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sábado, 4 de outubro de 2008

O público diz sim a Isabella Taviani...

Apontada por alguns como uma clone de Ana Carolina, Isabella Taviani lota o Canecão e mostra que já tem, sim, uma personalidade própria no palco...

Muitos casais na platéia - só de moças ou mistos - denunciavam: a noite seria mesmo dos românticos. De início, achei que a atmosfera era bem diferente da dos shows de Ana Carolina - assisti um e fiquei impressionado com o furor das fãs da cantora. Mas quando Isabella Taviani subiu no palco cantando Mon Amor, Meu Bem Ma Femme, todas as minhas dúvidas se dirimiram: é mesmo uma cantora em lua-de-mel com o público feminino.
Participativo, o público correspondeu ao chamado da artista e fez do Canecão u só coro na primeira apresentação de encerramento da turnê Diga Sim. Em Diga sim pra mim, moças e rapazes enchiam ambiente com gritos de sim, felizes pela união com a artista. O coro, empolgado, também se empenhou com hits como Digitais, Quero mais é te perder, Sinal de Adeus, Último Grão e Ternura - essa, num belo momento de emoção da artista, que exibiu um canto mais contido e, não por acaso, mais bonito. Igualmente bonita foi a interpretação de Foto Polaroid, o primeiro grande sucesso de Isabella, formatada para voz e violão. E, claro, o fiel coro que acompanha a artista.
Houve também os duetos com Zélia Duncan - pra mim, mais válidos como uma prova de amizade e anúncio de parcerias futuras do que como uma grande atração do show.
Também não gostei muito dos momentos em que Taviani se arrisca por um repertório mais pop rock. Acho que o estilo não combina com a artista e, em alguns momentos, a emissão dificulta a compreensão do que está sendo cantado. Mais vale pelo esforço de se mostrar versátil. E um belo exemplo é a execução de La luna, de forte pegada flamenca, interpretada com belo gestual e, sobretudo, com um tremendo vigor vocal.
Terminei de ver a apresentação com uma certeza: se Isabella Taviani tem um timbre e um público parecidos com o de Ana Carolina, as semelhanças terminam por aí. No palco, Taviani sabe se expressar melhor, com mais carisma que a colega mineira. Tem, sim, uma identidade própria, que eu arriscaria definir como mais leve, mais radiante que a de Ana Carolina. Fiquei surpreso com o que vi...
Só não gostei muito do segundo figurino que a artista usa no show. Como bem definiu minha prima, ela fica parecendo o Pequeno Príncipe. Mas, tal qual o personagem, Tavini também é responsável por tudo aquilo que cativa...

domingo, 13 de abril de 2008

Privacidade pra quê?

Algumas celebridades parecem sofrer de verborragia crônica. Requisitadas pela mídia o tempo todo, volta e meia disparam torpedos que em nada ajudam a manter a privacidade. Depois, é exatamente de falta dela que muitas se queixam.
Hoje, na coluna de Mônica Bergamo na Folha, Ana Carolina abriu o coração e disse estar procurando um homem para namorar. Falou mais: que eles são menos complicados que elas. Resultado? Virou destacão na capa do jornal por ter dito algo pessoal e que está longe de qualquer relação com a sua carreira. Essa sim, pública...
Não tenho e abomino qualquer tipo de preconceito em relação à sexualidade da Ana; ou em relação à vida sexual de quem quer que seja. Ninguém tem nada a ver com isso! E é exatamente por ninguém ter nada a ver com isso que me espanta abrir o jornal e encontrar declarações gratuitas, de alguém que, na mesma entrevista, diz querer ser reconhecida por sua música. Difícil, Ana. Disparando petardos midiáticos como esse, certamente sua cama vai parecer mais interessante e vendável que seus discos...
Que fique claro que eu gosto da cantora. E que ela não é a única a abrir a boca e falar mais que o necessário. Aliás, fica aqui um desafio: que tal você, leitor, comentar dizendo qual a maior bobagem dita por uma celebridade - sobre sua própria vida pessoal - na sua opinião?

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Ana Carolina revisita os quartos...

Novo projeto de Ana Carolina une produção requintada à roteiro instável...

O Multishow acaba de exibir o "Dois Quartos Ao vivo", de Ana Carolina. Produção requintadíssima, iluminação e cenários caprichados, edição ágil e, no palco, uma cantora que pretende se mostrar mais solta.
Pretende...
Dançar em cena não parece ser a praia da Ana Carolina. E isso não é demérito, é apenas a constatação de que cada um deve ficar na sua. Dançando meio sem jeito, Ana paga alguns micos e expõe uma faceta de Sidney Magal no palco. Sendo que o cantor da clássica "Sandra Rosa Madalena" tinha lá algum molejo.
O repertório é bem irregular, calcado no igualmente irregular CD duplo "Dois Quartos", em sua versão de estúdio. Entre as baladas, destacam-se "Ruas de Outono", "Aqui", "Carvão" e "Um edifício no meio do mundo". Mas "Eu que não sei quase nada do mar" - gravada por Maria Bethânia no CD "Pirata" (2006) e "Cabide", originalmente registrada por Martinália, também rendem momentos de qualidade. Assim como o "Milhares de Sambas", cantado por uma Ana mais discreta e menos afetada em cena.
Pra mim, fica a impressão de que Ana Carolina precisa se livrar das amarras de hitmaker e, com isso, conquistar mais liberdade para oferecer um repertório mais plural ao público. E que esteja à altura de sua bela voz - que só não fica tão bela quando ela resolve gritar no palco. E, infelizmente, isso ainda acontece em muitos momentos...

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Ruas de Outono



Acho essa música linda, e prefiro a gravação original, na voz da Ana Carolina, a gravação da Gal, que faz parte da trilha da novela das oito.
As imagens são do novo show da Ana, "Dois Quartos", em cartaz no Canecão...