domingo, 13 de setembro de 2009

Uma dedicatória em forma de gafe...

Escritor de primeira viagem faz lambança na hora de escrever dedicatória em tarde de autógrafos na Bienal...

Se eu fosse o Cid Moreira, abriria esse post com um indefectível "desculpem a nossa falha". Mas, como não tô com a cabeleira branquinha e ainda não gravei nenhum CD com a narração da Bíblia, farei diferente. Então, vamos aos fatos...
Na tarde de hoje, parti pro Riocentro. Fui conferir a Bienal, evento que não perco por nada. E fiquei feliz de ver tanta gente interessada por livros num domingo de sol, no qual as praias pareceriam naturalmente mais convidativas.
Bati perna, encontrei amigos, comprei alguns livros e fui ao estande da editora pra encontrar a turma do Humor Vermelho. Não estavam todos por lá, mas encontrei uma moçada muito bacana. Colegas com os quais tive o prazer de compartilhar a alegria de ingressar no mundo dos livros. E, entre muitas risadas e centenas de figurinhas trocadas, lá fomos nós autografar mais uns livros...
Foram exatos noventa minutos nessa função. Não contei quantos livros autografei, mas posso dizer que foram muitos. Em quantidade suficiente para me confundir, fazendo assinar o livro de um leitor com o nome de...outro! Explico: Raphael se aproximou de mim com seu livro em punho, pedindo uma dedicatória. Fez questão de dizer, inclusive, que seu nome se escreve com ph, que nem o futuro daquele comercial de um cursinho pré-vestibular...
Enfim, a minha missão era óbvia: escrever uma dedicatória simpática pro Raphael. O problema é que, bem do meu lado, um pequeno leitor, de nome Thomás, pedia uma dedicatória a outro autor. Confuso, comecei meu texto para Raphael assim:

"Thoma..."

Raphael, ligado na missão, apontou o erro e me lembrou de seu nome. Fiquei com uma cara de paspalhão por alguns milésimos de segundo até que, rapidamente, encontrei a saída pra situação embaraçosa. Sobre a palavra escrita, coloquei o nome correto do leitor. E, na linha inferior, continuei:

"Thomara que você goste..."

Assim mesmo, com th. Mas pelo menos posso dizer que minha noção de ortografia não foi se atualizando ao longo de tantas reformas ortográficas, né? Melhor que assumir que ia errar o nome do rapaz...

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