sábado, 2 de setembro de 2006

Sin tu mirada...

O que mais lhe chamou a atenção na foto foi o brilho do seu olhar. Era um brilho de crença, de quem acredita que as coisas podem dar certo. Agora, os mesmos olhos passeavam por aquelas fotos, lembranças de um passado tão recente, tão saudoso, tão feliz...só que agora já não eram mais olhos de crença; eram nostálgicos.
Olhos que sentiam falta do som de cada risada, de cada beijo, de cada vez que tinham olhado aqueles outros olhos depois de uma noite de amor.
E, fechando o álbum, pensou nesse tal amor: "eterno enquanto dura"; "imortal, posto que é chama".
Para ele, apenas um amor que nem sempre faz com que as pessoas fiquem juntas...

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