sábado, 14 de março de 2009

Sim, estamos vulneráveis...

Navegando por aí, lendo um pouco sobre política, cheguei ao excelente blog de Lucia Hippolito. Além do post sobre as tensões internas que marcam esse momento pré-eleitoral no PSDB, li o texto em que Lucia narra o dia em que foi vítima do já famoso golpe da ligação dos sequestradores.
Pra quem - incrivelmente - ainda não conhece, nesse golpe os bandidos telefonam para a casa de alguém e, simulando a voz chorosa da vítima, extorquem o familiar desavisado ameaçando matar o suposto refém. Só que não há refém, porque não há sequestro.
Esse golpe é covarde até a última gota! Sei de pessoas que já passaram maus bocados diante de uma ligação desse tipo, inclusive na minha família. Em casa, a orientação é manter a tranquilidade e nunca acreditar num telefonema dessa natureza. E, assim que possível, ligar pro celular e confirmar que tudo não passou de um golpe.
No caso da Lucia, chegou a ser patético: ela não tem filhos, mas deu corda para ouvir até onde ia a canalhice dos bandidos. Ainda sim, conta a jornalista, depois da ligação, o sentimento não era dos mais agradáveis. Ela cita uma desconfortável sensação de vulnerabilidade.
Entendo perfeitamente. É essa sensação que nos persegue atualmente, onde quer que a gente vá. A sensação de que a qualquer instante alguma coisa vai acontecer e, pior, de que estamos completamente desprotegidos para enfrentá-la. Antes, esse sentimento nos perseguia fundamentalmente quando era preciso sair de casa. Mas, de uns tempos pra cá, nem trancafiados nós conseguimos um pouco de sossego e proteção.
Proteção? Só a divina mesmo...

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