". Diante do imenso volume de acontecimentos que marcaram os 50 anos vividos pelo personagem principal do que seria a matéria, Sullivan se viu obrigado a contar tudo sem as limitações de espaço impostas por uma revista. O resultado? Uma obra de quase 900 páginas - 129 delas de referências bibliográficas e outras 32 de fotos. Pra mim, o maior, mais completo e mais fascinante trabalho de pesquisa sobre a vida do artista.
O autor optou por não obedecer a uma ordem cronológica ao construir sua narrativa - o que, a bem da verdade, pode confundir leitores mais dispersos. Mas o resultado é um texto fluido, saboroso, e rico em detalhes - alguns, assustadores! Quem poderia imaginar que o homem mais famoso do mundo tinha um pote de vidro cheio de próteses de nariz, cercado por tubos de cola, em seu quarto? Segundo Sullivan, Michael tinha as próteses porque lhe faltava o nariz original, arruinado depois de uma série de sucessivas rinoplastias cujo número sequer se pode precisar. Ainda no campo das plásticas, o livro contabiliza que, num período de 10 anos, o Rei do Pop alterou cirurgicamente a própria fisionomia entre 10 e 12 vezes - algumas vezes, com um intervalo de poucas semanas entre uma intervenção e outra. No texto, o leitor descobre que a pele de Michael esteve tão sensível que, num acidente doméstico enquanto brincava com um dos filhos, seu lábio simplesmente "desabou"ao ser atingido.
Mas os detalhes não se limitam à estranha obsessão do astro com sua aparência - numa busca irrefreável para apagar qualquer traço que o fizesse enxergar o pai ao se olhar num espelho. "Intocável" também apresenta elementos que permitem compreender como a família era vista por Michael, ao descrever as inúmeras vezes em que o artista se recusou a receber parentes em sua casa. Ou ao detalhar como ele orientava membros de seu staff a impedirem a aproximação de familiares; à exceção da mãe, por quem nutria uma espécie de idolatria. O livro também descreve como a família enxergava Michael Jackson e, nesse aspecto, a declaração de um dos entrevistados é definitiva: "Eles o viam como um caixa eletrônico!". Impactante, a frase me pareceu ganhar ainda mais sentido em uma passagem em que o autor revela que, para comparecer a um show em homenagem aos 30 anos de carreira do Rei do Pop, pais e irmãos de Michael exigiram o pagamento de cachês milionários; mesmo para os familiares que iriam apenas sentar na plateia do Madison Square Garden para ver a apresentação.
A amizade com Liz Taylor também é tema de passagens interessantes, em que é possível perceber que, por mais que amasse o amigo, a eterna Cleópatra parecia gostar muito mesmo dos presentes caríssimos que ele lhe dava. E esse é um dos pontos que permitem entender como, surpreendentemente, um artista tão rentável como Michael Jackson mergulhou numa profunda e inacreditável crise financeira a partir de meados dos anos 90. Às voltas com ações judiciais de toda ordem, acordos milionários para livrá-lo de processos e dívidas que cresciam abastecidas pelo seu oneroso - e insustentável, mesmo para ele!!! - padrão de vida, Michael Jackson chegou a ter seu único cartão de crédito - sem limites - bloqueado pela American Express, o que o obrigou a passar uma temporada escondido em New Jersey, morando de favor com os filhos na casa da família Cascio - aquela do autor de uma das biografias que citei nesse post. O endividamento crescente, aliás, foi o grande argumento para que sua equipe convencesse o astro a voltar aos palcos para uma série de 10 shows na O2 Arena, em Londres, no verão de 2009. Michael demorou a concordar - estar no palco não era mais algo que o atraísse minimamente. Foi confrontado pelos administradores de sua carreira - e de suas dívidas - que provaram que os shows eram a única saída para evitar a falência e a liquidação de seu patrimônio - que incluía o catálogo dos Beatles. Com o aval de Michael e diante da demanda pelos shows, os empresários fizeram novos cálculos e concluíram que, para serem realmente lucrativas para o artista, o número de apresentações deveria ser aumentado para 45. Michael quase desistiu da empreitada e só assinou o contrato depois de saber que Prince, por quem nutria uma estranha rivalidade, já tinha feito uma temporada de 21 shows na arena inglesa. E assim nasceu "This is It", a turnê que foi sem nunca ter sido.
Foi nessa negociação envolvendo os shows em Londres que Michael exigiu, em contrato, o acompanhamento de um médico pago pelos contratantes. Hipocondríaco e viciado em analgésicos, o cantor mais famoso do pop mundial também é descrito no livro como alguém capaz de tudo para conseguir as drogas que o faziam sentir melhor; o que envolvia um sofisticado sistema de aquisição de receitas, prescritas para pacientes de variadas identidades. O abuso das drogas - sobretudo dos analgésicos - levou Michael a uma dependência que, muitas vezes, o deixava com a expressão indiferente; como se não estivesse conectado à realidade. E que, em junho de 2009, foi decisiva para abreviar uma carreira que tentava se reconstruir, depois que a arte cedeu o lugar para os escândalos na vida de Michael Jackson...
Ainda não terminei o livro, mas tô realmente gostando muito! E se você também gosta do Rei do Pop, recomendo! 

