quarta-feira, 5 de abril de 2006

Pelas frestas...

Luz entrando pelas frestas da persiana, olhou para aquele belo corpo na cama. Lençóis bagunçados, atmosfera de prazer espalhada pelo apartamento inteiro. Sorriu. Nada importava mais: se duraria, se aconteceria novamente, se seria tão bom e intenso quanto daquela vez. Não queria respostas, não fazia perguntas. Apenas apreciou a beleza do corpo que descansava. Sorrateiramente, deitou-se de novo e, num abraço, uniram-se mais uma vez.
Luz entrando por entre as pálpebras entreabertas, deixou-se abraçar. O calor que envolvia seu corpo fez seu coração disparar. Queria muito que tudo aquilo durasse, que acontecesse muitas outras vezes, e que sempre fosse tão intenso e bom como fora durante toda aquela noite. Um festival de indagações inundava sua mente, numa enxurrada que só foi interrompida por uma força maior - a daquele abraço gostoso; abraço de corpo todo. Um beijo na nuca e um "bom dia" bastaram para que o dilúvio de dúvidas se dissipasse. Abriu os olhos e viu, naquele quarto timidamente invadido pela claridade da manhã de domingo que, sem dúvida, seu sol estava mais perto do que poderia supor...

2 comentários:

  1. Boa tarde. O texto é de sua autoria? Realmente é muito bonito, dá para se imaginar na cena de verdade... Parece produção de alguém apaixonado.

    Parabéns!

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  2. Seja bem-vindo, rapaz!
    É, o texto é meu sim. Tô sempre apaixonado pelas coisas boas da vida! É um bom modo de encarar as coisas, né?
    Um abraço e volte sempre!

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