domingo, 24 de setembro de 2006

Perguntas, lágrimas e pipoca no fim de caso...

Quem foi que disse que você poderia definir o rumo das coisas, escolher a hora certa de se aproximar e se afastar; escolher quando, como e onde a gente deveria se encontrar? Quem foi que disse que sempre seria possível e que bastaria você querer para ser possível?
Quem foi que disse que dá pra controlar os sentimentos, pra estabelecer regras e protocolos que definam as coisas do coração? Quem foi que disse que é possível resistir a esse teu olhar cheio de romance, mesmo quando você não quer romance? Quem foi que disse?
Quem foi que disse, meu Deus, que essa história não merecia uma chance de ser algo mais? Quem foi que disse que não poderíamos experimentar, juntos, a felicidade? E que todos os momentos bons, intensos, quentes e felizes que vivemos estariam condenados a ser, para sempre, apenas momentos; lembranças boas de algo que alguém quis diminuir?
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A mocinha do filme chorava, sofrendo com o silêncio do rapaz que não conseguia dizer nada que lhe pudesse aplacar a ira.
Mão na bacia de pipoca, achou graça de todas aquelas perguntas; condenadas para todo o sempre à ausência de respostas. Afinal, ninguém diz nada, ninguém determina nada. Onde há sentimentos, há variáveis, há dúvidas, há incertezas. E há - como sempre houve - sorrisos e lágrimas. Nos filmes de amor e na vida...

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