domingo, 12 de agosto de 2012

Viva Elis!

Videoinstalação, com trechos de entrevistas e apresentações de Elis é um dos momentos altos da exposição, em cartaz no CCBB-RJ

A maior cantora brasileira de todos os tempos é tema de uma exposição imperdível para os que amam música e história. Para lembrar os 30 anos de morte de Elis, os filhos da Pimentinha, a mostra traz figurinos, fotos raras, textos, vídeos e, claro, muita música! É um mergulho no universo dessa intérprete que marcou tantas gerações e que, ainda hoje - como lembra um dos textos expostos - segue tão presente em nosso imaginário. E em nossos Ipods...
Quando Elis morreu eu tinha pouco mais de um ano. Mas esse desencontro não me impediu de me tornar um grande fã dessa mulher, dona de interpretações intensas, viscerais e, talvez até mesmo por isso, memoráveis. Dona de um sorriso doce e de um olhar de inquisidor, Elis Regina de Carvalho Costa é, ainda hoje, insuperável! Soube como poucas escolher o que cantar, onde por a voz privilegiada. E deixou um repertório coeso, de bom gosto, diversificado, ousado...único!
Percorrendo os salões do CCBB, vi, mais de uma vez, senhoras e senhores emocionados ao reviver o tempo em que Elis era mais do que uma projeção na tela, mais que uma foto impressa num painel. Choravam aqueles homens e mulheres que carregaram até aqui as marcas que a música dessa grande artista lhes fez na alma. E sei que as carregarão para sempre! 
Esse clima de emoção me sensibilizou. Que poder tem a voz de Elis! Que poder há em suas músicas, eternizadas em nossas memórias e em nossos corações! Que poder tem o artista que sabe zelar por sua obra, por seu dom! 
Enfim, a exposição é uma delícia! Fiquei viajando entre todo o incrível material exposto e imaginei como será daqui a 10, 20 anos, quando uma Elis projetada em holografia poderá cantar em 3D para seus fiéis e saudosos fãs! Se Deus quiser, serei mais um a aproveitar a tecnologia pra matar as saudades da Pimentinha mais doce que já temperou a MPB...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Dicas para quem quer sair da fossa...

É, minha gente, querendo ou não, a fossa tá aí, de boca aberta, pronta pra engolir qualquer um de nós quando a gente menos espera. Mas como ninguém tá nesse mundo pra ser a versão século XXI da Maysa, o B@belturbo preparou algumas dicas bem úteis para quem quer se ver livre desse sentimento ruim e dizer pra depressão: "sai daqui que esse corpo não te pertence!"
Lá vão elas:

