segunda-feira, 29 de março de 2010

Da série: "a pergunta que não quer calar..." 84

Sou cliente do mesmo banco há 12 anos. Recentemente, ele foi adquirido por um grupo internacional. E, posteriormente, esse grupo internacional que o havia adquirido foi anexado por um mega-grupo internacional. Ou seja: a instituição financeira que escolhi para confiar meus níqueis é praticamente um corrimão de escada de desembarque de avião vindo de um voo internacional: qualquer gringo que chega, passa a mão!
Já imaginaram como é louco saber que suas economias mudam de mãos assim, da noite pro dia? A gente pode não perceber ou evitar se preocupar com o assunto, mas que é esquisito, é! E se não bastasse esse sentimento de cornitude - já que os correntistas, nessas operações, são sempre os últimos a saber - fiquei meio intrigado com a atual situação do banco. A empresa, que foi uma das pioneiras a se valer do discurso da sustentabilidade, usando materiais impressos em papel reciclado, passou a me mandar incontáveis cartas! Toda semana!
É carta pra dizer que o banco vai mudar de nome, é carta pra dizer que o telebanco agora é mais seguro, é carta pra dizer que eu vou notar que as agências ficarão com novo layout...é carta pra tudo! E, cá entre nós, meu Deus, se eu vou notar que a cor das paredes da agência vai mudar, por que diabos me avisar por carta???
Tudo bem que o papel continua sendo reciclado, mas...não é pra sair desperdiçando assim, certo?
É ou não é pra achar que meu banco saiu da real???

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