terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sobre a psicometeorologia cearense...

Nesses quatro dias em Fortaleza, o clima tem se demonstrado muito estável. E parece seguir sempre um mesmo roteiro: o céu amanhece coberto de (muitas) nuvens e, com o passar das horas, o azul mais bonito que há preenche todo o espaço. É o cenário perfeito para o sol brilhar forte durante todo o tempo. Brilhar forte e quente. Muito quente.
Também não são raros os momentos em que, em meio ao calorão, pode-se sentir pingos d'água caindo. Nessas ocasiões não é raro que se levante a possibilidade de uma eventiual chuva. Mas os cearenses sempre - sempre mesmo! - atestam o contrário. Acostumados aos tempos secos, parecem ser os maiores entendedores de chuva do mundo!
Hoje, quando esse roteiro se repetiu, disse o tradicional:
- Ih, acho que vai chover...
Ao que seu Paulo, o motorista da van que nos conduz, respondeu:
- Vai é nada! Hoje não chove é nada!
- Como o senhor pode ter tanta certeza, hein?
E ele se explicou placidamente:
- Porque a chuva, aqui no Ceará, é psicológica: você acha que vai chover, mas chove é nada!
Será que essa o Freud explica? Ou terei que apelar ao Inpe mesmo?

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