Quando eu era criança, olhava para as pessoas de 30 anos como se elas fossem velhíssimas. Eram, na minha cabeça, senhoras e senhores. Uma gente chata, sem graça, que não sabia mais se divertir e que perdia a leveza de encarar a vida com humor.
Hoje, cruzo essa fronteira. Em poucos minutos, romperei a barreira dos 20 e poucos anos e entrarei para o rol dos trintões. E é com muita felicidade que percebo que tenho em mim muito do moleque que tinha tão equivocadas impressões sobre os que ultrapassam as três décadas de vida. Continuo um cara bem humorado, continuo gostando de coisas que fazia na adolescência - como jogar video-game!!! - e continuo disposto a usar o tempo que tenho nessa Terra para fazer coisas que façam bem a mim e aos que amo.
Passou voando, é verdade. E isso assusta. Mas agora eu posso atestar: sou feliz aos 30! Mais experiente, mais maduro, conhecendo mais coisas e, acima de tudo, cada vez mais íntimo de mim mesmo.
E, acima de tudo, pronto para fazer mais e mais molecagens pelos próximos 30 anos. Porque, acreditem, eu tô só começando!!!
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