sexta-feira, 18 de julho de 2008

Mais uma da Dona Verônica...

Sobre um surpreendente - e cômico - encontro numa loja de produtos de couro na Serra Gaúcha...


Escrevi aqui outro dia sobre a simpática velhinha que conheci numa loja de produtos de couro, lá em Picada Café / RS. Como a temática do post era outra, deixei para hoje uma história curiosíssima que ela protagonizou. Vamos lá!
Assim que chegamos a Porto Alegre, fomos recepcionados no Aeroporto Salgado Filho por Sérgio, o motorista da van fretada para nos transportar durante a estadia no Rio Grande. Sérgio é um cara muito gente boa, tranqüilo, bem humorado e...a cara do Padre Marcelo Rossi. Todos nós identificamos a semelhança imediatamente e, desde aquele instante, Sérgio passou a ser chamado de Padre Marcelo. Ou, simplesmente, Padre.
O rosto e a voz dele são tão parecidos com a do sacerdote animadão da Igreja que, certas manhãs, tinha a impressão de que a qualquer momento ele iria nos mandar erguer as mãos e dar glória a Deus!
Felizmente isso nunca aconteceu e nossa equipe não precisou fazer a tal da aeróbica do Senhor...
A viagem seguia. Era Padre pra lá, Padre pra cá...até que chegamos à loja de produtos de couro de dona Verônica. Entramos todos e começamos a olhar as mercadorias. Tudo muito lindo, tudo um pouco salgado demais pra quem saiu do Rio achando que poderia encontrar preços mais convidativos por lá. Num determinado momento, eu e o cinegrafista fomos surpreendidos pela voz de dona Verônica, num tom emocionado:
- Eu não estou acreditando nisso!
Olhamos e lá estava a velhinha, com uma das mãos sobre o coração e a outra estendida para nosso motorista. Eu e o cinegrafista Marcius Clapp demoramos a entender, mas foi a própria anfitriã que, já apertando a mão do nosso condutor, deixou clara a situação:
- Padre Marcelo Rossi, que prazer encontrar o senhor...
Começamos a rir - só eu e Clapp, as únicas testemunhas do emocionante encontro - quando Sérgio, nosso motorista, respondeu, caprichando na voz de sacerdote:
- Muito prazer, tudo bem com a senhora?
Com pena da velhinha, que realmente estava emocionada, revelei a verdadeira identidade do sósia de Marcelo Rossi. E dona Verônica, bem humorada como ela só, riu muito da confusão.

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