segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sim, todo amor é sagrado...


Beto Guedes estava coberto de razão ao pensar nesse verso. Há algo de santo nesse sentimento que nos transforma, que muda o compasso das batidas do coração, faz nossa respiração degringolar e que pode, de uma hora pra outra, mudar nossa vida.
De mãe, de pai, de irmão, de avô, de avó, de amigo, de casal...
Sim, todo amor é sagrado!
E exatamente por concordar tanto com o verso de "Amor de índio", acho que pecam feio aqueles que jogam fora um amor por conta das mentiras e das demais oscilações de caráter. E não se trata de um pecado de cunho religioso, sequer de uma infração que possa gerar qualquer tipo de punição divina. Não é nisso que creio. A meu ver, esse pecado representa uma espécie de atentado que flagela o próprio autor, esse ser errante que, num ato de fraqueza, joga fora toda uma história, um vida, os sonhos, todas as conquistas e o que havia por conquistar.
Triste é perceber que não são raros os casos em que esses pecadores passam a vida a se lamentar pelo que tinham de precioso e descartaram...

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