quarta-feira, 20 de maio de 2015

A #DietaDoMuka...

Em sentido horário: desjejum, almoço, lanche da tarde, pré-treino, jantar e ceia: as seis principais refeições do primeiro dia da dieta...
Iniciei uma dieta há 10 dias. Desde então, tenho publicado - sobretudo no Instagram - fotos e pequenos relatos dessa aventura que é reduzir a quantidade de calorias ingeridas diariamente. Diferentemente de todas as dietas que já fiz - algumas bem radicais, como a da proteína e a Dieta Dukan - dessa vez eu busquei ajuda de uma nutricionista. E não escolhi uma nutricionista qualquer, escolhi minha prima, Bia Dutra, alguém que eu amo e em quem confio incondicionalmente.
E lá fomos nós redesenhar minha dieta, estabelecendo regras, cortando os excessos e suprindo carências. E, de cara, percebi que o ingrediente fundamental desse novo plano nutricional é a disciplina.
Disciplina pra comer de três em três horas - coisa que nunca tive o hábito de fazer, mas que é fundamental pra quem quer emagrecer. Ao fazer as refeições em intervalos menores, a gente acaba por consumir porções reduzidas e mantém, assim, o metabolismo sempre alerta. É como se ele fosse o ponteiro da reserva do carro com pouco combustível: como o tanque nunca está cheio, não sossega jamais!
Disciplina pra ir ao supermercado com mais regularidade - coisa que também nunca me agradou - já que boa parte dos alimentos que passaram a fazer parte do meu cotidiano precisam estar frescos. São verduras, legumes e frutas, que trazem sabores e nutrientes fundamentais para o sucesso da dieta.
Disciplina pra preparar as refeições. Todos os dias. Do café-da-manhã ao jantar, passando pelas marmitinhas de lanches que preciso consumir durante a tarde, e, também, antes e nos intervalos dos treinos na academia.
Disciplina pra manter uma vida social, sair com amigos, ir a festas e me manter fiel a um propósito capaz de me dar um resultado muito mais saboroso que um prato de batata-frita com queijo e bacon do Outback - por mais que seja tentador - e é, muito! - dar uma escapulida e meter o pé na jaca. Ou na batata, no caso...
O primeiro dia foi o mais difícil; lembro bem de acabar de almoçar morrendo de fome. Não é exagero: seria capaz de comer mais uns dois pratos daqueles. Resisti! Fiquei mal humorado, irritado, cansado e sem ânimo. A sensação só passou depois do treino na academia, por conta, imagino, das substâncias relacionadas ao prazer que são liberadas no organismo depois de uma atividade física. 
Do segundo dia em diante, os progressos foram imensos. A sensação de fome foi diminuindo continuamente, trazendo a clara noção de que o corpo já estava acostumado ao novo padrão de alimentação. E fui percebendo outros benefícios: o sono melhorou e o mesmo aconteceu com a disposição ao acordar. Passei a comer mais frutas e, não sei se há relação direta, as crises de espirro foram reduzidas ao longo dos últimos dias. A gastrite sumiu. Depois de quarenta dias sem atividade física, recuperei a forma em uma semana e já estou correndo diariamente meus 6 ou 7km. Enfim, sinto o corpo funcionar muito melhor. E a balança já dá os primeiros sinais de que estou mesmo no caminho certo.
E por que escrevi esse texto? Por que posto as fotos da dieta? Por quê? 
Porque obesidade é um problema de saúde em todo o mundo, inclusive no Brasil. Porque os apelos de consumo são, majoritariamente, voltados para uma alimentação junkie, que, embora saborosa, traz consequências graves para o corpo. Porque fazer uma dieta mais saudável pode ser simples e gostoso e, se eu estou conseguindo, muita gente que não se sente estimulada também pode conseguir. E, por fim, porque as redes sociais são utilizadas pra tanta coisa inútil...! Acho bacana usá-las pra dividir inspirações também. E funciona: não é à toa que tenho recebido mensagens tão legais de amigos e seguidores. Se a gente compartilha fotos de festas, de viagens e passeios, por que não compartilhar um ideal de saúde também?
É isso! E #vamoquevamo!!!

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