sexta-feira, 23 de maio de 2008

Um filme de amor com a estrela de "Kill Bill"...

"Terapia do Amor é uma boa comédia romântica estrelada por Uma Thurman


Sem planos para a noite de sexta, resolvi explorar o line up da tv por assinatura. E, apaixonado que sou por Uma Thurman, fiquei ligado no Telecine Light para acompanhar as aventuras de minha musa em "Terapia do Amor". De lambuja, o filme ainda me ofereceu mais uma deliciosa interpretação da sempre genial Meryl Streep.
Na história, Thurman é uma mulher recém-separada e acaba se envolvendo com um homem 14 anos mais novo, vivido por Bryan Greenberg. O que ela não sabe é que o jovem é filho de Maryl Streep, sua analista. Como se não bastasse o conflito na relação paciente-analista, ainda pesa o fato de a personagem de Uma Thurman não ser judia como a família do jovem pretendente.
A história é leve e envolvente. Tem um roteiro muito bem sacado e algumas tiradas impagáveis, como na cena em que o garotão conta como a avó judia recebeu o fato de, no passado, ele ter namorado uma menina negra.
Outro destaque é a trilha sonora! Dá vontade de sair correndo pra procurar uma loja e comprar, impressionante!
Quem assistir ainda vai se deparar com alguns "toques" sobre como a vida nos prepara (?!?!) para o amor. Bem bacana mesmo!
Sim, eu recomendo!

Um comentário:

  1. Olá Murilo! Tudo bem?

    Creio que, na verdade, o cartão de visitas de Terapia do amor é ter no elenco Merryl Streep e Uma Thurman.

    Adorei o filme porque sua primeira parte da história é construída na forma de um quebra-cabeça - de poucas peças, é verdade, mas ainda assim divertido de se montar.

    Creio que, tirada a premissa por você apresentada, este filme não fogem muito do trivial e apresentam os vícios de sempre, como os amigos gays dela e o melhor amigo dele, um descerebrado que visimelmente não é o tipo de pessoa para quem se pediria conselhos de âmbito amoroso. Estes personagens secundários não acrescentam nada à trama e acabam deixando o filme um pouco mais longo do que deveria.

    Mas nem tudo está perdido. Quando consegue fugir dos clichês do gênero, Terapia do amor escapa também de ser apenas mais uma comédia romântica. A forma como trata a diferença de idades, de interesses (Rafi adoraria ter um filho, mas o que isso significa para um "moleque" que mora com seus avós e não sabe o que quer da vida?) e culturais (ele não conhecia o jazzista John Coltrane até conhecê-la) lembra um pouco o Eduardo e a Mônica, os personagens daquela música da Legião Urbana.

    E, afinal, "quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe razão?"

    Abraços!

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