quarta-feira, 20 de junho de 2007

Eu, um quase-Otávio...

Quando nasci, eu não era Murilo ainda. Era pequeno, tinha cara de joelho - como dizem que os bebês têm - e minha mãe queria me chamar de Otávio. Sim, eu quase fui um Otávio a mais na face da Terra. O nome foi deixado de lado graças a um pedido de uma tia-avó, que sugeriu que minha mãe me desse o meu nome...
Não me imagino não sendo um Murilo. Mas, fazendo o documentário sobre a minha vó, reencontrei essa tia-avó que escolheu que a família teria seu primeiro Murilo quando eu nasci. Ela me contou a história; disse que "tomou emprestado o nome de um amigo da roça", "gente muito boa". Achei graça do jeitinho dela de me contar aquilo e, hoje, editando o filme, lembrei disso. E fiquei pensando como eu seria se fosse Otávio. Ou melhor...será que Otávio seria eu mesmo?
Do ponto de vista da numerologia, acho que não haveria grandes mudanças: assim como MURILO, OTÁVIO também tem seis letras. Mas a relação de uma pessoa com seu próprio nome é algo muito intenso, muito importante. E, sei lá...tenho sido Murilo há quase 27 anos. Nunca me passou pela cabeça ser algo que não esse que sou. E esse que eu sou é o único que sei ser, e não o vejo atendendo por outro nome que não esse, de seis letras, que começa em M e termina em O.
É...esse post foi mesmo uma grande divagação...

3 comentários:

  1. Caro quase-Otávio,

    acredito sim que o nome tenha alguma influência na vida de alguém.

    Basta pensar duas coisas, você o carrega sempre e muitas pessoas associam um nome de um conhecido ao outro novo conhecido.

    Eu sempre (no passado) fiz essa associação, conhecia uma Mônica e lembrava de outra. Era inevitável.

    Abraços.

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  2. É. Se vc fosse Otávio, talvez seria meio otário. heheheeheheh
    Adorei o post.
    Bjs

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  3. Hehehehehe...não sei se seria otário, mas não me vejo com outro nome mesmo!
    Brigado aos dois pelos comentários, viu?

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