domingo, 19 de novembro de 2006

Novidade...pra mim!

Moska: num show quentíssimo, visual moicano arrancou risadas da platéia.
É bacana demais quando a gente percebe a evolução de um artista. E no sábado, na Lagoa, eu pude - claro, com aquele atraso de sempre, notar que o hoje apenas Moska - antes, também Paulinho - deu um salto de qualidade em sua carreira.
Foi no Mistura Fina, uma casa bacaninha que eu ainda não conhecia. Show para poucos - e fiéis - admiradores do show do cara. E que show! Vendo - e ouvindo - o Moska, a gente tem a impressão de que todas as músicas dele são hits. Mesmo quando a nunca se ouviu aquela canção e quando, depois de executá-la, ele revela se tratar de uma inédita pela qual "está apaixonado".
O cara fala de amor sem soar piegas. Ora revela ser a "mulher que escreve um poema no banco de trás", de "O jardim do silêncio"; ora demonstra a mágoa do cara que diz não ter levado o ouro "tão fundamental pra vida de rainha", em "Último Adeus". Sem falar na beleza de "Lágrimas de Diamantes", de "A idade do Céu", composta por Jorge Drexler e vertida para o Português por Moska; e na força de hits como "Móbile" e "Último Dia", que encerrou a apresentação.
Sem contar que ele tem carisma, sabe brincar - e demonstrar estar se divertindo bastante - sobre o palco. Cria um canal com a platéia, porque música boa não precisa ser sisuda. Pode ser leve, gostosa.
Como foi o show "Tudo novo de novo". E como é o Cd homônimo, que comprei na saída do show. E que, agora, recomendo a todos...

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