1. Assuma que está sofrendo. Todos têm direito à felicidade, mas passar por momentos tristes faz parte da caminhada por essa vida. E fingir que eles não existem quando se está sofrendo é das piores mentiras que você pode tentar contar pra si mesmo.
2. Fuja das músicas que começam com solo de piano.
3. Fuja de Adele. Essa cantora fofinha só apareceu na Terra pra angustiar ainda mais os corações despedaçados.
4. Ocupe sua mente. O trabalho pode ser de grande valia para afastar pensamentos depressivos e preencher o vazio deixado pelo fim de uma relação.
5. Cerque-se de amigos verdadeiros. Atenção: o adjetivo "verdadeiros" não apareceu aqui gratuitamente. Verdadeiros são os amigos que vão enxugar suas lágrimas mas que, também, vão lhe dizer as verdades fundamentais para que você levante, sacuda a poeira e dê a volta por cima.
6. Vá para a vida. Ficar em casa não vai fazer seus problemas sumirem.
7. Repense a rotina. Evite fazer os mesmos programas, ir aos mesmos lugares e manter as mesmas atividades que eram parte de seu dia-a-dia no período em que a relação estava bem. As lembranças podem ser dolorosas. E desnecessárias.
8. Fotos do casal? Esqueça-as. Nada de radicalismo: rasgar, deletar...é dispensável. Essas imagens são parte da sua vida e de sua história. Mas não fará mal algum deixar tudo longe de seus olhos por um tempo.
9. Faça coisas diferentes, conheça gente nova, visite novos lugares. Aproveitar um momento de mudança para começar a descobrir novas possibilidades para sua existência pode ser bem positivo.
10. Avalie sua presença nas redes sociais. Ou melhor: avalie as relações que você quer manter nas redes sociais. Fingir-se de forte para preservar o que não pode ser mais preservado pode lhe trazer ainda mais dor. Se for preciso, delete da sua vida virtual quem te deletou da vida real. É a garantia de não se ver surpreendido por fotos, declarações de amor e notícias que não são endereçadas à você e que só vão te deixar mais triste.
11. Se tudo isso não for suficiente para estancar esse momento de dor, relaxe. Tudo tem seu tempo e, com certeza, a tristeza também tem o dela. A parte que te cabe nesse latifúndio é tentar tirar lições dessa dor para, quando tudo acabar, você se sentir mais forte e preparado para cair na vida sem medo de ser feliz.

domingo, 8 de agosto de 2010

Minha primeira vez em 3D: "Meu malvado favorito"...

Filme foi o mais assistido nos cinemas brasileiros em seu fim de semana de estreia...
Dizem que a primeira a gente nunca esquece. Então, tenho fortes motivos para jamais esquecer dessa comédia de primeiríssima...
A disputa pelo trono de maior vilão do mundo é o mote de Meu malvado favorito, animação em 3D lançada nos cinemas brasileiras nesse final de semana. Contando com a ajuda de pequenas - e enlouquecidas - criaturas amarelas, Gru traça um plano para roubar a lua e, com isso, tornar-se o mais temido dos vilões do planeta. Mas o plano não é de fácil execução, e Gru deverá lutar contra Vetor, o então maior malvado do mundo, autor de um mirabolante plano que roubou uma das pirâmides do Egito e, no lugar, deixou uma réplica. Inflável.
No meio do caminho, Gru se depara com três órfãs e esse encontro mudará os destinos de todos os personagens envolvidos nessa história leve, divertida e com gráficos impressionantes. A cena em que o vilão anda de montanha-russa com as garotinhas, em 3D, dá ao público a exata sensação de quem senta nas cadeirinhas da temível atração dos parques de diversões. Muito bem feito mesmo!
Poderia falar aqui de um certo clichê no final do filme, mas acho que seria demais imaginar que esse tipo de produção fugiria dos padrões que ajudaram a consolidar a indústria cinematográfica de Hollywood. Portanto, esqueçam as análises mais profundas e se entreguem ao entretenimento que esse filme pode oferecer. Do primeiro segundo aos...créditos de encerramento!
A comédia arranca gargalhadas de todos, de todas as idades. Então, se você tá buscando diversão, eu recomendo!
Ah, sim: o 3D faz toda a diferença!!!

domingo, 1 de agosto de 2010

Pra colorir a vida...

Quem lê o B@belturbo com regularidade sabe que participei da coletânea de textos "Humor Vermelho". O livro foi lançado no ano passado e deu muito certo. Tanto que, agora em 2010, está chegando às livrarias o segundo volume da série. O livro traz um timaço de autores! Na lista se encontram roteiristas do Zorra Total, Grande Família, Telecine, Multishow, GNT, escritores, blogueiros, teatrólogos, atores, e jornalistas - todos responsáveis por histórias que vão arrancar boas risadas dos leitores.
Não escrevi um conto para o segundo volume da série. Mas vou curtir cada página do segundo volume de "Humor Vermelho" como leitor. E aposto que vai ser um barato!
Segue o convite para o lançamento do livro:

domingo, 11 de julho de 2010

Sobre Shrek para sempre...

