terça-feira, 8 de janeiro de 2013

RESENHA: De pernas pro ar 2 é diversão garantida!

Comédia estrelada por Ingrid Guimarães atingiu um público de 1,5 milhão de espectadores desde a estreia, em 28 de dezembro de 2012

Eu vi a primeira aventura de Alice, que se torna dona de um sex shop. Lembro de ter dado risada com uma ou outra cena do filme que inagurou a franquia, mas também me lembro de ter saído do cinema com a impressão de que se tratava de uma produção bem irregular. Mesmo Ingrid Guimarães, comediante de talento e carisma já conhecidos do grande público, acabou me parecendo perdida em indas e vindas no primeiro longa, lançado em 2010.
Ontem quando decidi ir ao cinema para conferir a sequência, já sabia de duas informações bem contraditórias: uma diz respeito ao fato de o filme já ter feito mais de um milhão de espectadores em sua primeira semana. A outra, vejam vocês, era um ícone: o bonequinho dorme para De pernas pro ar 2...
Entrei no cinema mais tentado a entender porque mais de um milhão de pessoas já tinham ido ver o filme. E saí convencido de que toda essa gente fez isso porque De pernas pro ar 2 é uma comédia muito divertida! Um blockbuster com cara, cores, piadas e trejeitos brasileiros, que faz rir do início ao fim! Ingrid Guimarães, que me parecera um tanto errante no primeiro filme, está perfeita no papel de uma Alice dividida entre a família e o trabalho - sempre pendendo para o trabalho, afinal, trata-se de uma workaholic! As sequências em que a personagem mistura bebida e tranquilizantes são de chorar de rir, sem falar do momento rehab encarado por essa desvairada mulher do século 21.
Não vou me alongar, porque seria inevitável entregar algumas das surpresas que a comédia reserva ao público. Mas vale ressaltar que Rodrigo Sant'anna surge impagável como garçom brasileiro, num ponto alto da comédia. O cinema veio abaixo quando ele surgiu na tela dizendo que era de...Governador Valadares.
As sequências em Nova Iorque enfeitam o filme, dão glamour à produção e enchem a tela de ritmo. No entanto, há momentos em que os efeitos visuais utilizados na finalização se revelam insuficientes, e é possível perceber que nem tudo foi filmado na Big Apple. Na época da alta definição, acaba parecendo quase amador. Um ponto fraco num filme feito para arrastar legiões aos cinemas...
Saí do cinema leve, relaxado. Cansado de rir. E certo de que a soneca tirada pelo bonequinho de O Globo só pode ter uma justificativa: um baita preconceito com o que tem forte apelo popular. Porque pode-se dizer muita coisa desse filme, menos acusá-lo de não cumprir aquilo a que ele se propõe: divertir!
E se você quer um último argumento pra ir ao cinema ver, guardei o mais forte deles pro fim do post: até a Maria Paula está engraçada!
Recomendo! Aprecie - e ria - sem moderação!

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