quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Tempo apressado...

Hoje, logo ao acordar, pensei nessa pressa que o tempo tem. Porque acho que não há no mundo quem conteste o fato de o tempo ser um sujeito muito apressadinho. Por isso dizemos que ele não anda, voa. E que ele sempre passa, nunca para...
E passa muito rápido!
Hoje, logo ao acordar, pensei em tudo isso. O motivo? Há exatos 15 anos a minha turma do ginásio se formava. Sim, naquela época se dizia ginásio. E, sim, foi um dos momentos mais marcantes de toda a minha trajetória escolar. Primeiro, obviamente, pela alegria de concluirmos aquela etapa. Segundo, porque era uma despedida entre amigos que jamais voltariam a conviver e a ser próximos como naquele tempo - coisa que só imaginávamos, e que o passar dos anos confirmou - e, terceiro, porque batalhamos cada centavo para que a festa rolasse do jeito que gostaríamos que ela fosse.
Um jeito simples, mas que foi o nosso jeito!
Hoje, logo ao acordar, ouvi o barulho do tempo passando. Me olhei no espelho e vi um cara muito diferente do garoto de 14 anos que ainda engatinhava pela estrada da vida. O espelho me mostrou um cara já marcado pelo tempo e pela quilometragem rodada na tal estrada. Mas fiquei feliz ao ver que, mesmo com os efeitos dessa erosão cotidiana que nos afeta a todos, conservei traços daquele moleque. E um deles é esse: não ter vergonha de dizer e de me emocionar com o que sinto.

E lá se vão 15 anos. Parece que foi ontem...

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