Quarto filme tem sido anunciado como a última aventura do ogro verde que conquistou crítica e público...
Quem não gostaria de dizer adeus a um amigo que vai embora? Por mais que as despedidas não sejam circunstâncias agradáveis para todos, são muitos os que não abririam mão de uma oportunidade desse tipo. Oportunidade que os criadores de Shrek oferecem ao público em Shrek Para Sempre, anunciado como o último longa estrelado pelo ogro bonachão.
Se as piadas e situações vividas pelos personagens dos contos de fadas já não soam tão originais e surpreendentes quanto nos dois primeiros filmes da franquia, a qualidade da animação e o carisma dos astros do filme não desapontam em momento algum. Sem contar nas hilárias cenas estreladas por coadjuvantes de luxo, como Pinóquio e Biscoito.
O enredo do capítulo final da saga de Shrek mostra o ogro cansado da rotina do casamento com Fiona. Reclamão, encontra um picareta que lhe promete um dia de "folga", oferecendo a possibilidade de deixar de viver um dia de sua vida tão repetitiva. Parece confuso, mas é a partir desse mote que se desenvolve toda a ação do filme que, é claro, acaba fazendo Shrek voltar a se apaixonar pela rotina familiar.
O Burro e o Gato de Botas, mais uma vez, garantem boas risadas. E ganham a companhia de um personagem sem nome, um moleque ranzinza que só aparece em duas cenas do filme. Ele pede a Shrek: "Faz o berro!". É uma fala isolada, mas fez o público da sala de cinema vir abaixo a cada repetição.
Recomendo o filme. É leve, engraçado. E serve para mostrar que tudo, por melhor que seja, tem mesmo um fim.

domingo, 27 de junho de 2010

Em 'Hiperativo', Paulo Gustavo confirma hipertalento...

Carismático, ator se firma em peça baseada única e exclusivamente em seu talento para contar causos engraçados. E bota engraçados nisso!!!
São poucos os atores que conseguem manter o público nas mãos durante um espetáculo totalmente baseado na falação. E é exatamente esse o mérito de Hiperativo, stand  up estrelado por Paulo Gustavo. Baseado numa frenética contação de causos, o espetáculo diverte a plateia e mostra que o ator, consagrado no monólogo Minha mãe é uma peça, tem talento para muito mais que um título.
Debochando de tudo, de todos - e de si mesmo - Paulo Gustavo faz graça com as "limitações" do gênero stand up, debocha das grandes - e pretensiosas - aberturas de shows, e conta uma série de histórias protagonizadas por ele, por amigos e por familiares. Ao ouvir frases como "Quando a pessoa vem feia, Deus indeniza", dita para justificar sua "beleza-depende", o ator conquista a plateia. Há momentos em que a risadaria é tão grande que, fanfarrão como ele só, o ator interpela: "Cala a boca, gente! Deixa eu falar!". E o público explode em nova gargalhada...
As histórias protagonizadas pela (já famosa0 mãe de Paulo Gustavo são geniais. E reiteram a genialidade desse ator que soube tirar da máxima de que "as mães são todas iguais" matéria-prima riquíssima, capaz de produzir tiradas de interesse universal. Não há quem não ria no teatro ao ouvir as aventuras dessa mãe um tanto neurótica, que liga para o filho e não deixa que ele pronuncia uma única palavra durante todo o tempo do telefonema.
E, a julgar pela quantidade de histórias que conta - e pela impressionante velocidade com a qual emenda umas às outras - Paulo Gustavo herdou esse dom: é um falastrão de primeiríssima qualidade! E dos mais engraçados!!!
Recomendo!

domingo, 23 de maio de 2010

A Força na Peruca de Márcia Cabrita...

