quinta-feira, 17 de julho de 2008

Post-perfumaria...

Conheço pessoas que usam sempre o mesmo perfume. Em alguma época da vida, elegeram uma fragrância predileta e são felizes na companhia do mesmo cheirinho de sempre.
Comigo a história é outra. Fidelidade e identidade são conceitos que não associo aos perfumes que compro e uso. Gosto de mudar, gosto da novidade e gosto de testar cheiros novos em mim. E, de surpreender quem sente, que eu não sou bobo nem nada!
Claro que tenho os meus clássicos, os que sei que sempre caem bem; aqueles pelos quais acabo optando quando a oferta de lançamentos é muito diversificada. Mas, em geral, sempre busco optar meu leque de escolhas...
Hoje, fui comprar perfumes. Procuro ser o mais objetivo, porque se sentir mais de três cheiros diferentes, já saio embaralhando tudo, fico tonto e perco a paciência. Cheguei perto da vitrine e uma embalagem chamou minha atenção. É um perfume que já tinha usado, agora em edição limitada. Provei. E imediatamente entrou para a minha galeria particular de fragrâncias clássicas.
O problema é que o cheirinho passa por um processo semelhante ao dos bons vinhos: precisa envelhecer em tonéis de carvalho francês. E a próxima safra (ops...edição) está prevista para 2012...
Saí da loja satisfeito com a compra. E feliz por não ser um daqueles consumidores tão fiéis a marcas, rótulos e fragrâncias. Do contrário, ficaria quatro anos sem perfume...

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