quinta-feira, 8 de maio de 2008

Ainda sobre a sede de justiça...

Ver estampadas em sites e jornais as fotos da madrasta de Isabella se derramando em lágrimas em muitos desperta um prazer; a certeza do sofrimento de alguém que, segundo a polícia, foi capaz de algo tão covarde e violento contra a garotinha. Vê-la sofrer, acuada por flashes e por populares que transformam em gritos o horror com o crime, dá aos que já têm em mente a condenação o prazer de que a madrasta já começa a pagar pelos atos que o inquérito aponta que ela tenha cometeu.
É esse prazer que se ouve nas rodinhas de bares e nas bancas de jornais, nessa manhã de outono em que Anna Carolina Jatobá acordou numa cela, depois de dormir sobre um pedaço de papelão...
Os mais ponderados, e eu me incluo nesse time, olham para o choro da madrasta com um certo desconforto. Em mente, mais dúvidas que certezas. E perguntas que parecem não ter resposta: será? E o que pode ter levado alguém a cometer tamanha atrocidade?

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