A atriz Márcia Cabrita está em tratamento contra um câncer de ovário. A notícia não é exatamente nova. Novo é o blog que Márcia criou para falar desse momento delicado que está atravessando. Como tudo o que ela sempre fez, o Força na Peruca é leve, divertido. Mas também é comovente, singelo. Soube do blog pelo Twitter, via @Charlesfricks, e, de uma tacada só, li todos os posts.
O que mais me chamou a atenção foi um no qual Márcia comenta o fato de nunca, em 26 anos de carreira, ter sido capa da Contigo. Até abril, quando a revista - com toda a sutileza que não lhe é peculiar, chegou às bancas estampando detalhes sobre a doença da atriz.
Márcia termina o post dizendo: "Tomara que tenha encalhado". Eu ri. Mas fiquei pensando como, muitas vezes, a crueldade impera em alguns meios de comunicação. Ontem, vi na internet fotos de Drica Moraes, outra atriz em tratamento contra o câncer, "flagrada" passeando pelo Rio. São mulheres, são atrizes, claro! Mas são pessoas diante de um momento difícil, estão fragilizadas. E, ainda assim, não faltam flashes dispostos a transformar em produto o sofrimento alheio. Triste tempo esse nosso...
O câncer é uma doença arrasadora e eu sei disso porque tenho alguém bem próximo que está passando por essa luta. E faz toda a diferença a forma como a pessoa encara esse desafio. Márcia, a julgar pelos textos que tem publicado, tem tudo pra sair dessa mais forte do que entrou. Torço por isso!
Se você ficou curioso, repito o link do blog Força na Peruca. Vale a pena ler!!!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dica de fotógrafo...

Antes de mais nada, é bom deixar claro que esse não é um post pago. É uma dica, propaganda boca-a-boca, como a gente faz quando está entre amigos.
Alguns dos trabalhos mais bacanas que fiz nesses 10 anos de TV, fiz em parceria com o cinegrafista Marcius Clapp. Um cara jovem, antenado, sagaz e disposto. Um fera das imagens!
Clapp não trabalha mais com a gente, mas segue em frente criando, produzindo e construindo seus sonhos. E uma das suas atuações é como fotógrafo. E essa é a dica: o cara manda muito bem!
Dá só uma olhada nesse vídeo, com o making of de um dos recentes trabalhos do Marcius:

Tá dado o recado! E boa sorte ao Clapp!

sexta-feira, 5 de março de 2010

A culpa é deles...

Fico muito feliz sempre que fico sabendo de projetos bem-sucedidos que envolvem amigos meus. Dá orgulho fazer parte de uma geração que tá botando a cara pra bater, que não teme se aventurar e que se empenha para produzir. Por isso, fico muito feliz de convidar toda a turma aqui do B@belturbo para o lançamento do livro de meu amigo Juninho - embora, agora na qualidade de escritor, seja melhor tratá-lo como Júnior.
O Fera, que eu tive o prazer de conhecer quando trabalhei no site do BBB, integra o time de autores de "A Culpa é Delas", livro derivado do blog homônimo mantido por Júnior e um grupo de amigos - e que está linkado na coluna da direita. O tema? O jogo do amor, sempre abordado por uma ótica cheia de humor. E de talento!
Eis o convite:
Portanto, se você estiver no Rio no dia, vale prestigiar esse time de artilheiros e adquirir o seu exemplar. Garanto: vai ser um golaço!

PS.: Juninho, depois te mando um e-mail com o número da conta pra você pagar o cachê pelo merchan, ok? ;)

sábado, 27 de fevereiro de 2010

'Preciosa': grandes atrizes brilham numa grande história...

Toda a violência que há no mundo parece pouca diante da condenação representada pelo fato de uma pessoa se privar de si mesma. E a brutalidade dessa renúncia me impressionou logo no início de Preciosa, quando a protagonista, num texto de apresentação, diz: "Eu nunca falo nada!".
Com dificuldades de aprendizagem, violentada, obesa e fora dos padrões de beleza, Preciosa quer se esconder do mundo. Não se reconhece como parte dele. Não se reconhece: o reflexo que vê no espelho é outro. Sonha com um homem "branco e de cabelo bom". Um príncipe encantado que a salve do destino de ser abusada pelos pais e de, aos 16 anos, ser mãe duas vezes.
O filme é forte, sob todos os aspectos. Tem uma história forte, interpretações fortes e bate forte na plateia. Fiquei tenso durante boa parte da sessão, especialmente nas cenas em que a mãe de Preciosa deixa fluir seu ódio pela filha, tida como rival.
E que atriz é essa Mo'nique, intérprete da mãe da protagonista. Intensa, visceral, entregue à história cruel da mulher que "só queria ser amada". E que preciosa revelação é Gabourey Sidibe! Uma atriz talhada sob encomenda para um papel difícil, que em momento algum resvala para o estereótipo da gordinha infeliz e sonhadora. As duas estão indicadas ao Oscar e, honestamente, duvido que haja maiores e mais justas merecedoras para o prêmio.
Preciosa é filme para pensar e sentir. E para pensar, pensar, pensar...
Eu recomendo!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Avatarize yourself!

