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domingo, 19 de outubro de 2008

Valeu, Ana Maria!

Assim que soube do trágico desfecho do sequestro lá de Santo André, pela Globo News, escrevi um post. Ontem, Ana Maria, uma querida amiga da TV, escreveu um belo comentário nele. Quem quiser ler, é só clicar aqui.
Ana, concordo contigo! Não vejo nada de amor nessa história e achei abomináveis as colocações de diversos profissionais da (e na) mídia que tentaram naturalizar esse episódio, atribuindo a esse sentimento tão sublime a responsabilidade por um ato tão covarde e torpe.
Pra mim, não vale tudo por amor! E, confesso, também não engulo essa história de amor cego não...
Enfim, acho que a visão da Ana Maria é muito feliz. E deve ser compartilhada com essa turma legal que passa todos os dias por aqui. Tenho por hábito responder a todos lá nos comentários, mas, dada a força desse caso, aproveito pra dividir o texto da Aninha com todos e, com isso, agradecer a todo mundo que comenta por aqui. A graça do blog está exatamente nessa troca, cada vez mais bacana, que a gente tem conseguido fazer...
Bj pra você, Ana Maria!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Tempos de desamor...

Sou um cara que não suporta qualquer forma de violência. Nem violência das palavras, nem a física. Nem a psicológica. Abomino toda e qualquer manifestação de crueldade; seja contra crianças, jovens, adultos, velhos, animais. Não creio que a violência seja, sequer, uma alternativa para a resolução de algum tipo de impasse; de problema.
Quando se fala em violência contra seres indefesos, como as crianças e os animais, fico ainda mais chocado. E choque é mesmo o estado que melhor define a minha reação ao saber de histórias como a da menina recém-nascida, resgatada de um rio poluído em Contagem, Minas Gerais. Jogada pela própria mãe; entregue ao infortúnio por alguém que lhe devia cuidados e amor.
A menina não resistiu e morreu no início da noite de ontem...
Morreu a criança indefesa, ainda frágil demais para suportar tanto desamor.
E o que dizer dessa mãe? Aliás, podemos chamá-la de mãe? Prefiro não palpitar...
Só sei que o mundo está precisando de amor. As pessoas, que tanto dizem buscar o amor, precisam adotá-lo em suas atitudes mais cotidianas, mais rotineiras. Acho que não há político, não há guerra, não há descoberta da ciência que tenha mais capacidade de transformar o nosso planeta que o amor. E não há dúvidas de que as coisas por aqui precisam mesmo mudar, né?