Os acordes levam pra longe.
Num milésimo de segundo, distância.
Daqui, do agora, ficam o som e a beleza da voz que conduz aquela viagem.
Passeio, caminhada por tudo o que poderia ter sido e que não foi.
Passado, ficou.
Passeio.
Os acordes trazem de volta.
Naquele instante, vontade.
Tudo é supresa: o olhar, o sorriso tímido, o impensado destino que ganha forma.
Passeio, trilha nova que surge sob os pés.
Presente, agora.
Passeio, vôo sobre os desejos de tudo o que pode ser e que tanto se quer que seja.
Os acordes cessam.
Silêncio, tranqüilidade.
Tudo é incerto: o outro segundo, a outra hora, os outros dias.
Passeio, rota desconhecida que não se quer percorrer só.
Futuro, quando?
Passeio, vamos?
Oi, Murilete.
ResponderExcluirComo você sabe, eu não gosto de poesia. Mas essa que você escreveu é bem legal. Bjs
Lindona, dá até medo de achar que isso é poesia, sabia? Escrevo mas não classifico não...acho meio pretensioso demais!rs...
ResponderExcluirBj, e que bom que gostou!