Segui a dica de Rosana Hermann e fiz meu Avatar. O resultado, vou logo adiantando, não foi lá muito animador:


É por essas e outras que decidi: nada melhor que ser um simples terráqueo!!!
Para fazer o seu, clique aqui. E se quiser dividir o momento com a turma toda do B@belturbo, envie seu avatar para a HotLine.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Nip/Tuck é um programão!

Os dilemas, dramas e aventuras de dois cirurgiões plásticos de Miami são os destaques de mais uma bela produção da TV americana...


Passei a última madrugada em claro, vendo os episódios da primeira temporada de Nip/Tuck, que ganhei em DVD no meu aniversário. E se já tinha me interessado pela produção ao ler os textos do box, fiquei ainda mais fissurado logo depois de ver as primeiras cenas. A série é mesmo um show!
Show de produção, com reconstituições de cirurgias plásticas tão bem feitas que a gente jura que está testemunhando uma operação verdadeira. Show de texto, com diálogos bem escritos e longe dos clichês. E interpretações bem bacanas! O roteiro une humor, drama e suspense e o resultado é um programa que prende os olhos do espectador diante da tela.
O tema central é bem interessante: o comércio da beleza, tão em voga atualmente. E a partir da apresentação de um paciente, cada episódio perfila os dilemas éticos da dupla de sócios que está a frente de uma clínica de plásticas.
Gostei bastante! Viciei, recomendo e vou comprar as outras temporadas! Pelo visto, vai se repetir a maratona que rolou há quase dois anos, com Six Feet Under...


E você? Qual série indica?
Comentaê!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

E eu vi This Is It...

Estreia do documentário sobre os ensaios da última turnê de Michael Jackson revelam um artista comprometido com os fãs e apaixonado pela ideia de produzir um show memorável...


Quando Michael Jackson morreu, no último mês de junho, tão chocante quanto a sua morte eram as informações que davam conta de um artista acabado, doente física e mentalmente, falido e sem condições de cumprir a extensa agenda de 50 shows da última turnê. Não parecia, sem dúvida, um desfecho à altura do Rei do Pop...
Mas eis que, passados quatro meses da morte de Michael, o mundo pode ver o astro no pop de volta aos palcos pela primeira vez em 10 anos em This Is It. Fui conferir o filme ontem e o que se vê, meus caros, traz sérios prejuízos à imagem de artista acabado que tanto quiseram fazer crer que correspondia à realidade! Na telona, Michael ressurge no comando da situação, interferindo - enfaticamente - em cada um dos detalhes da produção do show: da escolha dos bailarinos ao momento de virar de frente para o público antes do início de mais uma canção. Lá está ele: Michael, mais rei do que nunca!
Além da atmosfera de making of, que revela a inquestionável grandiosidade dos shows que Michael não pôde fazer, This Is It oferece ao público momentos em que o artista está criando. Alguns são até engraçados, como quando Michael diz ao diretor musical que a música "precisa ficar um tempinho em silêncio" e os dois travam uma curiosa discussão sobre "o que está na cabeça" do cantor. E Michael explica: "Quero que os fãs ouçam o que eles ouvem no disco! A canção que eles ouviram e gostaram!". O rigor e o compromisso em fazer um grande espetáculo levam a uma das frases mais interessantes do filme, dita por um dos músicos. Para ele, Michael é um perfeccionista, e "isso é raro entre os artistas do pop". Se todos - ou muitos - parecem apenas interessados em fazer o varejão da música comercial, Michael Jackson se cobra - e cobra a todos da equipe - por mostrar sua arte do jeito que ela conquistou o mundo. Queria, certamente, reconquistá-lo...
O filme também mostra que a voz do cantor estava no lugar, embora ele deixe claro que estava pupando seus recursos vocais para "quando precisasse cantar de verdade". Uma economia que não impede alguns arroubos na finalização de I Just Can't Stop Loving You, executado em dueto com uma de suas backing vocals. Dueto que leva ao delírio a plateia de dançarinos e técnicos que testemunhavam os ensaios. Um belo momento!
Por falar na equipe, o filme também oferece um panoram do que significou para todos aqueles profissionais a possibilidade de dividir o palco com Michael Jackson. É a "família" do artista, como ele mesmo exalta numa das cenas de reunião com a equipe. Uma família que parecia unida em torno de um mesmo e grandioso objetivo.
This Is It - a turnê - seria um sucesso? É bem provável que sim! Os ingressos para as 50 apresentações em Londres estavam esgotados e o requinte da produção estava à altura de tudo o que Michael Jackson representa para a história do pop mundial. A força da produção e do artista em cena novamente poderiam, inclusive, devolver a Michael o lugar de destaque na música que lhe foi tirado pelos escândalos e pelas bizarrices que, infelizmente, tomaram mais espaço em sua vida que a arte. Infelizmente, o Rei do Pop não viveu para reassumir seu trono. Mas deixou aos súditos um belo e afetuoso presente: This Is It deixa claras as razões que levaram o menino nascido em Gary a se tornar o artista mais famoso, mais talentoso e mais influente da música pop em todos os tempos: dentro do que se propunha a fazer, Michal Jackson sempre foi genial...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ainda a biografia de Michael Jackson...

