Craques do humor tornam imbatível o time do CQC...

Rafael Cortez: elogios às presidentes da Argentina e do Chile e perguntas ácidas para os demais chefes de Estado presentes em encontro realizado em Lima, no Peru

Já está virando lugar-comum por aqui, mas não dá pra não comentar o "CQC" da noite de hoje. Simplesmente impagável a matéria de Rafael Cortez na 5ª Cúpula da América Latina, Caribe e União Européia. Rafael teve o trabalho de viajar até Lima para gravar a reportagem, mas foi recompensado com entrevistas exclusivas - e engraçadíssimas - dos principais líderes da região. Todos foram alvo do humor inteligente e rápido de Cortez, de Lula a Hugo Chávez, passando por Cristina Kirchner - a mais íntima da atração, surgida na sua Argentina - e Michelle Bachelet, do Chile. Chamadas de "boníssimas" - algo como "gostosa" - as presidentes sorriram e deram um show de diplomacia.

Rafael Cortez protagonizou alguns dos mais engraçados momentos da atração da Band. Além da matéria com os principais nomes da cúpula, teve a sorte de encontrar Paulo Maluf na inauguração da mais nova ponte da cidade de São Paulo. E entrevista com Paulo Maluf, convenhamos, até quando é séria parece cômica...

Enfim, se antes pairavam dúvidas sobre as semelhanças entre o "CQC" e o "Pânico", creio que elas já se desfizeram. Enquanto a moçada capitaneada por Emílio Surita vive demonstrando um humor irregular e cheio de exageros, a turma comandada por Marcelo Tas é, hoje, algo como um "Dream Team" do jornalismo de humor da televisão brasileira.

Chávez: a mala da vez...

Presidente venezuelano se acha o dono da verdade. Não passa de um desagradável...

Não tenho a menor simpatia pelo presidente da Venezuela. Pra mim, Chávez não passa de um ditador, daquele tipo "desmancha-rodinha", sempre capaz de um comentário ofensivo e desagradável. Foi assim quando, na semana que passou, debochou da nova reserva petrolífera descoberta pela Petrobrás, e chamou o presidente Lula de "magnata do petróleo". E foi assim também na reunião da Cúpula Ibero-Americana, na qual Chávez interrompeu líderes espanhóis para disparar críticas ao ex-premiê espanhol José María Aznar.

Só que o rei espanhol, Juan Carlos 1º, não gostou dos modos do venezuelano e, igualmente ríspido, ergueu o dedo, a voz, e disparou: "Por que você não se cala?".

Majestade, é a mesma pergunta que milhões de pessoas - inclusive na Venezuela - estão se fazendo. Eu, sinceramente, tenho saudade do tempo em que pensar em Chávez era apenas rir daquele seriado inocente que o SBT reprisa à exaustão...