Quem acompanha o B@belturbo sabe que comecei a ler a história do Rei do Pop assim que a morte dele surpreendeu o mundo, no último mês de junho. Li a história incrível devagar, assumo, mas sem peso na consciência pela lerdeza: são mais de 600 páginas - e isso porque a edição que tenho relata os fatos até 2004.
A leitura oferece um bom panorama da vida, da obra, dos escândalos, da genialidade e de todo o sofrimento de Michael Jackson. Tudo superlativo. Tudo incrível. No sentido de realmente não se poder crer! Um garoto negro que canta com sentimentos de um adulto experimentado no amor. Um jovem que desponta para o sucesso, deixa os irmãos para trás e se torna o maior popstar de todos os tempos. Cresce. Aparece. Enriquece. Embranquece. Choca. Acusado de molestar crianças, segue aparecendo, em público, em situações pouco convenientes para um suspeito de tais atos. Tem filhos dos quais se duvida que seja, de fato, pai. Tem mulheres das quais se duvida que, de fato, tenha sido homem. Tem dúvidas. E alimenta todas as dúvidas do público de todo um planeta. Que história ímpar esse cara teve!
Pra mim, o livro só erra - e erra feio - na parte final. Diante das duras acusações sofridas por Jackson no início da década, J. Randy Taraborrelli se arvora a emitir opiniões, a aconselhar e, em alguns momentos, a julgar o biografado. E esses, pra mim, não são atrativos admiráveis numa biografia. Mas quem poderia esperar um livro convencional quando o assunto é a vida de Michael Jackson, não é?
Recomendo. Aos fãs e a todos que desejarem conhecer (muit0) mais sobre a sensacional história do Rei do Pop.
E que venha This is It, o filme...

domingo, 20 de setembro de 2009

Um orkut para paparazzi?

A novidade chegou até mim pelo amigo Gabriel Reis, o paparazzo mais famoso do país. Gabriel toca o projeto com Roberto Moscatelli, criador de sites e jogos de internet e pc. O Upapz - abreviatura de You Paparazzo (você paparazzo) - segue a mesma linha da rede social mais famosa no Brasil, o orkut. Mas a novidade é a ideia do compartilhamento de fotos...de celebridades! Com o avanço das tecnologias, todos podem se tornar paparazzi e, no Upapz, dividir os flagras com o mundo.
Pra quem se animar, o link está aqui.
Gabriel, boa sorte em mais essa empreitada, camarada!

Sobre as belezas do Ceará. E do povo cearense...


Dois dias inteiros no Ceará e, mesmo em meio a tanto trabalho, já sinto uma saudável desacelerada. Aqui o ritmo é outro e a beleza da natureza e o humor do povo cearense se encarregam de mandar o estresse da vida cotidiana pra bem longe...
Beleza de lugares como as prais de Beberibe, no litoral oeste da capital. Lá é possível passear pelo labirinto de falésias e ver de perto a areia de diferentes tons e cores que os artistas usam pra produzir os desenhos que enchem aquelas tradiconais garrafinhas com imagens típicas da realidade local.
Humor de gente como Cleylson, guia turístico que nos acompanhou durante o passeio pelas falésias. Com ensino médio completo e formado em curso do Sebrae, Cleiylson disse, entre outras pérolas, que os cearenses têm muitos filhos "porque, aqui, as camisinhas são feitas de...renda!".
Por outro lado, esse ritmo no stress também gera situações, digamos, embaraçosas. Pedi para ser acordado cedo, na manhã de ontem e...nada! Hoje, também no hotel, liguei para o room service e pedi meu jantar. A atendente, muito simpática, registrou o pedido e prometeu a entrega em 25 minutos. Uma hora e quinze depois, liguei para entender a razão do atraso. E ela se justificou:
- O senhor não disse o nome do quarto...
- Mas você não me perguntou! Achei que o sistema indicasse de onde eu estava ligando! - argumentei, rindo da situação.
- Diz não senhor... - justificou-se a moça.
Menos de dez minutos depois, o prato veio. Muito quente: foi requentado com requinte!
Mas o que mais tem me cativado é o brilho nos olhos das crianças daqui. Muitas eu conheci na escola em que gravamos ontem. Um, Michael, aproximou-se de mim pra saber "como era voar de avião". Mal sabe que o sono que sinto dentro das aeronaves me impede de dar uma explicação mais detalhada. Loiro e de olhos verdes, o Michael se revelou fã do xará, Jackson. E ficou do meu lado durante boa parte da gravação. Aquele tipo de criança que a gente olha e dá vontade de ter uma igual...
Mas se eu fosse ter um loirinho como Michael, teria que ter outro, moreno, como Jean. Ele tem 12 anos, olhos pretinhos e brilhosos. Não tem muito mais que metro e meio. Nunca repetiu e já está na sétima série. Jean vende cocada na praia para ajudar a família de sete irmãos. Sonha ser jogador de futebol e, ao ouvir meu sotaque carioca, pergunta pra qual time torço. E a gente se descobre arqui-rivais: eu, flamenguista. Ele, vascaíno. Compro e provo a deliciosa cocada e, quando vejo Jean dar as costas e partir, desejo, em silêncio, que Deus guie e proteja os passos daquele garoto tão esperto e educado. E que ele tenha a oportunidade de conhecer pessoas e lugares tão incríveis como eu tenho tido...

Faustão faz "merchan" de "Humor Vermelho"...

Se o livro já estava indo muito bem, agora deve ir melhor ainda. No Domingão de hoje, Fausto Silva indicou o livro, citou alguns autores e disse", bem ao seu estilo, que o time "só tem feras". Vi a cena no meio de um cochilo, aqui no hotel, e acabei deduzindo que estava alucinado.
A surpresa foi, horas depois, ligar pra casa e ouvir de minha mãe que a indicação do apresentador global já tinha gerado várias ligações para minha casa, de amigos e familiares orgulhosos com o sucesso da publicação.
E quer saber? Fiquei também...!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Humor Vermelho na Bienal...

Turma, o livro vai ter outro lançamento na Bienal do Livro, no Riocentro. Vai rolar no próximo domingo, a partir das 17h. Os detalhes estão aí no convite. Se der, apareça! Estarei por lá - até porque não perco a Bienal por nada!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sobre a biografia de Michael Jackson...

Já contei aqui que estou lendo a biografia do Michael Jackson, lembram? A leitura anda mais lenta do que eu gostaria, mas...é o que tem! Enfim, tô na parte em que o cara começa a estourar, vendendo discos como água e partindo pra carreira solo. O autor dá detalhes de vários momentos memoráveis da carreira do Rei do Pop - e, claro, dos bastidores deles. Muita coisa tá registrada em vídeo e, como hoje quando se fala em vídeo, se fala em YouTube, muita coisa tá online...
Fui (re)ver esses momentos incríveis há pouco e bateu uma tristeza danada. Que artista, que dançarino, que história! Que incrível esse cara soube ser - em todos os bons e maus sentidos que a palavra pode ter. E que pena que tenha partido tão repentinamente, sem que o mundo visse seu retorno aos palcos como mais uma de suas (incríveis e memoráveis) façanhas. Lamento verdadeiramente por isso. E por todas as tristezas que esse cara fantástico precisou viver...